O documentário “Inverno Demográfico” (aqui referenciado) está legendado em português – foi um amigo que, gentilmente, passou-me a informação, aproveitando-me para dizer que o mesmo é espetacular, imperdível, e que, a despeito de ser uma produção americana, o DVD vendido no site é multilingüe, com legendas em português, espanhol, russo e romeno. A versão em inglês pode ser assistida na íntegra no Google Videos.
Um outro amigo, com quem estive rapidamente ontem – o Valter Romeiro, responsável direto pelo “Uma mesa cheia de crianças” aqui publicado há algum tempo – veio perguntar-me sobre o documentário; falei-lhe que não o havia ainda assistido. O assunto muito o interessa, e ele aproveitou-me para fazer uma curiosa pergunta e dar uma resposta, aos olhos do mundo, inusitada. A pergunta: como resolver este problema? A resposta: com aquilo que a Igreja ensina. Mas ele chegou à resposta da Igreja por um outro caminho, que vou tentar refazer aqui. Um caminho que tem muitíssimo valor por ser, digamos, “livre de influência religiosa”.
Ponhamos claramente o problema logo de início: até mesmo falando de um ponto de vista meramente natural, a baixa taxa de natalidade é danosa às sociedades. Se esta estiver abaixo da taxa de reposição (2.1 filhos por mulher), a população diminui ao longo do tempo, e isso é ruim para o Estado. Utilizemos um exemplo simples, apenas para fins ilustrativos: seja uma sociedade qualquer composta de dez cidadãos, cinco homens, cinco mulheres. Todos se casam; se cada um deles tiver apenas um único filho, quando os dez cidadãos originais morrerem, a nossa pequena sociedade vai estar ainda menor, com apenas cinco habitantes. Caso isso se mantenha, a sociedade desaparece, porque os cinco viram dois na terceira geração, os dois viram um na próxima, e este um que restou morre sozinho.
“Ah”, pode argumentar alguém, “mas evidentemente não queremos extinguir a humanidade; após uma redução da população, quando chegarmos a um número de habitantes que considerarmos razoável, aumentamos novamente as taxas de natalidade para mantê-lo”. Este raciocínio tem dois problemas: a mudança de mentalidade necessária para que isso ocorra (é difícil – e vamos voltar a isso daqui a pouco – “convencer” as pessoas a terem filhos depois de as terem ensinado a vida inteira que filhos “não prestam” e devem ser evitados) e um pequeno “detalhe” que as pessoas às vezes esquecem. Voltemos à nossa sociedade de dez habitantes. Na segunda geração ela tem apenas cinco habitantes, mas existe um intervalo de tempo em que ambas as gerações coexistem e, quando isso ocorre, temos somente cinco braços jovens para sustentar as quinze pessoas que formam a cidade. Qualquer pessoa há de convir que não é fácil fazer com que um terço da cidade sustente a cidade inteira; e, embora os números não sejam tão “redondos” num caso real, é fato matemático incontestável – salvo alguma situação atípica de extermínio de idosos – que o número de jovens diminui em relação ao de velhos quando as pessoas têm menos filhos. Eis, em linhas tão simples quanto consigo, a famigerada “crise da previdência”.
O “inverno demográfico” é danoso às sociedades – creio que isso já esteja suficientemente demonstrado. Eis o problema; ele sem de fato existe. Qual a solução? Na Europa, houve governos que tiveram a idéia de uma espécie de “bolsa-criança”: incentivo (financeiro) estatal para as mulheres que tivessem filhos. Idéia materialista, e que não dá resultado – diz o meu amigo economista – porque não é lucrativa. Para que uma mulher cuide de crianças, ela precisa abdicar ao menos de parte de sua vida profissional (já que o “tempo integral” dela vai precisar, evidentemente, ser dividido entre a família e o trabalho); outrossim, há os gastos que as crianças exigem… ora, para uma mulher que foi criada sob a quimera de uma “independência financeira”, sob uma ideologia consumista e materialista, sob o “beneplácito” de uma pseudo-liberdade individualista… acham realmente que ela vai encarar? Para se incentivar as pessoas a terem filhos somente por meios financeiros, a quantia oferecida teria que ser muito atrativa – o que é inviável.
Talvez mais importante do que isso, há o quesito “sobrevivência”. Não havendo casamento indissolúvel – portanto, não havendo estabilidade matrimonial – e estando a mulher permanentemente sob o “risco” de se ver sozinha, abandonada pelo marido, parece lógico que ela precise, de todo jeito, prover o próprio sustento, pois nunca se sabe quando pode dele precisar – e “ter filhos” é universalmente visto como a forma mais contraprodutiva possível de se obter independência financeira, ao menos a curto prazo. O divórcio desestimula, portanto, as famílias a terem filhos. “Ah, nem vem, o divórcio não tem nada a ver com isso, pois desde que o mundo é mundo que canalhas abandonam as esposas” – é verdade. Mas estes sempre foram vistos como canalhas. Com o divórcio institucionalizado, no entanto, eles se transformam em nada menos do que cidadãos de bem no pleno exercício dos seus direitos! Em qualquer lugar, a maior parte das pessoas é sinceramente mais simpática à idéia de usufruir de um seu direito do que de ser um canalha; é, portanto, óbvio que o risco das famílias “se destruírem” hoje é maior.
Para que haja natalidade, é portanto necessário haver estabilidade familiar; se aquela é fundamental para as sociedades, segue-se que esta também o é. Por conseguinte, defender a Família Indissolúvel é fundamental para as sociedades. E, não, ainda não terminamos, porque há um outro “destruidor de lares” que precisa ser desmascarado: a “liberdade” sexual.
Quando se prega a livre sexualidade, está-se – nos termos econômicos com os quais o meu amigo gosta de se expressar – desvalorizando um bem. O “bem” em questão é o prazer sexual; se, antes, para obtê-lo era necessário assumir todas as responsabilidades inerentes à formação de uma família, hoje em dia ele pode ser obtido em qualquer lugar, com qualquer pessoa, sem custos, sem responsabilidades… é um desincentivo à formação de famílias estáveis. Isso pode ser visto de maneira mais clara se olharmos para o problema sob um outro aspecto: a fidelidade é tão mais fácil de ser obtida quanto menos exposta ela estiver às tentações, como é evidente. Ora, no mundo depravado no qual vivemos, em que há uma oferta de sexo que independe completamente da proposta matrimonial, cada um dos cônjuges está submetido à permanente tentação de obter satisfação sexual fácil: o ato conjugal não é mais um bem próprio dos cônjuges, e sim uma coisa qualquer, que qualquer um obtém, em qualquer lugar. Ora, por que aquele homem de quarenta anos precisaria se contentar sexualmente com a sua mulher (que tem a sua mesma idade), quando pode muito bem satisfazer-se com uma jovem que tenha metade da idade dele? A “concorrência” é desleal, pois a esposa (ou o esposo) não tem mais algo de exclusivo para oferecer ao seu cônjuge: o que ela (ou ele) pode dar, outra(0s) o podem igualmente, e de uma maneira até mais atrativa… a tentação é permanente! Há alguma surpresa em constatar que muitos sucumbem? Em uma palavra: a “liberdade” sexual na juventude – que, vale salientar, obviamente não fica circunscrita a esta fase da vida – é evidentemente inimiga da fidelidade conjugal na idade adulta.
Uma vez que a castidade é necessária à fidelidade conjugal, e a fidelidade conjugal é necessária à natalidade, e a natalidade é necessária ao bem das sociedades, terminamos de encadear os argumentos e podemos dizer, ousadamente, que a castidade é necessária ao bem das sociedades; estas precisam, portanto, de castidade, de fidelidade, de natalidade, se quiserem sobreviver e prosperar. É a solução para o problema inicial apontada pelo meu amigo economista, e é – sem nenhuma surpresa para nós – exatamente a solução apontada pela Igreja; só que obtida por meio de um caminho isento de argumentação religiosa. A Igreja está certa, e isso pode ser constatado: para que a humanidade saia do inverno demográfico, é necessário investir na fidelidade no casamento e na castidade antes dele. Que a humanidade enferma possa ouvir a voz da Igreja; e que, sob Seus ensinamentos, possa atingir o bem almejado, e que o faça depressa, para que não sofra tanto, e para que não sejam acumuladas perdas maiores do que as que já temos então. Que Nossa Senhora, Mãe de Deus, interceda por todos nós; e que o Seu Filho, Salvador da Humanidade, tenha de nós misericórdia.
Achei muito interessante esse artigo sobre a densidade demografica. Gosto de ler e analisar o que leio e concordei com muita coisa que li.
Mas Jorge o que você pensa das familias de renda baixíssima que a mulher tem um filho atrás do outro. Essas crianças passam fome, são colocadas nas esquinas para pedir esmola e dificilmente acabam o ensino médio.
O que poderia ser feito pra mudar essa situação na sua opinião?
Ter muitos filhos é a melhor estratégia contra a pobreza. Se essas famílias tivessem poucos filhos, sua renda diminuiria já que não teriam filhos pedindo nos sinais. Além disso, em países pobres, ter muitos filhos é uma espécie de “Seguridade Social”. É graças ao grande número de filhos que um casal pobre pode esperar alguma tranquilidade na velhice.
Para mudar essa situação várias coisas podem ser feitas a começar por incentivar as mulheres a permanecerem em casa cuidando dos filhos.
Menos mulheres trabalhando significa:
1) Mais empregos e melhores salários para os maridos
2) Menos crianças e adolescentes largados pelas ruas
3) Menos gravidezes precoces
4) Menos jovens drogados e marginalizados
5) Menos divórcios e famílias mais sólidas
6) Elevação geral do nível cultural e social (A cultura de um povo começa com as canções de ninar que as mães cantam a seus filhos pequenos. As únicas canções de ninar que as crianças de hoje ouvem são as dos desenhos animados, num caso típico de colonialismo cultural norte-americano).
O aumento de bem-estar gerados pelos itens acima são suficientes para garantir a todos uma vida digna. Por fim, não devemos nos esquecer que a verdadeira felicidade jamais será encontrada neste mundo. Lembremo-nos das palavras de Nosso Senhor: “Pobres, sempre os terei entre vós”.
JB
João de Barros
Nunca li tanta besteira junta
Quer dizer que quanto mais filhos mais gente tem para pedir no farol?
Quantos filhos você tem pedintes?
Quantas crianças você explora?
Além de tudo a culpa da pobreza é a mão de obra feminina?
Sua mulher é um “chocadeira” de fazer crianças, para vocês terem uma vida melhor, pois se ela for trabalhar fora, não poderá
Tudo bem levar uma vida pobre e miserável, na vida terrena?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkk
Além de misógino é explorador de crianças…
Sua mulher é uma “chocadeira” de fazer crianças, para vocês terem uma vida melhor, pois se ela for trabalhar fora, não poderá ficar em casa, parindo mais mão de obra?
Muitas dessas familias, onde as mulheres tem um filho atrás do outro, elas não trabalham. Então não fecha essa sua linha de pensamento que basta a mulher não trabalhar para melhorar esse problema social.
Acho errado ter filhos para explorar depois.
Senhores,
Ter filhos ajuda a combater a pobreza, sim, mas isso só no futuro. Enquanto são crianças, têm despesas associadas a ele que nem sempre estão dentro do orçamento das famílias. É por isso que, quando existem graves razões para se espaçar o nascimento entre os filhos, a Igreja tolera a utilização dos métodos naturais.
No entanto, o problema das famílias pobres – e o problema da pobreza em geral – só se resolve com a Doutrina Cristã. Sobre o assunto, vale ler mensagem de S.S. Bento XVI para o Dia Mundial da Paz. Destaco:
Abraços,
Jorge
Jorge,
conseguiste sintetizar a fantástica argumentação do nosso bom e velho amigo Valter em agradáveis e precisas palavras. Parabéns, meu caro!
Em Cristo,
Pacheco.
O problema é a pobreza (concentração das riquezas) não o nascimento de mais pessoas. É de se questionar, porque pessoas tem como único recurso irem para os faróis esmolarem e levarem para isso também seus filhos? É de se questionar, porque uma sociedade permite que uma criança se prostituia a troca de um prato de comida? Se essas ditas pessoas que exploram seus filhos o fizessem quando possuem outra possibilidade justa, legal, aí sim é necessária repensar. O exemplo que o colega usou é um caso extremo para demonstrar que mesmo numa situação extrema, ainda assim o grande número de filhos se justifica. João de Barros, concordo com seus argumentos.
Jorge Ferraz
O João de Barros acredita que quanto mais filhos se tem, mais mão de obra para “família”.
Defende que a mão de obra feminina “atrapalha” o mercado de trabalho masculino.
Fala sério, se isso é defensável.
Não se esqueça, que os países que se desenvolveram investiram na EDUCAÇÃO e não na EXPLORAÇÃO.
A EDUCAÇÃO é a base do desenvolvimento de um país.
Sandra,
“A EDUCAÇÃO é a base do desenvolvimento de um país”.
Não, não é. Educação “sozinha” não faz nada. Importa a natalidade. Leia o Papa:
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Reitero, A EDUCAÇÃO é a base do desenvolvimento de um país.
Quando digo EDUCAÇÃO quero dizer ESCOLA desde a mais tenra idade.
Sandra,
E eu reitero que educação sozinha não resolve nada.
Sobre a escola “desde a mais tenra idade”, se esta “escola” for, p.ex., a brasileira, então isto é a base para a DEGRADAÇÃO e a destruição de um país.
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Você estudou no exterior?
Sandra,
???
Não, não estudei.
– Jorge
Jorge Ferraz
Então, em razão da sua educação numa escola brasileira, você se considera um cidadão com educação degradada.
Sandra,
Sem dúvidas. Em razão da minha educação “desde a mais tenra idade”, eu acumulei muito mais degradações do que progressos, das quais tive muito trabalho para me livrar após atingir a idade adulta.
Nenhum país, absolutamente nenhum, progrediria somente se os seus cidadãos tivessem a educação [=as escolas] que eu tive; e olhe que sempre tive o privilégio de estudar em escolas muito superiores à média…
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Toda vida estudei em escola do Estado.
Desde o jardim da infância até a faculdade.
Nunca me senti “degradada”
Sempre tive meus pais para me orientarem.
Não precisei chegar na idade adulta e fazer uma “limpeza” do aprendizado escolar.
A base de um país é a EDUCAÇÃO
A base do cidadão é a FAMÍLIA
Concordo com a Sandra Nunes, eu também estudei em escola publica e não me sinto de “degradado”.
Tive o prazer de conhecer alguns professores que mesmo ganhando um salário desumano, desempenhavam muito bem suas funções e me fizeram admirar o seu trabalho.
Nunca me limitei apenas com o aprendizado da escola, sempre busquei mais leituras e mais conhecimento.
Caros,
Para ficar num só exemplo que tem tudo a ver com este post: lembro-me muito bem que, no colégio, nas aulas de geografia, a gente via as “Pirâmides Demográficas”. Era salientada a diferença entre as pirâmides dos países “pobres” e as dos países “ricos”, sendo aquelas com base mais larga e, estas, mais “redondinhas”: ficava muitíssimo forte na cabeça da gente a idéia de que os países pobres tinham muitos filhos e, os países ricos, menos filhos, ficando também fortemente impregnada uma relação de causa-efeito: enquanto a pirâmide etária, p.ex., do Brasil não fosse como a do, p.ex., Estados Unidos, o Brasil não ia poder ser um país desenvolvido.
Isto está inclusive dito expressamente na Wikipedia, no verbete “Pirâmide Etária”:
Acontece que ninguém dizia que todos os países desenvolvidos tiveram, algum dia, uma pirâmide “tradicional” (com forma triangular), e que esta distribuição populacional sempre foi precisamente a causa do desenvolvimento do país. Ninguém dizia que os países desenvolvidos estão atravessando terríveis crises justamente por causa das pirâmides “retangulares”, que sempre nos foram apresentadas como características próprias dos países desenvolvidos.
Não estudei em escolas públicas, mas acredito que a exata mesma coisa era ensinada lá.
Isso não é educação, é farsa intelectual empurrada goela abaixo. Somando-se isso às aulas de “história” (tipo “os horrores da Inquisição”, “as bárbaras cruzadas”, “Marx, o Iluminado”), de “educação sexual”, de “filosofia”… é uma receita imbecilizante e criminosa. E eu estou falando da rede particular de ensino: a rede pública, ao menos hoje, é uma verdadeira fábrica de analfabetos, onde o Estado empurra doutrinação marxista (y otras cositas más) nas crianças fingindo que ensina, e as crianças fingem que estudam.
Não, não devo – salvo raríssimas exceções – às escolas onde estudei a pessoa que eu sou hoje. Muitíssimo pelo contrário, perdi foi muito tempo da vida para me libertar do “senso comum” que era ensinado nas salas de aula. Sim, sinto-me lesado pelo sistema educacional brasileiro, porque eu precisei terminar a adolescência para descobrir, por minha própria conta, que me tinham contado historietas infames a vida toda. E quantos são os que até hoje não descobriram… ?
Uma BOA educação, aliada à solidez familiar (i.e., a castidade, fidelidade, natalidade), produz sim o desenvolvimento de um país. Uma FARSA educacional, aliada a uma “cultura anti-civilizatória” (como a que temos hoje em dia) só pode produzir desgraças.
Abraços,
Jorge
Jorge, belíssimo texto. Deus lhe pague e um obrigada a seu amigo.
Como é um tema que me toca profundamente, gostaria de deixar algumas considerações aqui:
1. A baixa taxa de natalidade é danosa às sociedades: somente quem defende uma ideologia que poderíamos denominar de cultura da morte, citando a Santa Igreja, para negar este fato evidente que você cita. A vida é um bem e a maior riqueza de qualquer nação são as pessoas. Ponto final. Agora, como se isso não fosse o bastante vemos países com a taxa de natalidade de países europeus que precisam reverter toda a sua “política” e tentam minimizar a burrice pagando as mães para que tenham filhos (como você bem explicou: não dá resultado!), já que desaparecerão como nação se continuarem assim. O Brasil anda no mesmo caminho (1.8 filho) justamente pela “mentalidade” imposta de que filho é – no mínimo – perigoso (me tira a liberdade) chegando ao extremo de poder matá-lo caso eu não esteja preparada (!) para tê-lo. A revista Veja “profetizando” sobre o Brasil disse: “quando a taxa de fecundidade de um país cai abaixo do patamar de 2,1, a população cresce em ritmo cada vez mais lento e, depois de duas ou três décadas, passa a diminuir de tamanho. É o que vai ocorrer com o Brasil.” Sabemos que isso é o que querem que aconteça, mas se os católicos viverem a sua fé coerentemente, isso terá um outro final. A taxa de reposição de 1.8 filho se esperava alcançar em 2043 mas pelo bombardeio da cultura da morte já estamos nele em… 2008!!! Vemos como estamos seguindo a mentalidade oposta ao próprio homem, pois antes de ir contra a Igreja, ao negar o plano divino o homem volta-se contra si mesmo.
2. “Mudança de mentalidade”: impera hoje a tão antiga filosofia do hedonismo e do materialismo. Não existe a preocupação de formar homens com caráter, com convicções profundas e no caso de cristãos, com a visão sobrenatural que ilumina e eleva toda realidade do aqui e agor. Esta é a verdadeira educação: que os homens se tornem aquilo que devem ser, já que a diferença dos animais e dos anjos, o homem está “a caminho” – não nasce pronto moralmente – como nos ensina o Catecismo. Entender educação (que gera uma mentalidade dada a partir da concepção de “homem” que você tenha como educador) como “escola” é reduzir substancialmente o que a Igreja quer dizer com educação. Basta pensar que os primeiros educadores são os pais e não a escola! E neste sentido amei a expressão do João de Barros: “a cultura de um povo começa com as canções de ninar que as mães cantam a seus filhos pequenos”. Que delicadeza de pensamento e que reflexão nos deve gerar como sociedade o que as nossas crianças estão vendo e ouvindo. Por isso, como bem disse o Jorge, esta mudança de mentalidade não é mágica, e oferece um campo de batalha para nós. E com certeza com as escolas de hoje, oferecendo kit pornográfico teremos monstros mas não cristãos!
3. Divórcio destrói as famílias. É tanta a cegueira neste ponto que os promotores do divórcio (e ao mesmo tempo do adultério, pois quase ninguém fica sozinho depois de uma separação) não aceitam ver os números das desgraças que acontecem a colocar a união conjugal do homem e da mulher ao nível dos animais irracionais, insistindo que a pessoa não é capaz de assumir um compromisso para toda a vida. Este compromisso definitivo justamente um os atos que revelam a dignidade da criatura que é imagem e semelhança de Deus, e que tem a vocação de amar como Ele amou: Até o fim. Parece utopia?
Diz Papa Bento XVI:
Com efeito, para alguns parece que a doutrina conciliar sobre o matrimônio, e concretamente a descrição deste instituto como “intima communitas vitae et amoris” (Constituição Pastoral Gaudium et spes, 48), deva levar a negar a existência de um vínculo conjugal indissolúvel, porque se trataria de um “ideal” ao qual não podem ser “obrigados” os “cristãos normais […] Neste sentido, são particularmente iluminadoras as palavras conclusivas de Jesus: “Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem”. Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do “poderoso vínculo estabelecido pelo Criador” (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2)”
4.“No mundo depravado no qual vivemos, em que há uma oferta de sexo que independe completamente da proposta matrimonial…”: eis o cerne da questão: a formação da sexualidade humana (homem e mulher no plano divino) e posteriormente – e como conseqüência – a sua íntima ligação tanto à maternidade quanto à procriação. Desculpe a citação em inglês mas espero traduzir em breve, do então cardial Ratzinger, que nos aponta a direção para uma reflexão necessária:
“It logically follows from the consequences of a sexuality which is no longer linked to motherhood and to procreation that every form of sexuality is equivalent and therefore of equal worth. It is certainly not a matter of establishing or recommending a retrograde moralism, but one of lucidly drawing the consequences from the premises: it is, in fact, logical that pleasure, the libido of the individual, become the only possible point of reference of sex. No longer having an objective reason to justify it, sex seeks the subjective reason in the gratification of the desire, in the most “satisfying” answer for the individual, to the instincts no longer subject to rational restraints. Everyone is free to give to his personal libido the content considered suitable for himself. Hence, it naturally follows that all forms of sexual gratification are transformed into the “rights” of the individual. Thus, to cite an especially current example, homosexuality becomes an inalienable right. (Given the aforementioned premises, how can one deny it?) On the contrary, its full recognition appears to be an aspect of human liberation. There are, however, other consequences of this uprooting of the human person in the depth of his nature. Fecundity separated from marriage based on a lifelong fidelity turns from being a blessing (as it was understood in every culture) into its opposite: that is to say a threat to the free development of the “individual’s right to happiness.” Thus abortion, institutionalized, free and socially guaranteed, becomes another “right,” another form of “liberation.”
5. Por ultimo, você fecha o raciocínio com a necessidade da virtude da castidade. Em uma sociedade enferma e pansexual (entendendo sexo como algo animalesco e não com a altíssima dignidade conferida por Deus a ela) rapidamente se entende castidade apenas como “abstinência sexual” e sabemos que a castidade é uma virtude, filha da temperança que vai muito além de “não fazer sexo”. A castidade como diz o Catecismo é sinônimo de integridade da pessoa humana, a pessoa casta sabe (porque foi bem educada!) a viver com a razão dominando seus instintos e por isso a Igreja afirma: “A verdadeira educação sexual consiste no domínio de si, na capacidade de orientar o instinto sexual a serviço do amor e de integrá-lo no desenvolvimento da pessoa”. Por último, a pessoa casta entende o que é a relação sexual, isto é, a relação entre o esposo e a esposa é a expressão de um entrega total de corpo e alma que reafirma o amor total, exclusivo, fiel e aberto a vida que prometeram no altar. É – como diz um escritor citando ao Papa JPII -a renovação dos seus votos matrimoniais. Entendendo isso fica fácil compreender como o método natural (para espaçar os filhos quando existe razões sérias) é o único de acordo com a dignidade do amor humano, isto é, o amor livre, total, exclusivo e aberto a vida que os esposos estão chamados a viver. A Igreja é a instituição que mais aprecia o valor da sexualidade e a única que tem a plenitude da revelação do plano de Deus para a felicidade do homem. A deturpação que fazem da sua doutrina na mídia só mostra o tanto que quantos a desconhecem completamente!
Deixo aqui um blog que fiz para tratar deste temas: sexualidadehumana.wordpress.com
Obrigada Jorge por este post e peço permissão para colocar nos meus blogs!
PAX
Julie Maria
[…] Depois, em fiel continuidade hermenêutica com o Concílio, seguiram-se o magistério de Paulo VI e de João Paulo II, como também a obra legislativa dos Códigos, tanto latino como oriental. De fato, por tais Instâncias foi envidado, também a respeito da doutrina e da disciplina matrimonial, o esforço da “reforma” ou da “renovação da continuidade” (cf. Discurso à Cúria Romana, cit.). Este esforço desenvolveu-se apoiando-se no pressuposto inquestionável de que o matrimônio tem uma sua verdade, para cuja descoberta e para cujo aprofundamento concorrem harmoniosamente a razão e a fé, ou seja, o conhecimento humano iluminado pela Palavra de Deus, sobre a realidade sexualmente diferenciada do homem e da mulher, com as suas profundas exigências de complementaridade, de doação definitiva e de exclusividade. A verdade antropológica e salvífica do matrimônio também na sua dimensão jurídica é apresentada já na Sagrada Escritura. A resposta de Jesus àqueles fariseus que lhe perguntavam o seu parecer sobre a liceidade do repúdio é bem conhecida:Tribunal da Rota Romana “Não lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e disse: por isso, o homem deixará o pai e a mãe e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois em um só? Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem” (Mt 19, 4-6). As citações do Gênesis (1, 27; 2, 24) voltam a propor a verdade matrimonial do “princípio”, a verdade cuja plenitude se encontra em relação à união de Cristo com a Igreja (cf. Ef 5, 30-31), e que foi objeto de tão vastas e profundas reflexões por parte do Papa João Paulo II, nos seus ciclos de catequese sobre o amor humano no desígnio divino. A partir desta unidade dual do casal humano, pode-se elaborar uma autêntica antropologia jurídica do matrimônio. Neste sentido, são particularmente iluminadoras as palavras conclusivas de Jesus: “Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem”. Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do “poderoso vínculo estabelecido pelo Criador” (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2). Os contraentes devem-se comprometer de modo definitivo, precisamente porque o matrimônio é tal no desígnio da criação e da redenção. E a juridicidade essencial do matrimônio reside exatamente neste vínculo, que para o homem e a mulher representa uma exigência de justiça e de amor ao qual, para o seu bem e para o bem de todos, eles não se podem subtrair sem contradizer aquilo que o próprio Deus realizou neles. (Para ler artigo do Jorge Ferraz que trata deste tema clique aqui) […]
[…] Depois, em fiel continuidade hermenêutica com o Concílio, seguiram-se o magistério de Paulo VI e de João Paulo II, como também a obra legislativa dos Códigos, tanto latino como oriental. De fato, por tais Instâncias foi envidado, também a respeito da doutrina e da disciplina matrimonial, o esforço da “reforma” ou da “renovação da continuidade” (cf. Discurso à Cúria Romana, cit.). Este esforço desenvolveu-se apoiando-se no pressuposto inquestionável de que o matrimônio tem uma sua verdade, para cuja descoberta e para cujo aprofundamento concorrem harmoniosamente a razão e a fé, ou seja, o conhecimento humano iluminado pela Palavra de Deus, sobre a realidade sexualmente diferenciada do homem e da mulher, com as suas profundas exigências de complementaridade, de doação definitiva e de exclusividade. A verdade antropológica e salvífica do matrimônio também na sua dimensão jurídica é apresentada já na Sagrada Escritura. A resposta de Jesus àqueles fariseus que lhe perguntavam o seu parecer sobre a liceidade do repúdio é bem conhecida:Tribunal da Rota Romana “Não lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e disse: por isso, o homem deixará o pai e a mãe e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois em um só? Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem” (Mt 19, 4-6). As citações do Gênesis (1, 27; 2, 24) voltam a propor a verdade matrimonial do “princípio”, a verdade cuja plenitude se encontra em relação à união de Cristo com a Igreja (cf. Ef 5, 30-31), e que foi objeto de tão vastas e profundas reflexões por parte do Papa João Paulo II, nos seus ciclos de catequese sobre o amor humano no desígnio divino. A partir desta unidade dual do casal humano, pode-se elaborar uma autêntica antropologia jurídica do matrimônio. Neste sentido, são particularmente iluminadoras as palavras conclusivas de Jesus: “Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem”. Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do “poderoso vínculo estabelecido pelo Criador” (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2). Os contraentes devem-se comprometer de modo definitivo, precisamente porque o matrimônio é tal no desígnio da criação e da redenção. E a juridicidade essencial do matrimônio reside exatamente neste vínculo, que para o homem e a mulher representa uma exigência de justiça e de amor ao qual, para o seu bem e para o bem de todos, eles não se podem subtrair sem contradizer aquilo que o próprio Deus realizou neles. (Para ler artigo do Jorge Ferraz que trata deste tema clique aqui) […]
Jorge Ferraz
Nossa, sua história, é pior que eu imaginava, seus pais PAGARAM para você ser “degradado” na escola?
Que absurdo!
Julie Maria
Quantos filhos você tem?
Pode falar com conhecimento de causa?
Você faz o que você fala?
Ou você é do tipo faz o que eu digo mas não faça o que eu faço?
Sandra, para se ter conhecimento de causa sobre alguma coisa é preciso tê-la vivido na pele? Percebo que nessa discussão você tem tentado se impor apenas com argumentos de autoridade do tipo “você não passou por isso, eu passei, então feche o bico que você não sabe de nada”, em vez de discutir ideias. Inclusive com a Julie Maria você a está praticamente acusando de hipocrisia.
Marcio Antonio
Primeiro, só tenho DOIS filhos, por vontade Divina, se valesse a minha vontade teria mais uns 3 ou 4, sempre sonhei com uma família grande.
Segundo, é muito fácil dizer para os outros, tenham muitos filhos, e não ter nenhum…
Da mesma forma que vejo pessoas aqui que não guardaram a castidade quando solteiros e hoje pregam que os jovens guardem.
E ainda vem com a seguinte desculpa, “naquele tempo eu não conhecia a Igreja”
Eu guardei a castidade, mas não saio julgando quem não concorda comigo.
É MUITO FÁCIL julgar os outros e não se olhar no espelho.
Eu não sei se essa pessoa é casada, solteira, viúva ou divorciada.
Não sei se ela tem 1, 2, 5 ou 10 filhos.
Acredito que devemos ser exemplos, para nossos filhos, para nossa comunidade, para nossa sociedade.
Pregar a teoria é realmente muito fácil, reitero.
Fazer o papel de juiz, jurado e carrasco é melhor ainda.
Por analogia, você dá credito a esses “comentaristas” nas mídias ( de qualquer assunto ) que estão no lugar de jornalistas formados, sem nunca terem passado na porta de uma faculdade?
Eu não dou.
Marcio Antonio
Por que perguntas ofendem um jornalista?
Realmente não fiz nenhuma acusação, somente perguntas.
É muito estranha sua colocação.
Estimado Márcio obrigada pela veracidade de suas palavras.
————————-
Sandra, além de você me acusar de hipocrisia ainda é irônica com o Márcio ao dizer “por que perguntas ofendem um jornalista?”. Ofedem simplesmente porque não se nota nelas nem um pingo da caridade fraterna (que não tem nada a ver com sentimentalismo) nem de busca sincera de um debate e sim acusações torpes e sem fundamento.
Minha resposta às suas “perguntas” é esta:
Quem sou eu? Um vermezinho! Mas o que te custa entender (tendo presente os seus múltiplos comentários) é que não é a “minha opinião” ou a “minha experiência” que tomo como critério para falar o que eu falo. É a Doutrina Divina da Santa Igreja, Fundada por Cristo, Mãe de bilhões de batizados e que existe há 2.000! Experiência é o que não lhe falta! Por isso basta-me ser filha da Santa Igreja, perita em humanidade e ser eco de sua Doutrina. A missão do católico não é “opinar” e sim conformar sua vida e seu pensamento de acordo com o deposito fidei. Eis a diferença entre os católicos e os pagãos. De qual lado você está? A autoridade do católico só existe quando existe obediência total ao ensinamento da Igreja (em t-u-d-o o que a Igreja ensina e não “pick and choose” como bem nos ensinou o Papa na sua visita nos EUA). É Ela quem nos ensina o que pensar (i.e., formar a nossa consciência segundo a reta razão), pois só Ela tem a verdade plena, confiada por Deus. Releia o post deste blog “O amor à verdade e o ódio à mentira”, ele será um bom tema de estudo para você.
Da minha parte, eu não encontro uma honestidade intelectual e nem uma busca sincera pela Verdade nos seus comentários e por isso não irei entrar num debate com você. Fique satisfeita com a santa paciência do Jorge, André e dos outros irmãos que respondendo as seus comentários – tão opostos à Sã Doutrina – terminam me ensinando muito, pois Deus na sua Divina Providência sabe tirar das nossas misérias (vontade de aparecer e de saciar o nosso ego) um bem maior.
Que Deus te dê a graça de conhecer algo da infinita beleza da Doutrina Católica e começar a escrever coisas que edifiquem a todos, e com isso somar! E se ainda quiser incomodar, poderia começar um blog e quem quisesse iria lá, ler teus comentários!
Até,
JM
Julie Maria
Vamos ver se entendi:
Você é “Um vermezinho!” que sequer tem opinião própria.
Foi exatamente o que eu disse! ( sem o vermezinho )
Saber a teoria é uma virtude, mas você não pode desprezar quem tem o mesmo conhecimento só que na prática.
Eu não tenho o hábito de “copiar” e “colar” o que o Santo Padre diz. Eu procuro VIVER conforme os ensinamentos Dele. É bem diferente.
Tive pais que foram um exemplo de vida matrimônial. Foram mesmo.
Ficaram 45 anos casados e eram como namorados quando meu pai morreu.
Procurei usar o exemplo deles, na minha vida.
Eu não estou fazendo ,nessa vida, estágio para ser “santa” como a senhora.
Sou uma mulher normal que dá a “cara a tapa” para a vida.
Sempre trabalhei fora, e cuidei da minha casa, criei meus dois filhos dentro da Igreja Católica, como eu fui criada, procuramos dar bons exemplos para eles.
Tive erros, mas os acertos foram maiores.
Pari filhos maravilhosos, que se tornaram homens maravilhosos.
Amei meu marido, com muita intensidade, tive um matrimônio ABENÇOADO, espero encontra-lo na Vida Eterna, com a Graça de Deus.
Por isso eu entendo os casais que ganham um salário mínimo, cada, por mês e têm apenas UM filho.
Sei como é duro um filho te pedir uma fruta e você não ter como comprá-la.
Deve ser terrível um filho adoecer e não ter dinheiro para comprar remédio.
Creio MUITO na MISERICÓRDIA DIVINA.
Deus é PAI, e como todo pai é AMOR.
Essa é a nossa diferença, a Senhora é uma Santa que vive na sua “clausura” na sua vida “contemplativa”.Eu, sou uma mulher que sai à luta todos os dias para acabar de criar meus filhos.
Acredito que ambas nos encontraremos na Vida Eterna.
Julie Maria
Ademais, nunca debati com uma Santa, em pessoa.
Eu procuro me espelhar nelas, e nas suas histórias de vida.
Cara Sandra:
Em todas as sociedades, em todas as épocas, os pobres sempre consideraram o nascimento de mais um filho como uma bênção. Já foi dito por mais de um filosófo que os filhos são a riqueza dos pobres.
Para um pobre, ter filhos é a melhor estratégia de sobrevivência. É degradente ter os filhos pedindo no sinal, mas muito pior é passar fome. Apenas os ricos podem se dar ao luxo de ter poucos filhos. Aliás, é a mesma estratégia vista na natureza: animais herbívoros têm muitos filhotes enquanto predadores têm poucos.
Qualquer pessoa que tenha filhos sabe que as despesas com crianças são irrisórias. As despesas médicas, alimentares e de vestuário com meus quatro filhos ficam – tudo somado – em menos de 200 reais por mês.
O caro é o passeio no shopping, o sorvete de chocolate, o playstation novo no Natal, o colégio particular, a roupa da moda etc. As despesas realmente essenciais com uma criança são mínimas.
Responda-me: Se um mendigo não tiver filhos, por acaso deixará de ser mendigo? Ou passará a ser apenas um mendigo mais miserável ainda?
JB
Caro Lucas:
Obviamente, não basta uma única mulher ficar em casa para que haja um aumento geral de salários.
Mas é óbvio e evidente que se houvessem menos mulheres trabalhando fora de casa, a escassez de mão-de-obra provocaria o aumento dos salários dos maridos. Além do que, todos sabemos que patrões pagam menos para mulheres do que para homens.
Portanto, menos mulheres trabalhando significa aumento geral da renda familiar.
JB
Cara Sandra:
Você tocou num ponto bem interessante.
Criou-se um mito de que as crianças devem brincar o tempo inteiro e que a infância deve se prolongar o máximo possível, em alguns casos até os 25…
É claro que “exploro” meus filhos.
Minha filha mais velha ajuda sua mãe a cuidar da casa e dos irmãos menores. Meu filho mais velho ajuda-me a cuidar do jardim, a fazer pequenos consertos domésticos e a lavar o carro. Talvez seja por isso que meus filhos são mais bem educados e disciplinados que a grande maioria dos colegas.
Sem dúvida, boa parte dos problemas atuais reside justamente no fato dos pais não “explorarem” os filhos o suficiente.
JB
Caro Jorge Ferraz:
As “graves razões” para justificar o espaçamento de filhos (guerras, fome, epidemias, etc.) praticamente inexistem em nosso país.
Ironicamente, a parcela da população teoricamente mais afetada pelas “graves razões” é justamente aquela que prefere ter mais filhos.
As “graves razões” alegadas pelos casais que têm poucos filhos são normalmente trocar de carro e passar férias na praia.
JB
Achar que a educação por si só traz desenvolvimento é um mito.
Os países altamente educados do mundo já eram ricos ANTES de investirem em educação. As primeiras universidades surgiram justamente em países que, por serem ricos, podiam se dar ao luxo de cria-las.
Educação e desenvolvimento caminham juntos, mas o desenvolvimento vem sempre um passo à frente. Há um efeito sinérgico, mas o processo é desencadeado pelo desenvolvimento e não pela educação.
Respondam-me: o Brasil ficou mais rico por que reduziu o analfabetismo? Ou reduziu o analfabetismo por que ficou mais rico?
JB
Sandra, perguntas não me ofendem. O que me ofende é sua desonestidade intelectual. Não há nada de hipocrisia em um pecador defender a virtude, desde que se reconheça pecador.
Até São Paulo escreveu que fazia o mal que não queria, e não fazia o bem que queria, e isso não o impediu de exortar as comunidades às quais escrevia para agir da forma certa. Isso faz dele um hipócrita? Aliás, São Paulo era solteiro e celibatário, e ainda assim deu conselhos às pessoas casadas. Será que você diria a ele “falar é fácil, por que você não vai lá fazer?”?
“Ah, mas São Paulo era santo, escrevia inspirado por Deus; e vocês, quem são?”, você poderia dizer. Grande coisa, porque o que nós defendemos aqui não é opinião nossa, e sim a doutrina da Igreja. Não é preciso ser santo para defender essa doutrina — embora defendê-la bem seja também um caminho para a santidade. Se você não gosta do que dizemos, argumente contra a mensagem, não contra as pessoas.
Cara Sandra:
Aproveite as férias para assistir Oliver Twist ou David Copperfield. São filmes para crianças baseados nos livros de Charles Dickens.
E sim, obviamente, como todos sabemos, a Inglaterra, a Alemanha e os demais países industrializados ficaram ricos explorando sua mão-de-obra infantil.
Somente depois preocuparam-se em dar educação ao seu povo. Mas eles são protestantes e fazem do desenvolvimento econômico o seu deus.
JB
Caríssimos…
Que bom voltar a ler os textos aqui postados. E muito bem comentados também. Tenho que confesso que as vezes sofro de ansiedade, e
fiquei assim em alguns momentos por não poder acessar este blog. É que fiquei adoentado, (peguei dengue, pode?) e por isso, me
ausentei um pouco. Mas que bom voltar a ler os excelentes textos aqui postados pelo nosso estimado Jorge. E que bom também é
me deparar com tantos comentários de valor e profundidade impares. Pucha vida! Até então não sabia o quanto este espaço me fazia
bem. Comentários precisos e com uma clareza maravilhosa. Só me resta parabenizar ao Sr. Jorge e demais amantes e apaixonados por Deus
em sua Santa Igreja, defendendo sua Sã Doutrina. Sr.João de Barros,Sr. Marcio Antônio, Srta. Julie Marie (tô te devendo um e-mail né? (rs) já já tudo
voltará ao normal (rs), enfim… é claro de que me esqueci de tantos outros que aprendi muito lendo seus comentários aos excelentes textos postados pelo
Jorge. Só passei aqui para matar a saudade mesmo. Obrigado a todos e um feliz 2009, com muita força para defender e divulgar à quantos forem possível a Sã Doutrina da Santa Igreja de Cristo, Nosso Senhor.
E que Nossa Senhora de Fátima, continue suscitando mais e mais soldados para Cristo, sempre dispostos a ama-lo cada vez mais.
Um abraço a todos e até mais ‘ver’.
André Víctor
João de Barros
Não sei onde você está, mas na China toda criança trabalha.
Na África, na Índia, nos “guetos” pobres de países ricos. No mundo inteiro existe a exploração da mão de obra infantil.
Aqui em São Paulo, milhares de crianças trabalham. ( acredito que em outras Capitais também )
Você nunca viu quem trabalha nos fornos de carvão no interior?
Quantas crianças são encontradas trabalhando em canaviais?
É melhor você se inteirar, pois está parado na revolução industrial ainda.
Bem, temos que separar entre aqueles que usam da exploração do trabalho infantil, daqueles que delegam a algumas crianças alguns trabalhos domésticos para não ficarem ociosas o tempo inteiro, quando eu era pequeno nunca fui explorado pelos meus pais mas me lembro que eles sempre me davam algum serviço para manter a casa em ordem, comecei a trabalhar aos 14 anos, idade cuja a lei hoje proíbe alguém a começar a trabalhar o que ajo uma grande bobagem pois comecei a trabalhar nesta idade, e não me sito prejudicado em nenhum pouquinho na minha vida, muito pelo contrário, isso me torna ainda mais gratificante em saber que nesta idade estava trabalhando quando alguns estavam vadiando por aí sustentados pelos seus pais, se ainda não houvesse emprego para eles, tudo bem, mas não trabalhar por vadiagem ou que nesta idade ainda não poderem trabalhar por serem ainda crianças?!, crianças para mim, quanto ao trabalho, fique bem entendido, são crianças até aos 13 anos de idade, acima disto não vejo problema algum de algum jovem adolescente começar a trabalhar nesta idade, pois é melhor trabalhar do que esta envolvido com drogas, prostituições e afins.
Sidnei
Concordo plenamente, ajudava meu pai na empresa dele, quando era criança.
Aos 15 anos comecei a trabalhar no Bradesco e não parei até hoje.
Acredito que seja essa a razão de eu ser uma mulher forte e que não “quebra” com os tombos da vida ( só se machuca ) e segue adiante.
Marcio Antonio
Quer dizer que para Senhor o conhecimento intelectual é uma virtude e a experiência de vida nada vale?
Eu não sei se o Senhor é casado se tem filhos.
Eu fui, e minha vida matrimônial foi uma BENÇÃO.
Fui abençoada com DOIS filhos.
Meu “defeito” é não criticar a vida dos outros, se o casal quer ter 0, 1, 2, 4 ou 10 filhos, é decisão do casal.
Eu procuro viver o que diz a Santa Igreja, se isso para o senhor é um defeito, não posso fazer nada.
Nunca tive o hábito de sair por aí dizendo às pessoas como devem viver sua vida.
Já é muito difícil cuidar da MINHA vida, dentro dos ensinamentos da Igreja.
Vocês que são “intelectuais” já fazem muito bem feito o “discurso” de como se deve viver.
Espero que um dia pratiquem o que falam…só isso!
Sandra,
Pelo que a senhora diz aqui, isso é mentira.
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Por que?
Você me conhece, já viu como vivo minha vida?
Tem provas que eu não vivo de acordo com o que diz a Santa Igreja?
Quem é você para me chamar de mentirosa, se JAMAIS esteve na MINHA CASA na MINHA PARÓQUIA na MINHA FAMÍLIA.
É exatamente o que eu digo, vocês “intelectuais” se julgam tão “superiores” que se sentem na qualidade de Juiz, Jurado e Carrasco. Não poderia esperar nada melhor.
Para você, humildade, amor, misericórdia, passa ao largo
Sabe como vocês fundamentalistas, se julgam melhores, inclusive que muitos homens do clero, estou em ótima companhia.
Olha o absurdo, o último bate boca, foi entre CATÓLICOS que se acham melhores que outros ( RCC contra Tradicionalista )
e EU que julgada?
Pode afirmar, com certeza, que eu minto quanto à profissão da minha fé?
Quanta arrogância, quanta soberba de vocês!
Quem é o melhor e o mais perfeito Católico?
Sandra,
Não conheço a sua casa, e foi exatamente por isso que eu disse que era mentira pelo que a senhora dizia, isso é, baseado no que a senhora escreve aqui.
A senhora não segue a Igreja, porque se diz socialista. A senhora não segue a Igreja, porque defende que o casal “decida” quantos filhos quer ter. A senhora não segue a Igreja, porque defende que as duplas sodomitas possam adotar crianças. A senhora não segue a Igreja, porque dá preservativos para os filhos da senhora. Tudo isso foi a senhora que disse nos posts deste blog. Portanto, a senhora não procura viver o que a Igreja pede coisíssima nenhuma. A senhora vive o que convém viver. Isso não é um julgamento, é uma constatação, que precisa ser feita para que algum desavisado que por aqui passe não tome o lobo por ovelha.
Abraços,
Jorge.
Jorge Ferraz
Como de hábito você julga sem saber.
Eu NUNCA disse que não sou pecadora, que sou cheia de defeitos.
Quem são perfeitos, são vocês, esse rótulo de ” Católicos perfeitos que não erram nunca” é todo de vocês. Eu JAMAIS tive a intenção de te-lo.
Eu poderia, muito bem mentir, e dizer que não fiz o que eu fiz, que não penso o que eu penso e “posar” de SANTINHA e ser admirada por todos.
Mas eu me sujeitei a abrir meu coração, dizer o que penso, e levar todas as bordoadas, os xingamentos, as ofensas dos meus pseudos IRMÃOS.
Eu fui mais “apedrejada” nesse BLOG por “Católicos Perfeitos” do que num debate com pessoas de outras religiões defendendo o Igreja de Roma.
Nunca imaginei que na MINHA RELIGIÃO oudesse haver pessoas, tão agressivas, que ofendem sem pensar duas vezes e se acham melhor que muitos de nossos amados Bispos. ( faltando com respeito até com Bispos vivos e até os mortos )
Eu só não julgo os outros. Se a pessoa não que ser Católica eu não concorda com que eu penso, problema dela ela quem vai prestar contas com Deus no Juízo final!
Quem sou eu para apontar o dedo para ela?
Eu procuro viver e orientar meus filhos da forma que manda a Igreja Católica.
Eu acredito que devemos lutar pela desigualdade social.
Eu pago muito imposto, e acredito que devo cobrar pelos meus direitos e dos outros cidadãos.
Eu acredito que é um direito de todos ter uma vaga nas escolas.
Eu acredito que devemos ter salário dignos, sem necessidade de “vale refeição” vale transporte” “vale qualquer coisa”
Eu acredito que devemos ter direito a um hospital e profissionais médicos de qualidade na rede pública.
Eu acredito que nossos direitos individuais devem ser respeitados.
Eu acredito que todos têm o direto de professar sua fé e até de não ter fé nenhuma.
Eu oriento meus filhos, mas não posso viver a vida deles.
Acredito que muitos aqui já fizeram uso de preservativos, e tiveram sexo casual, antes de praticarem o Catolicismo.
Os pais só podem orientar seus filhos, e rezar que a semente que plantou germine. Não podemos viver a vida deles.
Não sou perfeita, mas sou CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, a perfeição deixo para você e todos os outros que se julgam assim.
Eu sei que até o PAPA sabe que A IMENSA MAIORIA de Católicos é como eu, e nos aceita com nossos defeitos, nossos pecados e imperfeições.
Mas vocês, se sentem “tão superiores” que acreditam que têm o poder de julgar e apedrejar os pecadores… fazer o que, né?
Sabe, sinto até vergonha ao ver Católicos, batendo boca aqui para saber se o melhor Católico é o que reza em latim, em português, eu coreano, cantando, em silêncio, dançando eu soturnos.
Parece um concurso.
Não participo desse campeonato, sou como sou há 52 dois anos, espero que na hora da minha morte Deus tenha piedade da minha alma, pois se depender de vocês já estou condenada ao inferno!
Sandra,
Repito: aqui não existe nenhum julgamento, e sim uma mera constatação. A senhora vem aqui para defender disparates que são diametralmente opostos ao que a Igreja ensina. A senhora não é obrigada a ser católica e nem eu posso obrigar a senhora a ser uma boa católica; mas quando chega aqui dizendo que procura viver o que a Igreja diz, eu não posso, em consciência, deixar de apontar que isso é mentira, e para dizer eu me baseio somente no que a senhora mesma escreve aqui.
Se a Igreja diz uma coisa, a senhora diz que tem uma opinião contrária, paciência. Eu só posso dizer que a senhora está errada. Agora, é uma tremenda cara-de-pau, apesar disso tudo, a senhora vir dizer que procura seguir o que a Igreja ensina. Não, Sandra, é óbvio que não procura, e todo mundo aqui sabe disso, e eu só coloquei para avisar aos que porventura não tenham o costume de acompanhar as intervenções da senhora por estas paragens virtuais.
E todo mundo aqui errou e erra. A diferença entre nós e a senhora é que nós erramos, sabemos que é errado e procuramos nos corrigir. A senhora erra, defende o erro e fica toda melindrosa quando vêm lhe apontar que a senhora está errada, e tem xiliques quando constatamos a mentira descarada que a senhora profere por aqui sem corar de vergonha.
Repito, mais uma vez, que não há julgamento nenhum aqui. E subscrevo integralmente a esperança manifestada na frase final da senhora, tanto para si própria quanto para mim, que provavelmente preciso muito mais. Que Nossa Senhora da Boa Morte tenha compaixão de nós, pobres pecadores.
Abraços, em Cristo,
Jorge
Cara Sandra:
Pois então, qual é o problema de pedir no sinal?
É lamentável, sim. Mas é melhor que passar fome e é certamente melhor que nem chegar a nascer.
Você poderia explicar-me como o fato de ter mais ou menos filhos alteraria o meu salário? Se em vez de ter tido quatro filhos, eu tivesse apenas dois, meu salário seria maior? Com certeza que não.
O número de filhos altera simplesmente a maneira como a renda é gasta, mas não altera a renda. Ter mais ou menos filho não nos faz mais pobres (em alguns casos nos faz mais ricos). Apenas é alterada a distribuicao de gastos: em vez de gastarmos tudo só conosco temos que gastar com nossos filhos também.
JB
Imaginem dois indivíduos que ganhem dois mil reais por mês cada um.
O primeiro deles não é casado nem tem filhos. Assim, ele consegue economizar mil reais por mês. O outro é casado e tem vários filhos. Infelizmente, esse outro não consegue poupar nada no fim do mês.
Após trinta anos, qual dos dois será mais rico? O poupador solitário ou o pai de família? Qual dos dois você gostaria de ter por vizinho, ou por irmão, ou por patrão?
JB
“Eu sei que até o PAPA sabe que A IMENSA MAIORIA de Católicos é como eu, e nos aceita com nossos defeitos, nossos pecados e imperfeições.”
A partir desta frase da Sandra Nunes eu também diria a mesma coisa, não só o Papa mas principalmente DEUS também, porém, aceitar como somos é uma coisa, mas que tanto o Papa como DEUS querem que nos evoluímos no conhecimento da verdade, abandonamos a prática do homem velho e progredimos dia após dia na vivência de uma humanidade nova, regenerados em CRISTO JESUS.
João de Barros
Os dois.
Cada um tem sua história de vida.
João de Barros
Sabe, acredito que a partir no exato momento que nasceu meu primeiro filho, deixamos de conjugar o verbo na primeira pessoa.
Nossos filhos sempre vieram em primeiro lugar!
Sempre trabalhamos e vivemos para eles ( creio que a maioria dos pais é assim )
Abrimos mão, com prazer, de trocar de carro todo ano ou de viagens paradisíacas, para coloca-los nas melhores escolas Católicas da região ( que não eram baratas ) e dar a eles um bom plano de saúde.
Nossas viagens eram para o litoral paulista no meio do ano e para o sítio do meu pai na divisa do MS no fim do ano.
Todas nossas férias passamos os quatro juntos.
Meu marido, só não amamentou, porque a natureza não permitia.
Eu tive a benção de ver meu marido, carregar no colo, dar banho, trocar fraldas, levantar à noite para socorre-los e alimenta-los na boquinha. ( Isso há 31 anos )
Depois tive a benção, de ver meus filhos fazendo o mesmo pelo pai, ( um deles tinha 13 anos ) com muito amor, até a sua morte.
Conheço famílias numerosas que um não se dá com o outro e familias com um só filho que é a mesma coisa.
Não é a quantidade de filhos que nos torna ricos e abençoados e a quantidade de amor e carinho que damos e recebemos deles.
Jorge Ferraz
Que não existe julgamento! Tá bom.
Vocês só fazem julgar
Só que eu não reconheço autoridade nenhuma em vocês para tal.
Quem te garante que todos aqui, fazem o que dizem?
Eu pelo menos não peco pela falsidade, pelo falso moralismo.
Eu nunca disse uma mentira aqui!
Esse é o tipo de arrogância e soberba que vocês adoram, de se auto-intitularem perfeitos.
São todos perfeitos sem nenhum pecado.
Parabéns.
Viu Jorge Ferraz, temos que ser 100% santos para falar em: castidade, obediência a Igreja, ao Papa, seguir a JESUS CRISTO, enfim, tudo aquilo que todos os cristãos devem fazer, mas se for ver por esta lógica, nem o Papa pode exercer o seu múnus de ensinar pois ele também é pecador como nós, cabe todos nós calarmos a boca e deixar os que não pecam por falsidade, falso moralismo e pela mentira falar o que querem sem serem perturbados, pois eles tem mais autoridade que o Papa.
Sandra,
Não, não julgamos.
E faz muito bem, porque NINGUÉM AQUI está se arvorando de autoridade judiciária. Todos aqui somente REPETIMOS A IGREJA – esta, sim, detentora de autoridade (inclusive de jurisdição, mas esta, por razões óbvias, não se faz presente aqui – só evocamos a autoridade magisterial da Igreja).
Não nos incomoda que a senhora não nos escute, Sandra. Não estamos nem aí, nós não merecemos ser escutados mesmo. O que nos incomoda é que a senhora não escute a Igreja, e é exatamente isso que nós falamos por aqui desde o primeiro dia em que a senhora por aqui apareceu.
Não faz NENHUMA DIFERENÇA se fazem ou deixam de fazer, porque não existe nenhum julgamento aqui, e sim apresentamos a Doutrina da Igreja; esta não perde um milímetro de Seu fulgor quer seja apresentada por São Francisco de Assis, quer por Alexandre Bórgia.
Claro que peca, pois se diz católica e não segue a Igreja.
Disse uma mentira grosseira, ao falar que procurava seguir o que a Igreja dizia; e eu mostrei que isso era mentira, porque a senhora já cansou de defender aqui coisas diametralmente opostas ao que à Igreja diz. Portanto, a senhora não procura seguir o que ensina a Esposa de Cristo, e isto é óbvio ululante. A senhora procura seguir o que a senhora acha que deve seguir – vai uma infinita distância entre uma coisa e outra.
Repetindo, ninguém aqui se auto-intitula perfeito e ninguém aqui se diz sem nenhum pecado.
Mas isso não tem nada a ver com – e isso eu digo com a maior sinceridade de consciência possível – o meu mais veemente empenho em conhecer e transmitir com o máximo de fidelidade possível a Doutrina da Santa Igreja Católica. Na verdade, Sandra, o seu problema não é conosco, e sim com a Igreja que a senhora não segue e não respeita. Daí precisa ficar com estas palhaçadas de acusar os outros de coisas que eles não fazem e rejeitam expressamente.
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Cada um tem sua opinião.
Podem me julgar à vontade, podem me rotular, é indiferente.
Se nem vocês, na suas perfeições como católicos, se entendem.
Quem é o melhor Católico, o tradicionalista ou o carismático?
Jorge, bom dia.
Se eu estiver enganado, você me corrige e continua a vida:
o modelo patriarcal com marido no sustento externo e mulher no domínio do lar e na criação dos filhos é o ideal e deveria ser a unica forma de vida familiar?
Olha, sou solteiro e vivo a castidade de maneira cristã. E tenho extrema dificuldade de conviver com a idéia de ter filhos, pois tê-los é criá-los sobre os padrões cristãos, e nos dias de hoje não basta apenas arroz e feijão para cuidar das crianças. Sou mais radical, acredito que o sacramento do Matrimonio tem o mesmo grau de responsabilidade que o da Ordem.
É dificil crer que nos dias de hoje, a maioria das mulheres estão tão dispostas ao sacrificio de doar sua vida à criação familiar.
Desculpe a intromissão, mas sendo este blog de caráter público onde todos pode opinarem gostaria de responder a minha opinião, o bom católico é aquela que segue a Igreja, o que ela diz e ensina, não importa se são tradicionalistas ou carismáticos, se seguem o que a Igreja diz, manda e ensina, seja louvado NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, porém se um quiser se impor ao outro, com sua visões de movimentos dentro da Igreja, aí falta a caridade, todos devemos ser obedientes ao Papa, ao magistério da Igreja, pois sendo obediente a Igreja estaremos obedecendo a CRISTO: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; ” (Lc. 10,16a), não me intrometo nesta briga boba de Tradicionalistas x Carismáticos, se no movimento da RCC tem alguma coisa de errado e dever do magistério da Igreja se manifestar e apontar aonde está o erro e pedir aos seus fieis de corrigir, os que acreditam que aja erros podem até se manifestar, como estão se manifestando aqui, podem até enviar a Roma o pedido de revisão das coisas da RCC mas querer serem mais que o Papa em dizer que há erros de forma geral e que por isto a RCC é um heresia isto já passando do limite, repito, quem tem que ver isto é o Papa, enquanto o Papa não se manifesta não vou chegar a dizer que a RCC é uma heresia, posso chegar a dizer que pode conter alguns erros, mas heresia de forma generalizada, aí não, porque não tenho autoridade para isto, e da mesma forma acontece com relação aos tradicionalistas, não gosto das missas animadinhas do pessoal da RCC, mas não sou contra com quem vai a estas missas, como não sou contra as missas de rito tridentino, prefiro as missas normais que são maioria neste pais e no mundo, e é claro que dispenso aquelas missas que já passaram do limite do tolerável.
Sérgio,
Que homem e mulher são complementares e que, por conseguinte, têm obrigações complementares na formação do lar cristão é evidente. Que é perfeitamente lícito e santo que, numa família, a mulher cuide do lar e o homem cuide do provimento do sustento material, não há dúvidas nenhuma.
Se esta é, entretanto, a unica forma de vida familiar lícita e permitida aos cristãos, aí eu já não saberia responder, e tendo aliás a inclinar-me por uma resposta negativa, porque as diversas circunstâncias e eventualidades às quais estão sujeitas o casal podem impôr exigências diferentes. Na minha opinião, o que é absolutamente inegociável é que sejam respeitadas as diferenças – naturais – entre a figura paterna e a materna, com a exclusão assim de todo igualitarismo. Agora, a maneira como este respeito se dará em cada caso concreto, julgo que seja melhor ser tratado junto ao seu diretor espiritual.
Abraços, em Cristo,
Jorge Ferraz
Jorge,
me edifica sua paciência em explicar uma e outra vez a mesma coisa! Obrigada por me ensinar esta virtude que tanto me falta!
André bem vindo novamente! Você faz falta aqui!
Pax
JM
Jorge, Sérgio e quem estiver interessado sobre o tema da mulher na família, tem um discurso do Papa Pio XII muito apropriado para este tema:
http://juliemaria.wordpress.com/2008/12/20/mulher-crista-%E2%80%9Ctua-res-agitur%E2%80%9D/
Espero poder escrever mais num futuro próximo, mas creio que é um debate muito necessário numa época de muita confusão, onde a lei natural (participação da lei eterna no homem) se iguala falsamente e facilmente com a pura lei biológica, dificultando assim ver o plano divino para a paternidade (pai e mãe). Existe um plano de Deus bem claro para o homem e para a mulher, inscrito já no corpo humano em suas masculinidade e feminilidade, que longe de se reduzir a um biologismo explicita o chamado à comunhão que Deus faz a cada um com toda a riqueza e consequencias que isso exige. Este plano, sabemos por experiência como disse o Márcio citando São Paulo foi ferido, como toda realidade humana depois do pecado original. No entanto Cristo, nosso Redentor, nos chama como homens e mulheres a viver este plano com sua graça e não sermos escravos de uma mentalidade que ao não reconhecer o nível profundo de diferença que Deus quis, impõe uma falsa e perniciosa “igualdade”. Tem um texto que espero transcrever logo do bispo Fulton Sheen excelente sobre isso!
Até
JM
Olá Julie e os demais amigos.
Sou novo nessa comunidade, e existem assuntos que precisam de uma nova explicação. Agradeço a Deus, quem entende tudo de primeira e rezo por aqueles que não perguntam com receio de serem “observados”.
As santas palavras do Papa nos confortam, mas você não tem um texto mais atual não??? Creio que Bento XVI tem textos tão profundos e o nosso amado Papa é um homem de nosso tempo.
O papel da mulher na sociedade é um assunto que me interessa. Sei que em nome de “um certo conforto”, infelizmente muitos que se dizem católicos acreditam que casais homossexuais deveriam adotar crianças, assim como crianças não desejadas deveriam ser eliminadas antes de nascer. O que percebo que vocês condenam veementemente.
Mas também creio que o papel da mulher não se resume a Administração Doméstica (cuidar da casa e dos filhos). Por vários motivos, milhões de mulheres estudam, estudam e trabalham, estudam, trabalham e ainda cuidam de suas casas e filhos. E uma boa parte de maneira santa.
Caro Jorge,
Devido a falta de tempo não tenho podido acompanhar seus posts como gostaria, mas gostaria de fazer uma observação se me permite. Lendo os comentários encontramos pessoas de todos os tipos. Alguns católicos bem praticantes, outros nem tantos. Uns educados e prudentes, outros vulgares e agressivos. E assim como muitos comentários são bons e nos ajudam a crescer na nossa fé e sabedoria, outros só nos distraem de forma pobre, e até nos irritam.
Sobre este último, me refiro aqui a Sandra Nunes. Não pretendo aqui saber suas razões pelas quais você ainda tolera seus comentários, já que acredito devam ser muito boas. Por outro lado, desejo expor motivos pelos quais você não deveria mais permitir que ela tenha espaço no seu blog, na esperança de que talvez lhe traga algum argumento que ainda não lhe tenha surgido previamente para tomar tal decisão.
Eu amo debates. Quanto mais “quentes”, melhor. Adoro quando aquele que se dirige a mim usa de ironia, pois me abre espaço para dar-lhe na mesma medida… e admito, adoro fazer isso. Mas, lendo os comentários da Sandra, não vemos simplesmente uma ironia. Vemos ironia acompanhada de deboche do mais baixo nível, desrespeito às pessoas, e risadas sarcásticas.
Usar ironia já é algo bem perigoso, pois a medida é muito delicada para que não se peque e eu caio muito nesse pecado, assim, falo por mim mesmo. Mas no caso da Sandra, além de não podermos observar o mínimo de prudência ao falar, ela frequentemente se dirige as pessoas com tom superior.
Ler os seus posts é muito bom. Ler os comentários deveria ser tão bom quanto. No entanto, enquanto você enriquece o blog, a Sandra o empobrece, usando de argumentos fúteis e pouco católicos. Claro, teremos pessoas e pessoas, como disse antes, e isso é bom, e é isso que enriquece. Mas tudo tem sua medida, e a Sandra não conhece a medida exceto do próprio ego.
Talvez por caridade você tolere suas ignorâncias. Seria como “o Judas do Blog do Jorge”. Por outro lado me preocupo se isso não seria uma omissão, já que, apesar do Bom Pastor ir atrás da sua ovelha perdida, nem toda ovelha faz parte do seu rebanho; e, aquela que não faz, deve ser cortada.
Abraços.
Julie Maria
A senhora é a pessoa mais contraditória que eu conheço.
A senhora, não é freira, é solteira e critica as mulheres casadas e mães que trabalham fora.
Traz um discurso da primeira metade do século XX, isto é, com mais de 50 anos, ( não tem a data do discurso ) e entende que as MULHERES CASADAS E MÃES devem seguir em conformidade com o pronunciamento do Papa Pio XII.
A senhora vive de citar “discursos” os quais a SENHORA MESMA NÃO OS APLICA À SUA VIDA!
Não sei (e não quero saber) como se mantém economicamente, para suas andanças pelo Brasil e pelo mundo.
Mas para as mulheres que levam uma vida normal, a imensa maioria estuda e trabalha, com MUITA DIGNIDADE ajudam seus pais e depois seus maridos.
Existem muitas mulheres, cujos maridos não permitem que trabalhem fora, e para ajudar no orçamento do lar, são costureiras, lavadeiras, cabeleireiras, manicure, podológas, babás, fazem doce e salgado, etc. cujo os rendimentos fazem parte do orçamento familiar.
Se não quer viver, no mundo real, pelo menos respeite as mulheres que lado a lado de seus maridos lutam pela subsistência de sua família.
Amigo Jener.
Mas excluir a Sandra não é uma forma de censura?
Eu a vejo, como uma pessoa de convicções que não batem com as convicções da maioria dos membros do grupo.
Mas fechar a opiniões opostas do senso comum do grupo, não é também empobrecer o debate?
O segredo do sucesso desse grupo não é a troca de idéias, mesmo quando os interlocutores teem visões opostas?
Veja bem, se todos nós tivessemos as mesmas opiniões para todos os assuntos, não precisaria ter uma seção de comentários.
Pense com carinho nisso.
jener silva
Bem vindo ao Clube!
Quando eu digo, dizem que é mentira:
Mais um juiz, jurado e carrasco!
Agora é a “tropa” da censura?
Sinto te informar, a mas Ditadura acabou em 1985.
Nunca ofendi nem faltei com respeito ao Jorge e sua “casa”.
O simples fato de não concordar comigo é um motivo para me calar?
O Jorge é quem sabe.
Caríssimos,
Sobre o papel da mulher, a Juliana escreveu um bom post, há quase um mês, no seu blog:
Devem as mulheres estudar?
Vale uma leitura e reflexão. Mantenho que o problema é de prioridades, evitando-se buscar um “igualitarismo” entre os sexos que nunca foi querido pelo Criador.
Sobre a Sandra, o blog tem por princípio permitir as manifestações heterodoxas, a fim de serem combatidas. Acredito ser bem claro que a Sandra, muitas vezes, não manifesta posições católicas, sendo devidamente contraposta à Sã Doutrina, tendo ela [a Sandra] portanto, não raro, a função didática de mau exemplo, mostrando como o católico não deve ser. Outrossim, julgo importante para a alma dela que ela tenha contato, ainda que relutante, com um ambiente católico verdadeiramente, com o ar puro que vocês conseguem tão bem manter por aqui. Rezemos por ela.
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
Podemos, e muito bem, cumular nossa função de esposas, mães e ter nossa profissão, ou não! É uma escolha do casal.
É um sopro de serenidade, depois de ler que a mulher só nasceu pra ser mãe.
A parte final do artigo “Devem as mulheres estudar?” vai de encontro com que eu disse.
“O argumento dele é cômico. Seria legítimo se ele fosse defender isso como uma posição dele, mas não. Ele insiste em colocar isso como a única sã opção para mulheres e moças católicas. E isso é mentira, uma falácia, como vimos. Não estou vocacionada para ser freira automaticamente, se não me sinto chamada para o matrimônio. Não é uma das duas opções obrigatoriamente. E, eu não terei meus pais a vida toda (nem tenho mais meu pai, pra ser franca). Daí que se não caso e se não vou ser irmã, monja na vida religiosa, uma vadia é que não posso ser. Devo me formar, estudar, trabalhar, sim.
Que isso sirva de alerta a muitos.”
Sandra,
Não é “uma escolha do casal” simpliciter; é uma possibilidade, mas que deve respeitar a complementaridade entre os cônjuges que foi inserida na Criação pelo próprio Deus Criador. E que deve respeitar também a evidente primazia da vocação à maternidade [em outras palavras, o lar não pode ser descuidado, e não me refiro somente, óbvio, à questão financeira].
Abraços,
Jorge
Jorge Ferraz
kkkkkkkkkkkk, eu estou pensando em fazer uma viagem pelo nordeste em fevereiro.
Meus filhos são apaixonados pelo carnaval de Recife/Olinda
Vou passar um dia com você, só para que possamos debater pessoalmente.
Eu não sei quem é mais teimoso você ou eu.
Mesmo concordando nós discordamos!
Espero que você goste de uma cervejinha, depois discutimos a marca…
Jorge Ferraz
A mulher trabalhar fora é uma escolha sim.
Tenho colegas advogadas, que têm 5, 6 e uma tem SETE.
A média é 3 filhos.
Elas são ótimas mão, ótimas mulheres para seus maridos e ótimas advogadas.
Elas são ótimas mães, ótimas mulheres para seus maridos e ótimas advogadas.
Olá Jorge,
Obrigado por expor seus motivos e, como pensei, são muito bons. Mas, se me permite, gostaria de expor o que me surgiu refletindo sobre os dois pontos que você expôs:
1. É fato que utilizar de uma demonstração do que não se deve ser, ou fazer, nos ajuda muito. Porém, o contato freqüente com aquilo que não faz bem pode não ser tão saudável assim. É como uma mãe que expõe a filha às novelas quase todos os dias para que ela veja como uma mulher não deve se vestir, falar, se portar. Se por uma vez ou outra serviu de exemplo do que é errado, talvez por uma maior freqüência o resultado seja o oposto. Não quero com isso dizer que com tempo estaremos agindo como a Sandra. Mas, ficar lendo comentários que agridem as pessoas nos cansa, irrita, gera “briga”, e assim nos traz o efeito oposto daquele que esperamos quando viemos aqui: enriquecer-se.
2. Se por um lado possa lhe fazer bem o contato com um ambiente verdadeiramente católico, por outro lado pode não fazer bem o contato dos outros com ela, já que ignorância não faz bem a ninguém. Vale a pena sujeitar o todo por um? Quando há um câncer no corpo, corta-se o mesmo. Sujeitamos o todo pelo um quando este deseja, com humildade, aprender. Não é o caso. A Sandra não demonstra o mínimo de docilidade, colocando raiva e menosprezo em suas palavras. Este tipo de ovelha, o rebanho não precisa, seja porque fere todo o rebanho, seja porque a ovelha perdida não quer de fato pertencer ao rebanho.
Observe que não sugeri e nem sugiro vetar a opinião alheia. O que seria do debate se ela não existisse? É a má forma de expor a opinião que precisa ser vetada. Não é necessário ser católico ou religioso para ter educação e respeito ao próximo, basta ser humano.
Não desejo lhe perturbar mais com isso, mas achei que seria proveitoso o questionamento. Aqui encerro meus comentários sobre a questão já que não pertence a mim a decisão e o que eu achei que deveria dizer está dito. Obrigado pelo retorno e pelo bom e saudável Blog! Pax!
Olá Sérgio,
Vejo que você tem boa postura, como a maior parte dos comentaristas por aqui. Que bom!
Concordo plenamente com você. São as diversas opiniões que enriquecem os debates. Porém, não tratei disso com relação a Sandra. Tratei da FORMA em que ela expõe suas opiniões, usando de ironia baixa, sarcasmo, e risadas de menosprezo.
Observe como você coloca seus comentários e compare com os dela. Não será difícil ver a diferença.
Abraços
jener silva
Meu Deus, você realmente SE ACHA qualificado para julgar uma pessoa e pior se achar melhor que ela e condená-la ao exílio!
Parabéns.
Realmente você é um exemplo de um bom Católico.
Faço questão absoluta de não ser como você.
Olá Sérgio e amigos:
Irei responder sem a profundidade que merece o seu comentários, mas só alguns pontos prometendo pensar mais sobre ele. E antes que nada, creio que enquanto se está buscando com sinceridade a verdade e o conhecimento da Doutrina – como noto nos seus comentários – toda “observação” é válida. E todos aprendemos com isso!
1. A Revelação de Deus é um tema amplíssimo (como tudo aquilo relacionado com a Santa Igreja) e apesar de estar encerrada com a morte do último apóstolo, sabemos que cabe a Santa Igreja explicitá-la e compreendê-la cada vez mais profundamente, já que assim foi como Deus quis. Nós, seus filhos, aprendemos de suas palavras e de seus gestos, assim como os Apóstolos aprenderam de Cristo, Nosso Senhor. Escutar a Igreja é escutar a Cristo hoje. Não existe por tanto contradições e sim aprofundamento entre o que o primeiro Papa (São Pedro) disse e o atual. Por isso, o termo “novidade” ou “atual” na Doutrina não tem o mesmo sentido que o termo “novidade” ou “atual” que o mundo (no sentido joanino, i.e., como uma mentalidade oposto ao Santo Evangelho) apresenta. Por isso, não é lícito para o católico menosprezar a nenhum documento da Santa Igreja, nem do primeiro século nem o de hoje e sim crescer junto com a Igreja no seu entendimento sobre o plano divino. Todos os documentos da Santa Igreja tem a mesma fonte: Deus. Por isso a verdade teológica que o Santo Padre Pio XII disse tem o mesmo valor que o do Papa Bento XVI. Lógico que hoje existem problemas e inquietudes que não existiam, e neste sentido o que o Papa Pio XII nos ensinou é atualíssimo, pois ele foi o Papa não do século onde as mulheres “naturalmente” sabiam da grandeza de ser mãe (palavra tão reduzida na boca de muitos), mas do século onde a mulher chega a afirmar “ser mãe… só isso?” mostrando assim um desconhecimento do plano de Deus e da sua vocação. As palavras do Papa Bento XII na celebração dos 50 anos de seu falecimento só fizeram notar a importância do seu papado. E se quiser um exemplo de hoje, veja quem foi o mestre espiritual da vida do Papa Bento XVI e quantas vezes ele citou São Agostinho nos seus escritos anteriores e agora como Papa. São Agostinho é do séc. IV.
Logicamente isso não significa que a eterna novidade da Boa Nova (a única Boa Nova que pode dar razão as outras boas novas, pois se Cristo não nos redimiu, o que poderia ser chamado “boa nova”?) não possa ser transmitida com novo ardor e novos meios, que é o que significa a Nova Evangelização proclamada pelo Papa João Paulo II no terceiro milênio. Te convido a conhecer a Teologia do Corpo do mesmo Papa JPII, que te dará uma visão belíssima do plano divino para o amor humano. Aqui encontrarás algumas de suas primeiras catequeses: http://www.teologiadocorpo.com.br/Home/audiencias
2. Quando você afirma “…O que percebo que vocês condenam veementemente” se nota que ainda não ficou claro a diferença entre “opinião pessoal” e necessidade de cada batizado de aderir com sua inteligência à verdade revelada por Deus pela Santa Igreja. O post “ódio à mentira ..” do Jorge [https://januacoeli.wordpress.com/2008/11/06/o-amor-a-verdade-e-o-odio-a-mentira/] tem uma explicação clara sobre este assunto. Não sou eu, o outro que “condena” seguindo o que você citou. É Deus que condena pois Ele deseja a nossa felicidade e ela não é consequência de arbitrariedades e sim da escolha do bem pelo homem em cada ato livre que realiza. Deus condena, a Igreja nos ensina a condenar e nós a obedecemos. Mas a Lei Divina não é algo “exterior”, que me “limita” como ser humano e que me “corta a razão”. Longe disso!!! A lei – que na sua plenitude é a Lei do Amor – me faz ser imagem e semelhança de Deus, me faz ser aquilo que Deus desejou para mim… e que é o melhor para mim! Então, a nossa opinião não conta quando se trata da Doutrina!!! E somos felizes por ter Alguém que nos amou primeiro, nos redimiu, nos deu o Batismo, e nos dá a Santa Igreja que não erra em questão de moral e fé. O que faríamos sem a Mater Ecclesia Católica!!!
3. Por último, será que talvez quando você afirma que “…creio que o papel da mulher não se resume a Administração Doméstica (cuidar da casa e dos filhos) você não esteja com uma “definição” curta sobre esta realidade tão profunda (que merece sempre nossa reflexão)? Parece pelo seu comentário que ao afirmar esta realidade estaríamos “diminuindo” a mulher, quando não existe na face da terra nada mais importante que educar os filhos (educar como formação integral do ser humano!), já que é no lar – que a Igreja denomina ecclesia doméstica – onde se forja a fé e a convicção profunda de todos os princípios que o ser humano levará para toda a vida? Me explico: não é que a mulher “não possa trabalhar fora, estudar”, etc… mas o papel que Deus lhe deu como rainha do lar e educadora é insubstituível e querer colocar no mesmo nível de prioridade a vocação de educadora de seus filhos e o trabalho fora do lar é dizer que Deus não sabia muito bem o plano para a mulher que Ele criou.
Este texto do Santo Padre Bento XVI (http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2008/february/documents/hf_ben-xvi_spe_20080209_donna-uomo_po.html) e esta carta de JPII sobre a dignidade da mulher (http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_15081988_mulieris-dignitatem_po.html) são documentos que ajudam na reflexão, caso ainda não tenha lido. Da minha parte, ainda estou engatinhando neste temas e tudo o que puder me oferecer para meditar será bem vindo!
PAX
[…] partir de um excelente posto do Jorge Ferraz sobre castidade, fidelidade e natalidade começamos um proveitoso debate sobre a vocação da […]
Ah! Desculpe ser longo demais meus comentários… mas me lembrei Sérgio de um documento do então cardeal Ratzinger muito, muito oportuno para este tema: cito só duas partes que tratam dos temas que você mencionou (homossexualismo e lar-trabalho):
“… Uma segunda tendência emerge no sulco da primeira. Para evitar qualquer supremacia de um ou de outro sexo, tende-se a eliminar as suas diferenças, considerando-as simples efeitos de um condicionamento histórico-cultural. Neste nivelamento, a diferença corpórea, chamada sexo, é minimizada, ao passo que a dimensão estritamente cultural, chamada género, é sublinhada ao máximo e considerada primária. O obscurecimento da diferença ou dualidade dos sexos é grávido de enormes consequências a diversos níveis. Uma tal antropologia, que entendia favorecer perspectivas igualitárias para a mulher, libertando-a de todo o determinismo biológico, acabou de facto por inspirar ideologias que promovem, por exemplo, o questionamento da família, por sua índole natural bi-parental, ou seja, composta de pai e de mãe, a equiparação da homossexualidade à heterossexualidade, um novo modelo de sexualidade polimórfica.”
“[…] A este respeito, não se pode, porém, esquecer que a interligação das duas actividades — família e trabalho — assume, no caso da mulher, características diferentes das do homem. Põe-se, portanto, o problema de harmonizar a legislação e a organização do trabalho com as exigências da missão da mulher no seio da família. O problema não é só jurídico, económico e organizativo; é antes de mais um problema de mentalidade, de cultura e de respeito. Exige-se, de fato, uma justa valorização do trabalho realizado pela mulher na família. Assim, as mulheres que livremente o desejam poderão dedicar a totalidade do seu tempo ao trabalho doméstico, sem ser socialmente estigmatizadas e economicamente penalizadas. As que, por usa vez, desejarem realizar também outros trabalhos poderão fazê-lo com horários adequados, sem serem confrontadas com a alternativa de mortificar a sua vida familiar ou então arcar com uma situação habitual de stress que não favorece nem o equilíbrio pessoal nem a harmonia familiar. Como escreve João PauloII, «reverterá em honra para a sociedade o tornar possível à mãe — sem pôr obstáculos à sua liberdade, sem discriminação psicológica ou prática e sem que ela fique numa situação de desdouro em relação às outras mulheres — cuidar dos seus filhos e dedicar-se à educação deles, segundo as diferentes necessidades da sua idade».”
fonte: http://www.vatican.edu/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20040731_collaboration_po.html
Caríssima Julie Maria…
Que bom ler em suas palavras esta… diria mesmo ‘paixão’ por ser mulher, filha de Deus e feita sim a sua imagem e semelhança.
Quão raro nos é hoje em dia, uma tal postura, ademais vindo de uma mulher mesmo, no que diz respeito a defender sua
singularidade feminina e até mesmo seu aspecto Sagrado. Sua ‘luta’ em defesa da verdadeira mulher, filha de Deus e ‘co-criadora’ de
novos filhos de Deus nos traz um certo alento e esperança em um mundo melhor. Digo isso, pois também é um assunto que me custa muito, este
sobre a dignidade da mulher e seu papel fundamental e primordial na Salvação das almas. Já até lhe havia dito isso em outras ocasiões não é mesmo?
Digo isso sobre o terrível mau que assola nossa sociedade, no que se refere a ‘coisificação da mulher’. E olhe! Seus textos
e comentários muito me ajuda em meu ‘trabalho’ em prol de tentar mostrar, ao menos um pouco devido minhas limitações, o grande mau que
muitas mulheres (eu diria mesmo a grande maioria, sem medo de errar) causam a si mesmas se deixando levar por ‘vãs filosofias’ sobre seu
modo de se portar e agir, de falar e de comportamento. Confesso que passo muita tempo de meu dia a observa-las e a conclusão de
que ‘desgraçadamente’ chego é que é muito difício (digo como homem que sou, heterossexual) acolher e ‘receber’ a imagem de uma
verdadeira mulher em sua maravilhosa dignidade formada pelo Deus Perfeitissimo, quando estas mesmas mulheres nos são ‘apresentadas’ por elas próprias no dia a dia,
como um simples ‘objeto’ de consumo sexual. É incrivel, mas é este o meu sentimento em quase todos os lugares e momentos em que
tenho contado com as mulheres contemporaneas. Algumas, percebo uma total ou quase total, ingenuidade, sendo assim, objetos meramente sexuais, por uma
falha concepção de conceito verdadeira sobre sua própria dignidade de Mulher. Outras não posso dizer o mesmo, pois, deliberadamente e de forma muito contundente e conciente, se ‘jogam’ na nossa frente com um tal hedonismo que chega a ser mesmo, escandaloso, e contrário a qualquer tipo de pudor e modestia. Sic! Que mar de lama nos deparamos hoje quando o tema é a promiscuidade e pornografia, tão escancaradamente nos são ‘impostas’ em toda a mídia. Que pena!!
Que Deus Nosso Senhor, caríssima Julie Maria, possa por intercessão de Nossa Amadíssima Mãe, Nossa Senhora de Fátima, a Mulher em dignidade por excelencia, te conquiste
cada vez mais Graça e força para continuar nos brindando com sua ‘luta’ a favor de Mulher verdadeira criada por Deus a sua imagem e semelhança.
Fique muito feliz por sua existencia e que sirva para motivar outras tantas para esta linda e maravilhosa e tão atual causa, para bem da Santa Igreja e Salvação das almas.
Fiquemos com Deus.
Abraços e até mais ‘ver’.
André Víctor
Estimado André, obrigada pelas palavras… sempre tão gentis.
Eu creio que nos falta muito o assombro, o maravilhar-se da obra divina na criação do homem como “varão e mulher”. Eis o legado e tesouro que o Papa JPII nos deu nas suas catequeses Teologia do Corpo. Ele mostra, com toda a sua profundidade, que a masculinidade e feminilidade em toda a sua riqueza, diferença e particularidades não é nada arbitrário e sim reflexo do Amor Trinitário. É um mistério e por isso sempre teremos que estar com o coração aberto para receber de Cristo e da Sua Esposa esta boa nova… e este é o meu objetivo como filha do Pai!
É algo que me supera e que no entanto tenho no coração o ardente desejo de redescobrir, com os olhos da fé, a vontade divina para a mulher, para a esposa, mãe, consagrada… que belíssimo plano e… que distorção a negação deste plano gera, que você retratou tão bem!
Que Deus nos guie e nos faça dóceis a tão alta dignidade e vocação: você como homem e eu como mulher, e nós todos como irmãos em Cristo!
PAX
JM
Victor,
Obrigado pela partilha, me identifiquei muito com suas palavras, por eu ser homem também e pensar e passar pelo mesmo. Precisamos, de fato, de uma verdadeira Revolução Sexual, que mostre as “nossas” mulheres o quanto elas valem, e assim, sendo resgatadas desse mar de prostituição, nos ajudem também a purificar nosso olhar e nosso comportamento, pelo simples fato delas serem mulheres – de verdade.
Que Nosso Senhor e Nossa Senhora estejam sempre a frente!
Abraços.
[…] (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2). … Veja o post completo clicando aqui. Post indexado de: […]
[…] todos aqui, fazem o que dizem? Eu pelo menos não peco pela falsidade, … Veja o post completo clicando aqui. Post indexado de: […]
:)
Concordo!
E em resposta a um dos últimos posts, “Deus providenciará”. Conheço diversas famílias de missionários com 5, 6, 7, 12, 19 filhos que não tem renda própria, vive da providência divina. Vide: http://www.youtube.com/watch?v=EhurAtUAwBE&feature=related
Ops… estou respondendo o 1º post. Acabei não lendo todos e ó agora vi o debate que se passou aqui. Como dizem “o pior cego é aquele que não quer ver”.
[…] é hoje em dia, uma tal postura, ademais vindo de uma mulher mesmo, … Veja o post completo clicando aqui. Post indexado de: […]
[…] e natalidade começamos um proveitoso debate sobre a vocação da […] Veja o post completo clicando aqui. Post indexado de: […]
A Igreja não é propriedade de nenhum indivíduo pessoal, ou agrupamento espiritual, mas de Deus, por ser o corpo místico de Jesus Cristo, quer sejam brancos pretos ou amarelos, expressão racial ou mestiços porque Deus não faz excepções de raças cor ou língua. Nesta contingência o acesso à salvação é só proveniente daqueles que crêem no Salvador Jesus Cristo e não em denominações eclesiásticas sejam elas quais forem as denominações existentes. O Salvador é só um, o Cristo o Filho de Deus manifesto em carne, que já existia desde o princípio do mundo João 1:1-3 e 12 e não só… e fora d’Dele não há salvação para mais ninguém, porquê, porque Ele é segundo a Epístula aos Hebreus: 9:15 – E por isso é Mediador dum novo Testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. E Paulo confirma dizendo: I Timóteo 2:5 – Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, JesusCristo homem. Se todos os homens e mulheres seguirem a Sua doutrina e poserem em prática todos os seus ensinamentos, certamente a pecaminosidade da humanidade deixava de existir em todos os aspectos e as lamúrias que se falam atribuindo entre a humanidade seriam bagatelas insignificantes ou pequenas promiscuidades facilmente eliminadas pela santidade dos crentes filhos de Deus.
As infâmias, prostituições, promiscuidades, adultérios, homoxesualidades, sodomiticas masculinas e femininas, certamente não existiriam, porque os filhos de Deus não as praticam quando andam em espírito e em verdade, mas o adulador Lucífer e seus sequases bramem como um leão buscando a quem possam tragar, porque são inimigos de Deus e dos homens que não somente fazem mas consentem e arrastam outros inocentes a faze-las também aumentam-do o número das suas vítimas e assim chegamos ao Séc. XXI, à procura da santidade nas quê… no que vemos nas TV, nas Revistas, nas acções dos homens mencionadas nos jornais diários, nas acções dos nossos semelhantes citadinos do que aprendemos na rua, e do que vemos e ouvimos e que não é comentado porque é vergomha dizer. O Cristo tinha e continuará a dizer: João 12:40 – Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam e eu os cure.
O espaço é pequeno, mas recebo sempre qualquer comentário. Santidade ao Senhor Jesus o meu Salvador e vosso também.
cmarum1933@gmail.com
Sr. José Luís,
Acontece que a Igreja Católica e Apostólica é precisamente a Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, e não nenhuma outra; de modo que é absolutamente impossível seguir a Sua Doutrina sem seguir uma parte integrante e essencial d’Ela, que é a necessidade da comunhão com a Igreja por Ele fundada.
Abraços,
Jorge