Comentei na semana passada sobre as ameaças sofridas pelo Natal, graças às quais uma festa cristã por excelência estava sendo despojada de todas as suas características próprias e transformada em qualquer coisa de “genérica”, de “palatável”, sem gosto e sem significado algum. O Natal não é uma festa genérica; é, antes, algo muito específico, o nascimento do Verbo Divino, do Filho de Deus feito Carne para a nossa salvação. E não é possível “inventarmos” um natal que agrade a todo mundo: desde o Seu nascimento, foi profetizado que o Filho de Deus seria “uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e (…) um sinal que provocará contradições” (Lc 2, 34). Devemos ser fiéis ao Natal que existiu; não a um “natal” que se adeque às nossas conveniências modernas.
O Miles Ecclesiae lançou uma oportuna campanha para que salvemos o Natal. Os ataques sofridos pela festa cristã não se concentram somente no Brasil; também na Espanha, o HazteOir fez as mesmas denúncias, e disse que urge recuperar o espaço perdido, onde sinos e renas, papais noéis e bolas coloridas tomaram o lugar dos presépios em homenagem ao aniversariante. Façamos a nossa parte para divulgar o verdadeiro sentido do Natal.
Recebo, há muitos anos, centenas de cartões de Natal de clientes, fornecedores, concorrentes e, até mesmo de amigos…
Há muito tenho o hábito de colocá-los à mostra no escritório à vista de todos. E, realmente, é impressionante constatar de que, digamos, de cada 100 desses cartões, apenas uns dois ou três têm temas genuinamente natalinos (isso se eu considerar a estrela um símbolo cristão do Natal…). Estimaria de que a cada ano, de uns 200 cartões, apenas um ou dois apresentam a figura de Jesus ou da Sagrada Família.
Em casa só compramos cartões com a figura do Presépio. Costuma haver alguns belíssimos à venda no site da editora Quadrante (www.quadrante.com.br).
Jorge, cabe a você o crédito pela campanha, afinal, foi seu post que deu origem a ela. E que bom que você gostou da idéia. Vamos dar prosseguimento a ela. Todos conhecemos o verdadeiro significado do Natal; apenas deixamos que coisas supérfluas e superficiais o ofuscassem. Podemos recuperar esse sentido original – da grande festa do nascimento do Salvador, que veio ao mundo para nos resgatar do pecado.
Um abraço!
[…] Deus, da autoria do Marcio Antonio Campos, no ano passado. Campanha mais que oportuna. Nestes dias em que o Natal é tão atacado, importa dar testemunho público da nossa Fé Católica e […]