Dom José concedeu, nos últimos dias, duas entrevistas que ganharam repercussão nacional: uma à Época e outra à Veja. A primeira revista põe como título a frase do Arcebispo: “A excomunhão é automática”; a segunda, traz o título de “não reclamem ao bispo”. As entrevistas – refiro-me à parte do entrevistado – foram muito boas; mais uma vez, contudo, os órgãos da mídia não foram lá muito amigáveis, e o ranço anti-clerical é perceptível por sob as perguntas feitas e a forma como as respostas do Arcebispo foram apresentadas ao leitor.
Têm méritos as entrevistas? Sim, sem dúvidas, e pode-se citar ao menos dois: a própria oportunidade dada a Dom José Cardoso para que ele falasse e se defendesse em veículos de informação que têm alcance nacional; e a ênfase empregada em esclarecer que a excomunhão para quem realiza aborto é latae sententiae, i.e., automática, e por conseguinte independe do Arcebispo (aliás, isto está no título de ambas as entrevistas). Então, não há o que se reclamar das revistas? Ao contrário: há, sim, e muito.
A ÉPOCA insistiu em fazer perguntas maliciosas, virtualmente limitando-se a alfinetar o Arcebispo: questionou o fato do estuprador não ter sido excomungado, indagou se a “interpretação da lei de Deus ao pé da letra” era “compatível com os tempos atuais”, perguntou por que Sua Excelência “afastou tantos padres e párocos na sua gestão”, acusou-o indiretamente [“os seus críticos dizem que o senhor…”] de ser “muito rígido e muito conservador” e falou até mesmo sobre o fechamento do ITER (isto se deu há quase vinte anos!). Quase não houve assunto que, podendo ser usado para sujar a imagem do Arcebispo, não tenha sido trazido à baila nesta entrevista.
Acham que exagero? A mesma revista traz uma matéria chamada “As polêmicas de Dom Dedé”. Não sei quem é “Dom Dedé”, a despeito da revista assegurar ser assim “como é conhecido o arcebispo de Olinda e Recife”, e apesar de eu ser de Recife. Só vejo esta alcunha utilizada na pena dos inimigos do Arcebispo, para se referirem a ele pejorativamente. Mas isso é o de menos: o que deixa patente a má intenção da ÉPOCA na cobertura do caso são as coisas apresentadas pela revista como “polêmicas”. Ora bolas! Fechar o ITER? Extinguir a CPT? Negar comunhão a uma prefeita do PC do B? Afastar um padre TL [depois] amasiado? Oras, isso é exatamente o que se espera de um bispo católico! Dom José é “polêmico” porque insiste em ser católico, no mundo atual que é tão avesso à Religião Verdadeira e tão hostil à Igreja Católica.
A entrevista da VEJA apresenta o mesmíssimo veneno subjacente. A começar pela introdução da entrevista: “Ao longo de 2 000 anos de história, duas forças, ora conflitantes, ora complementares, moldaram a Igreja Católica: a doutrina do amor e o amor pela doutrina. Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, é sem dúvida um homem da segunda força”. Não sei de qual tratado de História da Igreja foi tirada esta definição besta; desconheço quem seja o autor do pueril jogo de palavras. Mas a apresentação prévia de Dom José como um homem que não segue “a força da doutrina do amor” é já suficiente para produzir no leitor uma natural repulsa, que o entrevistador só faz alimentar ao longo das linhas seguintes.
As perguntas da Veja são capciosas ao extremo! Observe-se a seguinte seqüência: “O que a Igreja e o senhor pessoalmente ofereceram à menina (…)?”; “Foram oferecidos abrigo, sustento material (…)?”; “O senhor esteve com ela alguma vez?”; “O senhor sabe como era a vida da menina dentro da casa onde ocorriam os estupros?”; “Qual é o nome dela?”. E quando, por fim, ninguém sabe responder o nome da menina – vale salientar que o nome dela em momento algum foi divulgado -, o circo está montado, o espetáculo, consumado, e a imagem do Arcebispo, apresentada – mais uma vez – como a de um homem insensível: afinal, ele não sabe nem mesmo o nome dela… ! E a cretinice não pára por aí, porque o entrevistador ainda teve a pachorra de perguntar se Dom José já havia feito sermões contra a pedofilia e contra o estupro! Com o veneno escorrendo desta maneira da boca do entrevistador, não é possível, em consciência, dizer que as entrevistas foram muito boas. Não foram. Foram armadilhas [incompetentes, sim, mas armadilhas] preparadas contra o Arcebispo; estavam desde o princípio enviesadas por um anti-clericalismo mal-disfarçado.
Ao final, resta a presença de espírito de Dom José Cardoso, que soube se aproveitar da má vontade dos entrevistadores para falar bem, e para esclarecer um pouco mais este assunto que foi tão mal-entendido nos últimos dias. E, no final, o desejo de Sua Excelência, por cuja não-realização ele lamenta, é também o lamento meu e – sem dúvidas! – o de tantos quanto acompanharam com angústia este trágico caso e, com lágrimas, o seu triste desfecho:
O senhor tem mais algo a dizer sobre o caso?
Sim, eu lamento não poder ter feito o batizado desses dois bebês. Eu estava planejando uma festa para esse dia, mas não aconteceu.
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/03/13/urbana4_0.asp#
Dom José Cardoso // CNBB desautoriza excomunhão
Brasília (AE) – Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”, disse ainda dom Dimas.
Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais “conscientes e contumazes” na prática do aborto. Durante entrevista coletiva ontem, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que apunição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de dom José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
Cuidadoso, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, evitou responder se o arcebispo se precipitou ao anunciar a excomunhão – segundo o direito canônico, a expulsão é de aplicação imediata aos que praticam ou permitem o aborto. “Em nenhum momento ele (dom José) quis ferir quem estava ferido, mas sim chamar atenção para a gravidade do ato do aborto, para certo permissivismo com a vida do nascituro”, declarou. Dom Dimas declarou ainda que, embora o estupro não esteja entre os delitos geradores de excomunhão, quem o comete “está fora da comunhão” e “em grave pecado mortal”. “Não sabemos até que ponto é um doente mental. Se, além de muita maldade, tem também uma doença. Mas essa pessoa se exclui da comunidade e da comunhão com Deus”, afirmou d. Dimas. “Está na Bíblia, que é mais que o direito canônico”.
Tenho certeza que Dom José Sobrinho ganhou fãs, sou um deles!
Conquistou minha admiração, pela simplicidade e firmeza, proprias de alguém que ama muito ao Senhor, sua Igreja e seu rebanho, demonstrando muita coragem e caridade, ser verdadeiro, “machuca”, mas faz bem. Embora tão incompreendido e perseguido.
Ele está de parabéns!
nesta entrevista, o arcebispo disse:
“No Brasil, há 1 milhão a cada ano. Quero lembrar o que aconteceu na II Guerra Mundial. Hitler, aquele ditador, queria eliminar o povo judaico e dizem que ele chegou a matar 6 milhões de judeus. Não podemos esquecer esse delito. Agora, eu pergunto: por que vamos ficar em silêncio quando estão acontecendo 50 milhões de abortos no mundo? Eu chamo isso de o holocausto silencioso.”
como ainda tem gente que leva a sério, ouve, dá razão e defende tal pessoa e a instituição que ele representa? o aborto não é a mesma coisa que o holocausto. o aborto tira as células de um feto em formação, não há uma “pessoa” ali, viva, com sentimentos e consciência autonomos.
O pior é que se perguntarmos aos entrevistadores eles se dirão católicos!
Roberto Sextas,
também acho que alguém que pensa assim como você ainda não é uma pessoa, mas, um grande amontoado de células. Você também parece não ter “sentimentos e consciência autonomos”… Gostaria de ser abortado? }:)
Roberto quintas,
Você disse:
“o aborto tira as células de um feto em formação”.
Tá louco? O aborto não tira as células de um feto em formação, tira o feto todo.
“não há uma “pessoa” ali, viva, com sentimentos e consciência autonomos”.
Quer dizer que para haver uma pessoa viva é preciso estar com sentimentos e consciências autônomos?
Então, se um parente seu estiver em coma numa UTI o médico pode retirar todas as células dele?
Acorda, homem!
Que a Paz esteja com vocês!
Caríssimos,
Agora que a poeira abaixou e que há o depoimento de todos os lados envolvidos na polêmica torna-se possível ingressar no mérito da questão. Que cada qual tire as suas conclusões.
A “Santa” Igreja com esse caso da criança de 9 anos deixou transparecer algumas contradições.
A seguir transcrevo trecho da entrevista dada à revista Época pelo bispo dom José Cardoso Sobrinho, a qual confrontarei com as declarações dadas por representantes da CNBB, publicadas pela Agência Estado (AE).
Vejamos :
Revista Época
Nesta quinta-feira (11), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma nota em que afirma que o arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho não excomungou os médicos e a mãe da menina de 9 anos que fez um aborto depois de ser estuprada pelo padrasto. Nesta entrevista, Dom José explica que, de fato, “não aplicou a pena da excomunhão”: apenas citou uma lei do código canônimo que diz que quem comete um aborto está automaticamente excomungado.
ÉPOCA – Como o senhor vê a reação das pessoas frente ao episódio da excomunhão da mãe e dos médicos que realizaram o aborto na menina de 9 anos grávida em função dos abusos praticados pelo padrasto?
Dom José Cardoso Sobrinho – Eu quero dizer que tenho recebido mensagens positivas de apoio e solidariedade, até de Roma. É claro que existem mensagens negativas e até ofensivas. Todo mundo tem o direito a dar sua opinião. Mas primeiro eu queria retificar uma versão errônea que tem se passado. Estão dizendo que Dom José excomungou, o que é totalmente errôneo. Não é verdade que eu excomunguei, pois significaria que eu teria aplicado a pena da excomunhão. Eu simplesmente citei uma lei da Igreja pela qual quem comete o aborto automaticamente já está excomungado. Está escrito no Código de Direito Canônico. No Direito Civil isso é impossível, pois nesse caso é aberto um processo e no final o juiz aplica a penalidade. Na Igreja há a possibilidade de aplicação de penalidades automáticas, dentre esses crimes está o do aborto. Em outras palavras, não fui eu que excomunguei ninguém, eu só lembrei desta lei da Igreja, que está em vigor desde o primeiro século da nossa Santa Igreja. Mas eu tenho a impressão que essa difusão (do episódio) irá produzir bons efeitos, sobretudo naqueles que são católicos. Porque estamos vivendo um período de silêncio que pode ser até interpretado como cumplicidade. Todo ano há, em Israel, uma solenidade para relembrar aqueles judeus mortos na Segunda Guerra Mundial, que foram 6 milhões de judeus. Todo ano se relembra o holocausto e o papa sempre manda representantes da Igreja Católica. Mas há um silêncio total sobre outro holocausto que acontece todos os anos. São 50 milhões de abortos todos os anos, 1 milhão no Brasil. Por isso, temos que relembrar a todos que acima das leis humanas existem as leis de Deus. A lei dos homens no Brasil diz que se pode praticar o aborto em determinadas circunstâncias, como o estupro e ameaça à vida de mãe. A lei de Deus diz que jamais é lícito eliminar uma vida inocente mesmo que para salvar outra vida.
ÉPOCA – Muita gente criticou o fato de o violador da menina também não ter sido submetido à excomunhão…
Dom José – A Igreja condena o estupro e a pedofilia. Mas a Igreja só colocou essa penalidade automática para os crimes previstos, são apenas sete delitos, dentre eles o aborto. Essa penalidade é medicinal. A Igreja está oferecendo um remédio espiritual para que essa pessoa se conscientize. A consciência é a voz de Deus dentro de nós. Mas a Igreja também permite a salvação dessa pessoa. E qual é o caminho? Arrepender-se. Não existe pecado sem perdão para aqueles que se arrependem.
ÉPOCA – Será que a interpretação da lei de Deus ao pé da letra é mesmo compatível com os tempos atuais? Como poderíamos estar, por exemplo, apedrejando mulheres adúlteras, como manda o Antigo Testamento?
Dom José – Essa opinião está totalmente errada. Há assuntos teológicos que ainda são discutíveis, mas quando se chega a uma doutrina definida não há que discutir.
Confrontemos com o que disse os representantes da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil:
Brasília (AE) – Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”, disse ainda dom Dimas.
Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais “conscientes e contumazes” na prática do aborto. Durante entrevista coletiva ontem, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de dom José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
Cuidadoso, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, evitou responder se o arcebispo se precipitou ao anunciar a excomunhão – segundo o direito canônico, a expulsão é de aplicação imediata aos que praticam ou permitem o aborto. “Em nenhum momento ele (dom José) quis ferir quem estava ferido, mas sim chamar atenção para a gravidade do ato do aborto, para certo permissivismo com a vida do nascituro”, declarou.
Se por uma lado é triste o que ocorreu com a criança de 9 anos, por outro lado, o fato trouxe à baila as CONTRADIÇÕES presentes na Igreja Católica ao confrontar-se com situações extremas.
Segundo o assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica.
Segundo dom José Cardoso tal penalidade está presente desde o primeiro século na Igreja. Sendo verdade, por quê há posições diversas na interpretação de tal dispositivo?
Enquanto uns afirmam ser automática outros dizem não ser tão automática e que “dependeria do grau de consciência de cada pessoa”.
Afinal, é ou não automática? Existe meio automática?
Aproveito para apresentar algumas questões ainda não esclarecidas, entre as quais destaco:
Por quê o direito canônico não iguala a penalidade atribuída a quem pratica aborto àquele que pratica ato de estupro?
O que dom José quis dizer com “penalidade medicial”?
Suponho que ele esteja se referindo a uma “penalidade medicinal-espiritual” e, nesse sentido, aí sim aplicar-se-ia um “remédio espiritual”.
Todo ato de estupro tem por consequência uma possível gravidez indesejada onde a vítima se obrigaria a gestar uma vida não desejada.
O estuprador conscientemente praticou grave agressão contra uma criança de 9 anos, que culminou na gravidez indesejada e que conduziu-a a uma situação de risco de morte.
Segundo dom José Cardoso mais grave que o estupro é quem aborta. Pergunto:
Quem de fato levou aquelas três vidas ao risco de morte? Foram os médicos? Foram os pais? Ou foi o estuprador?
Caso concluam pelo estuprador então podemos inferir que dom José Cardoso equivoca-se ao situar o aborto como agressão menos grave àquela praticada por quem estupra.
Os médicos que participaram da decisão de interrupção da gravidez afirmam que ela (a criança-mãe) NÃO TINHA ESTRUTURA BIOLÓGICA para prosseguir com a gestação. É sabido por todos que ela gestava gêmeos e que os motivos que levaram-na ao hospital foram as fortes dores que sentia. A criança-mãe estava na 15ª semana de gestação.
Pois bem, face a essa situação crítica, os médicos optaram em promover a interrupção da gravidez, a fim de preservar a vida da criança-mãe, vítima de ato criminoso praticado por alguém que apresenta falhas na constituição dos caracteres que formam o caráter de um indivíduo.
No Paraná, Dom Geraldo Majella Agnello, bispo primaz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) criticou a declaração do presidente que apoiou a decisão dos médicos e diz “Se o governo não defende a vida humana desde a sua concepção, quem que vai defender? Somente quem tem fé.”.
A qual fé se refere dom Geraldo Majela? É tão-somente à fé religiosa? Se assim for, desde logo, declaro estar o nobre bispo equivocado!
O Vaticano também entrou na discussão. O cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação dos Bispos e presidente da Pontifícia Comissão da América Latina, diz que “esse é um caso triste, mas que o verdadeiro problema é que os dois gêmeos eram inocentes e tinham direito de viver”. Ele afirmou ainda que as críticas do governo brasileiro são “injustificáveis”.
É importante ressaltar que a manifestação do Presidente foi feita face ao caso específico. Portanto descontextualizar a fala é manipular a mesma em favor daquele que a descontextualiza.
Isto posto, poder-se-ia considerar injustificáveis as críticas do governo brasileiro, representado na pessoa do Presidente da República?
Não, não considero injustificáveis face a relevância que o triste episódio traz à baila, ou seja, a discussão que se faz necessária à hermeneutica dada pela Igreja ao mandamento “Não matarás” e às penalidades previstas no direito canonico.
A prática de estrupo e a pedofilia infelizmente não se constituem em novidade e tampouco a sua ocorrência contra crianças. Pergunto:
Por quê até o presente não figura entre as penalidades de aplicação automática no direito canônico de excomunhão todo aquele que pratica ato de estupro que leva a vítima a uma situação de risco de morte?
Estariam os responsáveis em formular o direito canônico incorrendo em ato de omissão?
Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática? Em caso negativo, por quê?
Como dom José Cardoso e a Igreja interpretam o mandamento “Não matarás?”
A correta interpretação teológica desse mandamento é ponto chave importantíssimo para que a Justiça seja exercida para o caso supracitado, bem como noutros casos afins, ou seja, a todos aqueles que envolvam preservação da Vida qualquer que seja a fase em que se encontre.
Vale lembrar que o mote da Campanha da Fraternidade do corrente ano é: A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA.
O triste episódio ocorrido com a criança de 9 anos e a manifestação do bispo dom José Cardoso estão a propiciar uma discussão sobre a questão do direito canônico.
Finalizo com a seguinte pergunta:
O direito canônico, tal como está, promove a JUSTIÇA?
Espero que tais questionamentos contribuam para a discussão, reflexão e formação de uma consciência crítica à Luz do Magistério de Cristo.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Alguém me explica a questão dos negros e negras do ITER?
Eurípedes,
1. Onde está o parecer do “assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica”?
2. Há “posições diversas na interpretação de tal dispositivo” porque há os inimigos da Igreja, empenhados em desacreditá-la perante a opinião pública.
3. Sobre “é ou não automática?”, ela é automática, mas exige conhecimento da existência da pena – como já foi incontáveis vezes repetido aqui.
4. O Direito Canônico “não iguala a penalidade atribuída a quem pratica aborto àquele que pratica ato de estupro” porque o aborto é mais grave do que o estupro.
5. Sobre quem “de fato levou aquelas três vidas ao risco de morte”, a retórica é irrelevante. O fato é que a morte é mais grave do que o “risco de morte”, e quem levou à morte os dois irmãos gêmeos foram os médicos que os assassinaram.
6. É MENTIRA que “a criança morreria”. A medicina é perfeitamente capaz de acompanhar uma gravidez de risco sem que precise matar ninguém.
7. Os médicos não “optaram” pelo aborto “a fim de preservar a vida da criança-mãe”, e sim por questões ideológicas, para promover o aborto no Brasil.
8. Sobre “poder-se-ia considerar injustificáveis as críticas do governo brasileiro, representado na pessoa do Presidente da República?”, a resposta é sim. Óbvio que são injustificáveis as críticas do presidente abortista sobre assuntos internos à Igreja Católica.
9. Sobre por que “não figura entre as penalidades de aplicação automática no direito canônico de excomunhão todo aquele que pratica ato de estupro que leva a vítima a uma situação de risco de morte?”, por que deveria figurar? Já foi dito que o aborto – morte efetiva de um inocente – é mais grave que o “risco de morte”. Qualquer pessoa inteligente é capaz de entender isso.
10. Sobre se estariam “os responsáveis em formular o direito canônico incorrendo em ato de omissão?”, a resposta é não.
11. Sobre a interpretação do mandamento “não matarás”, favor consultar o Catecismo.
12. Sobre se “O direito canônico, tal como está, promove a JUSTIÇA?”, a resposta é SIM. Quem promove a injustiça é quem defende o assassinato covarde de duas crianças.
– Jorge
Jorge Ferraz como tantos outros pela Internet são como camelos, têm muito estômago para responder a questões como essas que o Sr. Eurípedes faz.
Sr. Eurípedes, lembro que a Igreja não está pedindo a ninguém para ser católico. Todas as questões que o Sr. levantou foram respondidas em, no máximo, 5 linhas – sabe por que? Porque são simples, elementares, lógicas e de resposta evidente.
Gostaria de pedir aos não-católicos que não se metam em assuntos da Igreja, ou, caso queiram muito, leiam um pouco o Catecismo e outros documentos que são públicos antes de fazerem perguntas próprias de crianças e, pior, com ar de perguntas com sentido e bem fundamentadas.
Obrigado Jorge e demais camelos e dromedários de plantão.
ao Cabeça e ao Carlos. se ambos não sabem a diferença entre uma pessoa e um feto, eu sugiro que ambos se abortem.
roberto quintas,
o seu argumento é de… quinta categoria.
Eu não vou me abortar porque sou contra o aborto.
Agora para você, que o defende tanto, deveria ter aborto retroativo.
Mas me diga, sabichão: qual é a diferença entre um feto e uma pessoa?
Que a Paz esteja com vocês!
Caríssimo Jorge,
Este episódio com a criança de 9 anos dá-nos a oportunidade de refletirmos sobre esse tema tão delicado.
Gostaria de deixar claro que A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
A questão chave de todo o acontecimento se situa na hermenêutica que a Igreja possui face ao mandamento “NÃO MATARÁS”.
Quanto as respostas:
1. Não foi afirmado que foi expedido parecer, MAS SIM que foi entregue um documento assinado pelo padre Enrique Pérez Pujol, qualificado no documento como assessor canônico da CNBB, na entrevista coletiva concedida pela CNBB à imprensa, conforme divulgado pela Agência Estado (AE).
2. Não foram os inimigos da Igreja que concederam entrevistas e depoimentos sobre o rito de aplicação da pena neste triste episódio, mas sim os próprios integrantes do clero e do episcopado que manifestaram interpretações distintas ao rito de aplicação da pena de excomunhão. Eu mesmo vi e ouvi a interpretação dada por alguns integrantes do episcopado. ISSO É FATO.
3. DESCONHEÇO DECLARAÇÃO DO EPISCOPADO QUE AFIRMASSE QUE ERA NECESSÁRIO TER CONHECIMENTO DA PENA. Segundo declaração dada por dom Dimas Lara Barbosa, secretário geral da CNBB, “a mãe da menina NÃO está excomungada, pois AGIU SOBRE PRESSÃO e com o OBJETIVO DE SALVAR A VIDA DA FILHA.” e complementou “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”. Já dom José Cardoso Sobrinho considerou que encontravam-se exconhungados os personagens do episódio, excetuando-se a criança de 9 anos, face ao que preceitua o direito canônico e esclareceu à revista Época que apenas deu PUBLICIDADE à penalidade. Portanto a excepcionalidade do caso gerou CONTRADIÇÃO sobre o rito de aplicação da pena e É FATO QUE NÃO DÁ PRA CONTESTAR.
4. Discordo. Considero que todo estupro que conduza uma CRIANÇA a uma gravidez indesejada e coloca a sua Vida sob RISCO DE MORTE, É TÃO GRAVE quanto quem SUBTRAI A VIDA de outrem. Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daqule grupo de jovens que atearam fogo no índio GALDINHO? Então será que quem lança álcool e depois PÕE FOGO em uma PESSOA HUMANA, não está colocando essa pessoa sob risco de morte? RISCO DE MORTE NÃO É RETÓRICA, MAS SIM FATO CONCRETO. Caberá a cada leitor formar juizo sobre tal circunstância.
5. Já exposto no item 4.
6. EM TODOS OS DEPOIMENTOS MÉDICOS QUE TIVE A OPORTUNIDADE DE OUVIR E LER É DE QUE A MENINA CORRIA RISCO DE MORRER E DE QUE NÃO APRESENTAVA CONDIÇÕES ORGÂNICAS PARA PROSSEGUIR COM A GESTAÇÃO. A CRIANÇA ESTAVA NA 15ª SEMANA E O QUE A FEZ IR AO HOSPITAL FORAM AS FORTES DORES QUE APRESENTAVA.
7. Já exposto no item 6.
8. NÃO considero injustificáveis face a EXCEPCIONALIDADE do caso, pois NÃO SE CONSTITUI em assunto tão-somente da Igreja. É dever SIM do representante da Nação se manifestar em casos que chocam a mesma, quer gostemos ou não dos valores que defende. É necessário que saibamos o que pensa o Presidente da República. A sua manifestação ao defender os médicos causou repercussão e está a propiciar uma discussão mais aprofundada sobre o tema. Se prevalecer a tese de que ele não poderia falar sobre teologia igualmente não poderia a Igreja falar sobre Medicina.
9. Permanece a dúvida. Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática? Em caso negativo, por quê?
10. Permanece a dúvida. Qual é a hermenêutica teológica dada pela Igreja ao mandamento “NÃO MATARÁS”.
11. De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta. Assim sendo, constitui-se em INJUSTIÇA não se aplicar ao estuprador a pena de excomunhão.
ÀQUELES QUE NÃO POSSUEM ESTÔMAGO PARA O DEBATE, MOSTRANDO INCAPACIDADE DE DIALOGAR SOBRE TEMA TÃO ESPINHOSO, SUGIRO QUE LEIA O ARTIGO DE DOM RINO FISICHELLA, ARCEBISPO PRESIDENTE DA PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA, PUBLICADO NO L’OSSERVATORE ROMANO TAMBÉM PUBLICADO POR ESTE BLOG.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Senhor Eurípedes Costa,
O senhor sofisma do princípio ao fim em sua mensagem.
O senhor começa dizendo que é contra o aborto:
“Gostaria de deixar claro que A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE. ”
Até aqui está certinho.
Só que depois o senhor, sem defender diretamente o aborto, faz todo um arrazoado confuso, insinuando que concorda com o aborto realizado na menina.
Afinal, o senhor é contra o aborto em qualquer situação, ou é como aqueles falsos católicos que dizem: sou contra o aborto, mas…
A hermenêutica que a Igreja possui face ao mandamento “NÃO MATARÁS” é bem simples: todo assassinato direto, incluindo o aborto, é pecado mortal gravíssimo. Para que confundir coisas tão simples?
Dizer que não foram os inimigos da Igreja que se opuseram a D. Sobrinho, mas sim os próprios integrantes do clero e do episcopado, com todo o respeito, é uma besteira, porque os piores inimigos da Igreja são integrantes do clero e do episcopado (CNBB, D. Balduíno, D. Casaldáliga, Cardeal Martini, Hans Kung… e essa lista vai longe).
“DESCONHEÇO DECLARAÇÃO DO EPISCOPADO QUE AFIRMASSE QUE ERA NECESSÁRIO TER CONHECIMENTO DA PENA.”
Como a excomunhão nesse caso é automática, se a Igreja não a declarasse publicamente poderia causar confusão na maioria dos fiéis, que pouco conhecem do direito canônico. Portanto, D. Sobrinho estava certo. Tem que divulgar mesmo, tanto para o arrependimento dos envolvidos, quanto para alertar os demais.
A CNBB só se preocupa com reforma agrária, ecologia, trânsito e com encontrar novos meios de bajular o PT. De modo que a opinião desse sindicato clérico-comunista, tratando-se de tema doutrinário, tem pouca importância. E a mídia só divulga com estardalhaço porque vai na linha do seu interesse.
“Segundo declaração dada por dom Dimas Lara Barbosa, secretário geral da CNBB, ‘a mãe da menina NÃO está excomungada, pois AGIU SOBRE PRESSÃO e com o OBJETIVO DE SALVAR A VIDA DA FILHA’.”
E quem estará certo? D. Sobrinho, que aplicou o Código Canônico, ou D. Dimas, que quer apenas agradar a mídia anticatólica?
O fato de ele ser secretário da CNBB não significa absolutamente nada: Cristo não criou CNBB nem cargo de secretário geral. Criou bispos. E na diocese de Recife, o bispo, isto é, a maior autoridade religiosa, é D. Cardoso Sobrinho.
“É dever SIM do representante da Nação se manifestar em casos que chocam a mesma, quer gostemos ou não dos valores que defende.”
O Lula pode dar pitaco no que ele quiser porque sempre vai ter bajuladores para defendê-lo. Mas é um absurdo um presidente que se diz católico defender e promover o aborto, como ele faz.
Depois, ele não tem autoridade nenhuma para se imiscuir em assuntos de direito canônico. A não ser que se candidate a papa. Com um mensalãozinho aqui outro ali, quem sabe não ganha?
Aliás, que bom seria se um bispo excomungasse logo o lula também. Porque defender o crime é ainda pior do que praticá-lo. É claro que um bispo que fizesse isso seria linchado pela CNBB na mesma hora.
“É necessário que saibamos o que pensa o Presidente da
República.”
Todo mundo já sabe o que ele pensa: é um abortista fanático.
“Se prevalecer a tese de que ele não poderia falar sobre teologia igualmente não poderia a Igreja falar sobre Medicina.”
A Igreja não falou em Medicina. Falou que praticar aborto é pecado mortal punido com excomunhão.
O vulgar, boçal e pinguço do lula falar de teologia? Tenha paciência…
“Permanece a dúvida. Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática?”
Em caso negativo, por quê?”
A pedofilia é pecado mortal grave, e quem está em pecado mortal grave fica privado da comunhão eucarística até que se arrependa e confesse o pecado. Não gera excomunhão automática, porque não é assassinato de um inocente e indefeso. Dá para ver a diferença?
“De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta. Assim sendo, constitui-se em INJUSTIÇA não se aplicar ao estuprador a pena de excomunhão.”
Pois é. Só que o Espírito Santo, que guia a Igreja ao longo da história, não foi pedir lições de justiça ao senhor antes de inspirar a Igreja na elaboração do seu direito canônico. Que pena, né?
Passar bem.
Carlos.
Que a Paz esteja com vocês
Seguem as correções ortográficas que se fazem necessárias.
Onde lê-se:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Leia-se:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER SEJA E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Onde lê-se:
Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daqule grupo de jovens que atearam fogo no índio GALDINHO?
Leia-se:
Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daquele grupo de jovens que ateou fogo no índio GALDINO?
Onde lê-se:
De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta.
Leia-se:
De fato quem defende assassinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assassinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta.
APROVEITO PARA ACRESCENTAR QUE NÃO CONSIDERO IMPERTINENTE A PERGUNTA DO JORNALISTA DA REVISTA VEJA.
O QUE A IGREJA DEVE EXERCER? A DOUTRINA DO AMOR ou AMOR À DOUTRINA?
Tal indagação é oportuníssima. A isso dá-se o nome de TRANSPARÊNCIA E COERÊNCIA frente aos valores manifestados por Jesus Cristo durante sua atividade pública, os quais a Igreja com suas bulas papais, normas, regras ou cânones DEVE se SUBMETER E OBSERVAR.
Compartilho com a análise proferida por dom RINO FISICHELLA, ARCEBISPO PRESIDENTE DA PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA. Ele manifestou SOBRIEDADE, EQUILÍBRIO e SENSIBILIDADE que esse triste fato requer face a sua excepcionalidade e gravidade.
Esse caso elevou a discussão do patamar teórico para o patamar do FATO CONCRETO e que merece uma discussão séria e aprofundada. A repercussão à manifestação de dom José Cardoso Sobrinho e o pronunciamento do Presidente da República em defesa dos médicos estão a propiciar uma importante discussão sobre três temas importantes: (1) Qual é a doutrina que a Igreja segue? A doutrina do AMOR ou o amor à Doutrina? (2) Qual é a hermenêutica teológica dada pela Igreja ao mandamento “NÃO MATARÁS”?; (3) discussão aprofundada sobre o direito canônico em casos como o desta criança de 9 anos como também o tratamento que dá aos casos de pedofilia;
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Dom José Cardoso, Deus seja louvado por sua vida!
Julie Maria
Que a Paz esteja com você!
Caro Sr. Carlos,
O Senhor antes de tudo declara que desde o principio pratiquei sofisma; no entanto logo em seguida reconhece estar correta a afirmação que fiz de que:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO A VIDA DE QUEM QUER E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Após tal constatação não manifestarei quem praticou
sofisma. Caberá aos leitores formarem o juízo.
Pois bem, analisemos o mandamento “NÃO MATARÁS” que
se constitui no ponto central de todo o problema.
A hermenêutica teológica a ser considerada à expressão mandamental, “NÃO MATARÁS” dá-se quando um indivíduo
INTENCIONALMENTE, portanto sob ATO VOLITIVO, subtrai a sua própria vida ou a de outrem.
Por exemplo: Se alguém diz a você que possui bombas amarradas ao corpo e que se dirigirá a uma creche próxima e acionará o dispositivo que explodirá as bombas presentes em seu corpo e que matará a si e às crianças da creche. O que você faria? Eu tentaria impedi-lo de fazer tal besteira, ele poderia até acionar a bomba e nos matar, poderia até dar a minha vida em prol da vida
das dezenas de crianças da creche. Observe-se que nessa situação hipotética quem teve a intenção, o ATO VOLITIVO de matar foi o homem-bomba. Ele poderá acionar o dispositivo se suicidar e até me matar. Eu não queria morrer, pelo contrário queria que não subtraisse a sua própria vida, assim como as das crianças e a minha própria. O que quero evidenciar com essa história é que quem teve a INTENÇÃO deliberada, o ATO VOLITIVO de SUBTRAIR a própria vida ou de outrem FOI ESSE HOMEM-BOMBA.
Agora apliquemos tal conceito ao caso da menina que
sofria agressão desde os seis anos e que aos 9 anos
de idade, face aos contínuos estupros, contrai gravidez.
Quem colocou aquela menina SOB RISCO DE VIDA, bem como as vidas intrauterinas que gestava FOI o Agressor que ao praticar o ato de estupro, fez com que ela contraísse gravidez de gêmeos e que provavelmente por causa de sua frágil condição biológica, na 15ª semana passou a apresentar dores que levaram-na ao hospital, levando os Médicos após análise concluirem pela inviabilidade clínica de prosseguimento da gestação, culminando desse modo na morte das duas vidas inocentes, pois optaram em salvar a vida da mãe, provavelmente por ter mais condições de sobreviver em ambiente extrauterino face a precocidade de tempo que os fetos apresentavam (15 semanas de gestação). O fato é que para a preservação da vida da mãe-menina os fetos acabaram dando suas vida pela da mãe-menina.
Conclusão: o ATO VOLITIVO foi praticado pelo
ESTUPRADOR que ao agredir o corpo da criança, engravidou-a, culminando na morte das duas vidas face a inviabilidade clínica de prosseguimento da gestação e a este deve ser aplicado sanções coerentes e compatíveis com a gravidade do ato praticado.
Isto posto, tal hermenêutica teológica se constitui em
sentido e Verdade, com aquela mesma que o Senhor reconheceu correta lá no princípio de minha manifestação. Portanto, tal interpretação guarda coerência teológica e conduz à Paz, visto que realiza Justiça ao reconhecer quem efetivamente cometeu falta gravíssima.
Por isso é imperativo que o direito canônico contemple a
penalidade de excomunhão automática a quem prática estupro que leve à situações análogas, a fim de que essa pessoa possa refletir sobre o ato torpe que cometera e que conduziu a uma situação que levou à morte vidas inocentes.
Não senti em nenhum momento nas declarações que ouvi e li, a intenção deliberada dos Médicos de seifar as duas vidas que a mãe-criança gestava, tampouco dos seus pais. Agora, supor que os Médicos desejavam, no caso em análise, suprimir intencionalmente as duas vidas, caberá a quem TEM tal percepção provar e se responsabilizar por entendimento.
O Senhor ao indagar “E quem estará certo?
D. Sobrinho, que aplicou o Código Canônico, ou D. Dimas, que quer apenas agradar a mídia anticatólica?” acabou se contradizendo, pois como o Senhor mesmo disse é automática e, portanto, é auto-aplicável. Podemos portanto concluir que dom José Cardoso Sobrinho não o aplicou sanção alguma porque já era auto-aplicável. O bispo tão-somente deu PUBLICIDADE, como ele mesmo manifestou à revista Época sobre essa auto-aplicação.
Quanto a suas impressões sobre a CNBB, órgão que congrega os bispos do Brasil e ao Presidente da República são questões de foro pessoal do senhor, as quais não me manifestarei. O Senhor deve saber o que diz.
A Igreja falou em Medicina SIM, a partir do instante que membros da Igreja consideram a possibilidade de seguimento da gestação sem que fosse respeitada a posição dos Médicos que identificaram inviabilidade de prosseguimento da gestação no caso sob análise.
Caso haja dúvidas quanto ao procedimento médico, que se proceda aos órgãos competentes para que se prove que eles praticaram conduta não condizente com o exercício da Medicina.
Sugiro ao Senhor leia as palavras de dom Rino Fisichella, Arcebispo Presidente da Pontifícia Academia para a VIDA, em artigo publicado no L’Osservatore Romano e conte-nos como o Senhor as lê.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
caro sr Carlos: um feto não possui sequer um núcleo nervoso. uma pessoa formada, ainda que esteja em coma na UTI, possui um sistema nervoso completo e, de acordo com a gravidade da situação, pode retornarà consciência – ele/ela se encontra em um estado provisório devido a diversos fatores de ordem fisiológias/médicas, mas ainda tem a possibilidade de recuperar a saúde.
um feto ainda é uma possibilidade remota de que venha a formar uma criança. até a formação do núcleo nervoso, isto sequer pode ser considerado um organismo separado da mãe.
o que me faz lembrar. quando uma pessoa que está na UTI se encontra em gravíssimo estado – sem qualquer possibilidade de recuperação – o que a medicina recomenda (e encontra igualmente protestos da Igreja) é a eutanásia.
em ambos os casos, felizmente, a Medicina tem superado a resistência preconceituosa da Igreja.
Senhor Eurípedes,
Pare de falar besteira.
Há uma grande e evidente contradição entre a sua frase – correta – que diz a ninguém ser lícito matar um inocente e a interpretação absurda e nonsense segundo a qual uma morte deliberada dos dois inocentes… não se encaixa na frase primeira! Se o senhor não consegue enxergar isso, é apenas [mais] uma evidência da cegueira do senhor, como a que você já mostrou aqui em outras ocasiões.
[Aliás, é engraçado; xingar, não pode. Matar crianças no ventre das mães, pode. O senhor, senhor Eurípedes, é um exemplo de coerência católica…]
A “hermenêutica” sem sentido do senhor não tem, absolutamente, nenhum valor, porque é a Igreja a intérprete das Escrituras, e não o sr. Eurípedes. Tal besteira pode ser levada a sério na igreja euripediana, mas nunca na Igreja Católica e Apostólica. Porque, n’Esta, sobre a Qual as portas do Inferno jamais prevalecerão, a Congregação para a Doutrina da Fé já condenou os escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R. que, curiosamente, muito se parecem com a defesa feita pelo senhor, senhor Eurípedes. Eis:
Portanto, sr. Eurípedes, o senhor está a defender tese já condenada pela Congregação para a Doutrina da Fé.
Sobre o assunto, por fim, recomendo a leitura do claríssimo texto do pe. Lodi sobre a causa de duplo-efeito.
Abraços,
Jorge
roberto quintas,
Em apenas 14 linhas, quanta besteira você expeliu!…
Até parece que você jamais foi um feto – quando muito, um desafeto…
Você poderia nos explicar o que seja um “núcleo nervoso“? Ou o que poderia ser um “SISTEMA nervoso” INCOMPLETO? Em que consiste a diferença essencial entre um feto e uma criança?
A propósito: você ainda é uma criança? Ou só pensa no ritmo de uma?…
Tenha paciência!
A opinião pessoal de Mons. Rino Fisichella não é, necessariamente, a opinião da Santa Igreja. Deo Gratias!
A Igreja, em seu Magistério, sempre defendeu a vida do nascituro e, em quaisquer circunstâncias. Jamais abriu mão dessa postura, mesmo que alguns membros de sua hierarquia e do clero (sedentos por agradar a cultura de morte e seus fautores), incluso este prelado que responde pela Pontifícia Academia para a Vida (pasmem!), defendam uma postura diametralmente oposta, dizendo que o médico responsável pelo aborto “não merecia” a excomunhão e que, antes de se pensar em aborto era necessário e urgente salvar aquela vida inocente (pergunto: e os fetos? não se deveria dar à eles o mesmo direito?) e trazer de volta sua dignidade (como se a gestação levada até o fim fosse privá-la disso).
Dom José Cardoso Sobrinho e Dom Rino Fisichella, qual dos dois é verdadeiramente católico?
Um defendeu (de acordo com a sua consciência cristã e sua Fé Católica) a vida de três crianças sem fazer concessões à opinião midiática e abortista, sendo por isso, perseguido, caluniado e odiado e o outro defendeu apenas uma delas (a menina), procurando agradar uma platéia sedenta de sangue inocente, perdendo assim uma preciosa oportunidade de mostrar sua adesão plena ao Magistério Sagrado da Igreja e à defesa da vida.
Roberto Quintas,
Você diz:
“um feto não possui sequer um núcleo nervoso”
Você é um completo ignorante na matéria. Quer dizer que o seu sistema nervoso e o seu cérebro apareceram depois que você já tinha nascido? Se bem que, no seu caso, acho que até hoje ainda não apareceu cérebro, tais as besteiras que fala.
Outra besteira:
“uma pessoa formada, ainda que esteja em coma na UTI, possui um sistema nervoso completo e, de acordo com a gravidade da situação, pode retornarà consciência – ele/ela se encontra em um estado provisório devido a diversos fatores de ordem fisiológias/médicas, mas ainda tem a possibilidade de recuperar a saúde.”
Se isso vale para alguém em coma na UTI, vale muito mais para um feto. Pois um feto, se não for abortado, também vai ter um dia consciência. É só esperar.
“um feto ainda é uma possibilidade remota de que venha a formar uma criança”.
Por que “remota”? Talvez porque vocês abortistas farão tudo para matá-lo antes de nascer?
“até a formação do núcleo nervoso, isto sequer pode ser considerado um organismo separado da mãe.”
Na sua opinião de feto desmiolado.
Carlos.
Carlos,
Você não está esperando demais do sr. Roberto?
Afinal quem são os seus mentores? Rede esgoto, Arnaldo Jabor et caterva.
Por favor, tenha compaixão das limitações do homem!
Pucha vida! Quanto eu perdi por estar ausente ultimamente. (Sic!)
Muito trabalho me impediram de contribuir com alguma coisa em defesa da Santa Igreja e seus verdadeiros pastores.
Mas como eu imaginava e esperava, mitos bons fieis leigos e verdadeiros soldados de Cristo, já se manifestaram muito bem em prol desta missão de defesa da Verdade. Parabéns a todos quantos se empenharam nesta luta pelo Verdade e a Sã Doutrina de Deus em sua Santa Igreja Católica Apostólica Romona.
VIVA DOM JOSÉ CARDOSOOOO!!!!
Mas vejam só o que me deparei agorinha mesmo!!
[Bento XVI convoca um Ano Sacerdotal
00:00:51 16/03/2009
Tender à perfeição moral deve ser o empenho dos sacerdotes. Foi o que reiterou Bento XVI, dirigindo-se à plenária da Congregação para o Clero. O papa anunciou a decisão de convocar um Ano especial sacerdotal, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, por ocasião dos 150 anos da morte do Cura D’Ars, exemplo de serviço ao povo de Deus. Bento XVI notou que os sacerdotes devem estar presentes, identificáveis e reconhecíveis seja pelo juízo de fé, seja pelas virtudes pessoais, seja também pelos costumes, nos âmbitos da cultura e da caridade, desde sempre no coração da missão da Igreja. Além disso, a promoção do papel dos leigos em muitas novas situações eclesiais não deve ocorrer em detrimento do papel central do sacerdote na comunidade eclesial local.
(Fonte: http://www.h2onews.org)%5D
VIVA O SANTO PADRE O PAPA BENTO XVI!!!!
Que maravilha isso. Como vejo com bons olhos este gesto do Santo Padre. Que sejam produzidos por ele e seus fieis assessores muitos documentos, artigos, textos, … mostrando de maneira bastante clara a que se deve a existência de sacerdotes neste mundo tão necessitado de Deus.
Que Nossa Senhora de Fátima possa ajudar cada vez mais o Santo Padre a ‘limpar1’ a sujeira de tantos maus ‘discípulos’ de Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Abraços e até mais ‘ver’.
O comentário exaltado pelo autor do blog ao final de seu texto pode ser qualquer coisa, menos demonstração de “presença de espírito”.
Fazer uma “FESTA” para comemorar o nascimento de duas crianças fruto do incesto, da pedofilia e do estupro é demais para minha cabeça!!!
Entendo que vocês tem os seus dogmas, mas o comentário do Bispo Cardoso beira a obscenidade da falta de piedade pela pobre menina! Com certeza ela precisaria de intenso tratamento psicológico e apoio nesse momento, não de uma FESTA promovida por um Arcebispo que nitidamente deseja galgar a escadaria do Vaticano…
Ainda bem que o tiro saiu pela culatra.
e agora José? até o Vaticano te censurou…
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,vaticano-critica-excomunhao-no-caso-de-aborto-no-brasil,338952,0.htm
e agora Catolicos? até quando vão manter e sustentar essa instituição que contraria e contradiz a si mesma?
caro sr Demerval, que pensa ser o tal:
“Você poderia nos explicar o que seja um “núcleo nervoso“? Ou o que poderia ser um “SISTEMA nervoso” INCOMPLETO? Em que consiste a diferença essencial entre um feto e uma criança?”
o sr se auto-respondeu. eu não entrei em detalhes técnicos fisológicos médicos pois esse fatos simplesmente não são levados em conta na defesa da Igreja.
caro sr Carlos:
“Se isso vale para alguém em coma na UTI, vale muito mais para um feto. Pois um feto, se não for abortado, também vai ter um dia consciência. É só esperar.”
vai ter. possibilidade. portanto o sr mesmo concorda que ainda não há consciência, portanto, não é uma pessoa.
“Quer dizer que o seu sistema nervoso e o seu cérebro apareceram depois que você já tinha nascido?”
se o sr soubesse um pouco da matéria, saberia que o desenvolvimento completo do sistema nervoso e do cérebro começa na 8ª semana e completa-se na 10ª semana.
“Blog Mallmal
Fazer uma “FESTA” para comemorar o nascimento de duas crianças fruto do incesto, da pedofilia e do estupro é demais para minha cabeça!!! ”
Jorge, onde é o lixo ??
.
Que a Paz esteja com vocês!
Caro Jorge,
Inicialmente gostaria de parabenizar dom José Cardoso Sobrinho que ao se manifestar sobre o caso dessa menina de 9 anos, vítima de estupro, é que muitos vieram a tomar ciência da presença de norma de rito automático de excomunhão no direito canônico, possibilitando uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
Em relação ao post-contraponto que publicou, farei algumas considerações:
Jorge diz: “Há uma grande e evidente contradição entre a sua frase – correta – que diz a ninguém ser lícito matar um inocente…”.
Eurípedes diz: A NINGUÉM É LÍCITO, POR ATO VOLITIVO, SUBTRAIR A VIDA DE QUEM QUER QUE SEJA E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE ESTEJA, ou seja, a ninguém é lícito INTENCIONALMENTE, por ato volitivo, subtrair a vida de qualquer pessoa (inocente ou não), inclusive a própria vida.
Jorge diz: “… a interpretação absurda e nonsense segundo a qual uma morte deliberada dos dois inocentes… não se encaixa na frase primeira!”
Eurípedes diz: EM NENHUM MOMENTO DISSE TAL COISA! PORTANTO NADA TENHO A COMENTAR PORQUE NÃO PARTIU DE MIM TAL AFIRMAÇÃO.
Jorge diz: “Aliás, é engraçado; xingar não pode. Matar crianças no ventre das mães, pode. O senhor, senhor Eurípedes, é um exemplo de coerência católica…]”
Euripedes diz: O trecho “XINGAR NÃO PODE” está CORRETO, pois o ato de xingar sinaliza incapacidade de exprimir o pensamento com civilidade e respeito ao próximo. Já o trecho “Matar crianças no ventre das mães, pode” está ERRADO, pois a ninguém é lícito, por ato volitivo, subtrair a sua própria vida ou a de outrem.
Jorge diz: “A ‘hermenêutica’ sem sentido do senhor não tem, absolutamente, nenhum valor, porque é a Igreja a intérprete das Escrituras, e não o sr. Eurípedes. Tal besteira pode ser levada a sério na igreja euripediana, mas nunca na Igreja Católica e Apostólica.”
Euripedes diz: Sinto-me lisonjeado por teres fundado uma Igreja pra mim, porém NÃO É de meu interesse; o que é de meu interesse é DISCUTIR tema tão importante e delicado propiciado pela manifestação de dom José Cardoso Sobrinho e que afeta a Sociedade da qual faço parte, pois está a se discutir os valores morais que a conformará.
Jorge diz: “Porque, n’Esta, sobre a Qual as portas do Inferno jamais prevalecerão, a Congregação para a Doutrina da Fé já condenou os escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R. que, curiosamente, muito se parecem com a defesa feita pelo senhor, senhor Eurípedes. Eis:…”
Euripedes diz: Em virtude das DISTORÇÕES do que disse e até a apresentação de coisas que NÃO disse, já expostas por mim nas considerações anteriores e em virtude da ausência da FONTE do pedaço de texto o qual colocastes em destaque; manifesto que encontro-me impossibilitado de tecer qualquer comentário a respeito.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O que poderei eu dizer sobre as distorções feitas às minhas palavras ou sobre a má-vontande em interpretá-las com correção?
Resta-me dizer que repousa em mim a ESPERANÇA de que tenham sido INVOLUNTÁRIAS as más-interpretações!
SE HÁ ENTRE OS QUE CRITICAM A AÇÃO MÉDICA ELEMENTOS QUE PÕE EM DÚVIDA A LISURA DOS MÉDICOS NO DIAGNÓSTICO QUE CULMINOU NA DECISÃO DE INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ DA MENINA-MÃE ENTÃO QUE APRESENTEM DENÚNCIA JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO E AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA, A FIM DE QUE SEJAM APURADAS AS CONDUTAS DOS MÉDICOS E SE CONFIRMADAS PRÁTICAS NÃO CONDIZENTES COM O EXERCÍCIO DA MEDICINA QUE SEJAM APLICADAS AS SANÇÕES CABÍVEIS.
Outra coisa que gostaria de manifestar é que o Arcebispo Presidente da Pontifícia Academia para a VIDA, é órgão especializado da Igreja, que quando o seu presidente se manifesta, é SIM a Igreja que se pronuncia SALVO manifestação contrária do SUMO PONTÍFICE.
Ainda permanece a dúvida: A Igreja professa a doutrina do AMOR ou o amor à Doutrina?
Ainda permanece a dúvida: O código do direito canônico prevê rito excomunhão automática para os casos de pedofilia? Caso negativo, por quê?
Em relação à sugestão de leitura do artigo “A causa com efeito duplo”, informo que a realizarei e que em breve me manifestarei sobre o texto assinado pelo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, o qual preside a entidade não governamental – Pró-Vida de Anápolis cujo texto merece SIM ser debatido, pois guarda pertinência com a discussão que estamos a fazer aqui.
Paz e Bem
Eurípedes Costa.
roberto quintas,
“o sr se auto-respondeu” (sic)…
É…
E o senhor “se auto-suicidou-se”, moralmente falando, com essa sua respostinha abjeta…
Descanse em paz!…
Roberto quintas,
Você é um poço de contradição. Quer ver?
“se o sr soubesse um pouco da matéria, saberia que o desenvolvimento completo do sistema nervoso e do cérebro começa na 8ª semana e completa-se na 10ª semana.”
As crianças abortadas em Recife estavam com CINCO MESES. Portanto, já estavam com o sistema nervoso completo.
Claro que estou usando apenas um argumento ad hominen, ou ad robertus, porque não concordo que só existe pessoa quando haja cérebro completo – isso é idéia de desmiolado.
E com isso estou te protegendo, viu Roberto? Porque você definitivamente não tem cérebro completo; ou, se tem, não usa.
Tem mais contradições suas. Vc inicialmente disse que as crianças não eram pessoas porque não tinham conscîência. Logo, podiam ser abortadas. Aí eu perguntei se um parente seu que estivesse em coma poderia ser assassinado, já que também estava sem consciência (e para ser pessoa, segundo o genial Roberto, tem que ter consciência). Você disse que não, porque ele já tinha o sistema nervoso completo e por isso PODERIA voltar a ter consciência (possibilidade). Agora o senhor diz que como só havia possibilidade, mas não certeza, de que os gêmeos se desenvolveriam, podiam ser abortados. Então, como o caso do seu hipotético parente também depende de uma possibilidade, volto a perguntar: ele pode ser assassinado?
Pense…
Carlos.
D. Ângela,
A senhora tem toda razão. Debater com esse Roberto Quintas é o mesmo que bater em bêbado. É covardia.
Se eu ainda perco tempo com ele é só para esclarecer outros leitores que talvez ainda estejam com dúvidas de que lado está a verdade.
Um abraço.
Carlos.
Sr. Eurípedes,
1. A contradição entre a defesa do princípio correto da inviolabilidade da vida humana e a defesa dos abortistas que assassinaram os dois filhos da menor é por conta do senhor. É o senhor que, num absurdo completo, quer culpar jogar a culpa dos “médicos” – que, deliberadamente, mataram os dois bebês – no estuprador. Não há, portanto, a mínima sombra de distorção aqui: é ipsissima verba tua.
2. O ensino moral da Igreja não se “discute”. Aprende-se-lhe, assimila-se-lhe, defende-se-lhe; esta é a diferença entre o católico humilde e o potencial fundador de seitas.
3. O link para o documento da Congregação para a Doutrina da Fé está no meu comment, e o senhor certamente o teria visto se houvesse lido com mais atenção.
4. Só pode ser uma piada do senhor falar em denúncias ao MP! Primeiro, porque a jurisprudência criminosa do Brasil não pune abortistas e, segundo, porque foi justamente uma denúncia ao Ministério Público que os advogados da Arquidiocese tencionaram fazer, o que bastou para desencadear a fúria dos defensores do “estado laico” contra esta “intromissão eclesiástica” nos assuntos civis!
5. Não, quando um bispo – pode ser quem for – se manifesta num jornal, é somente um bispo se manifestando num jornal, e DE MODO ALGUM um pronunciamento “da Igreja”.
6. Não existe a oposição besta entre o jogo de palavras que o jornalista da VEJA inventou.
7. Não, o Código de Direito Canônico não prevê excomunhão automática para pedofilia, porque o aborto é mais grave que a pedofilia.
– Jorge
sr Carlos:
“As crianças abortadas em Recife estavam com CINCO MESES. Portanto, já estavam com o sistema nervoso completo.”
errado. isto só ocorre a partir da 8ª semana.
“Vc inicialmente disse que as crianças não eram pessoas porque não tinham conscîência. Logo, podiam ser abortadas. Aí eu perguntei se um parente seu que estivesse em coma poderia ser assassinado, já que também estava sem consciência (e para ser pessoa, segundo o genial Roberto, tem que ter consciência). Você disse que não, porque ele já tinha o sistema nervoso completo e por isso PODERIA voltar a ter consciência (possibilidade). Agora o senhor diz que como só havia possibilidade, mas não certeza, de que os gêmeos se desenvolveriam, podiam ser abortados. Então, como o caso do seu hipotético parente também depende de uma possibilidade, volto a perguntar: ele pode ser assassinado?”
contextualize, sr Carlos. a pessoa em coma já possui o sistema nervoso completo. ele/ela não se encontra em coma como estado perpétuo. antes de estar em coma, ele/ela tinha consciência e sistema nervosos completos. os fetos (não crianças) ainda não formaram o sistema nervoso, nem o teria antes. as circunstâncias de uma pessoa em coma retornar à consciência são maiores dos que a de um feto sequer vir a possuir um.
comece o sr a pensar, desprovido do cabresto da Igreja.
Que a Paz esteja com vocês!
Caro Jorge,
Todo problema é que você mistura o conceito que passei “A NINGUÉM É LÍCITO, POR ATO VOLITIVO, SUBTRAIR A VIDA DE QUEM QUER SEJA E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE”, com a sua opinião sobre o comportamento dos médicos que realizaram os procedimentos de interrupção de gravidez.
A se confirmar as declarações do mencionado médico ginecologista e obstetra Luiz Fontes – CRM 62317 – São Paulo, sobre a atuação dos seus pares no caso sob análise, associada às declarações constantes no comment e creditadas à Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira
Médica ginecologista-obstétrica; integrante da Comissão de Ética e Coordenadora do Depto. de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí, São Paulo, FAZ-SE NECESSÁRIO REALIZAR RIGOROSA INVESTIGAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO DOS MÉDICOS QUE ATUARAM NO CASO.
RESSALTO QUE É UM CASO DELICADO, EXCEPCIONAL E QUE REQUER SOBRIEDADE, SERIEDADE E RESPONSABILIDADE NA APURAÇÃO DO PROCEDIMENTO MÉDICO QUE FORA REALIZADO.
Assim como dom Rino Fizichella, eu parto do PRINCÍPIO DA BOA-FÉ, fundado nas declarações que ouvi e li a efetuadas pelos médicos envolvidos no caso. Portanto se há elementos que indiquem que os médicos efetivamente recorreram à uma prática que fere o exercício da Medicina, é IMPERATIVO a apuração dos fatos e constatado que não cumpriram com o que diz o Código de Ética Médica, ou daquele conceito que DESDE O PRINCÍPIO AFIRMEI E AFIRMO, eu serei O PRIMEIRO A APOIAR A SUA INDIGNAÇÃO. No entanto, como já afirmei noutras intervenções, é mister que o órgão técnico do Conselho de Ética do Conselho Regional de Medicina se manifeste sobre tais declarações e sobre os fatos transcorridos em Recife.
Porém ressalto, você no afã de sua indignação, acabou misturando as coisas, e realiza julgamentos preciptados.
Outra coisa que gostaria de dizer é que respeito as instituições e se não concordo com elas, devo me organizar para lutar por suas transformações dentro do devido estado de direito.
DISCORDO de você quanto à pedofilia. As ocorrências de pedofilia nos Estados Unidos, por exemplo, e em outros países demonstram que o rito automático deve ser aplicados A TODOS QUE REALIZEM TAL PRÁTICA, face ao que ela acarreta na vida das pessoas que sofreram tal agressão.
DESDE O PRIMEIRO MOMENTO TENHO SIDO COERENTE COM AS MINHAS DECLARAÇÕES. RELEMBRO A MINHA PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO SOBRE O CASO QUANDO CLASSIFIQUEI AQUELE DEPOIMENTO DADO PELO PADRE QUE ACOMPANHOU A MENINA COMO L-A-M-E-N-T-A-V-E-L e sobre todos os aspectos, os quais listo:
a) a constatação de que a menina sofria estupro desde os 6 anos de idade;
b) as pressões exercidas sobre os pais por ambas as partes com interesse no caso;
c) o procedimento do funcionário que rasgou o documento na frente dos presentes e depois o que disse, segundo o relato do padre;
d) enfim, tudo o que aconteceu que culminou com a interrupção da gravidez
REAFIRMO, FOI TUDO MUITO LAMANTÁVEL, TUDO MUITO TRISTE…
Espero que com a devida apuração dos fatos sejam aqueles que não se comportaram com o devido respeito á vida, penalizados na forma da Lei e que se por ventura a legislação não prever determinada situação condenável que sejam mobilizados a fim de que se faça constar na legislação brasileira, assim como é necessário fazer constar no código de direito canônico aquilo que não prêve, por exemplo, rito automático de penalização aos pedófilos, tudo dentro do estado de direito.
A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA!
PS:Em breve me manifestarei sobre o artigo do Pró-Vida de Anápolis que me foi sugerido para leitura.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Sr. Roberto Quintas,
Meu filho, leia o que você está escrevendo! Se a formação do sistema nervoso dá-se na oitava semana, então na décima-quinta semana (que era o tempo de gravidez da garota de Recife), ele já estava mais do que formado!
No entanto, isto não tem relevância alguma, porque o sistema nervoso não “faz” a existência da pessoa: é, ao contrário, o fato da pessoa já existir que faz com que o seu sistema nervoso se desenvolva.
Não sei qual a origem dessa informação disparatada, porque todo feto, caso siga o seu desenvolvimento normal, vai vir a se tornar uma pessoa adulta.
No entanto, reitero que isso não tem importância, porque os seres humanos valem pelo que eles são. E um zigoto é já, desde a sua concepção, um indivíduo humano vivo, único e irrepetível e, por conseguinte, titular de direitos que devem ser salvaguardados.
Abraços,
Jorge
Sr. Eurípedes,
Não há mais o que conversar. Não existe a minha “opinião sobre o comportamento dos médicos que realizaram os procedimentos de interrupção de gravidez”; existe o FATO de que os supra-mencionados “médicos” MATARAM DIRETAMENTE dois seres humanos que a menina-mãe trazia em seu ventre, fato amplamente divulgado, universalmente reconhecido e expressamente assumido pelos “médicos” em questão. E fatos não se discutem. Se o senhor não sabe a diferença entre fatos e opiniões, sugiro que vá procurar acompanhamento psicológico urgente.
Sobre os dois outros pontos:
Não, o senhor discorda da Igreja. E isso não tem nenhuma relevância. Pode passar o resto da vida estrebuchando, que a opinião do senhor não tem nenhuma importância aqui.
Não, não tem, pois condena uma certa prática e, deparando-se com ela na sua frente, chama-a por outro nome para poupá-la da condenação feita duas linhas acima.
Abraços,
Jorge
Jorge,
O tal quintas é pagão confesso e se presta a ser propagandista da pré-história da religiosidade como se fosse o supra sumo da modernidade.
Se para essa laia matar crianças é parte de alguns rituais, para eles matá-las enquanto feto é moleza de aceitar…
É empedernido e já se entregou ao dito-cujo-carcará-sanguinolento de livre e expontaniíssima vontade, conforme pude ver num blog dele.
Portanto, na ilógica dele, contra argumentos pagãos não há fatos que cheguem…
Que a Paz esteja com você!
Caro Sr. Jorge,
Lamento profundamente pela sua postura. Sob o manto da indignação o senhor se autoconstituiu em órgão apurador, julgador e executor.
Revelas um perfil incompatível com o Magistério de Cristo, porém sei que está sob a cegueira da indignação.
SIM, Existem FATOS, porém eles precisam se constituir em PROVAS, para que os ÓRGÃOS COMPETENTES possam, e TÃO-SOMENTE eles, APURAR, JULGAR E EXECUTAR a sentença TODOS que transgrediram as Leis e Códigos de Ética. Fora desse escopo é manifesta demonstração de comportamento DITATORIAL ou TOTALITÁRIA, avesso ao debate e à apresentação discussão de teses.
Eu intenciosanalmente não tenho utilizado o termo ABORTISTA, porque ainda não foi devidamente apurado PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES, o que realmente se sucedeu naquele dia com a menina-mãe. A esse comportamento dá-se o nome de SOBRIEDADE e PRUDÊNCIA, coisa que anda faltando em certos comentários INFELIZMENTE.
A Revolta ou Indignação que o caso trouxe a baila, nasceu na VERDADE de uma conjuntura MIDIÁTICA, pois LAMENTAVELMENTE casos análogos ocorrem quase que cotidianamente em lares, becos e lugares que desconhcemos; no entanto poucas vezes observei comentários SEUS com a mesma abnegação e tom de indignação.
É público e notório que o que de fato chamou a ATENÇÃO para o caso foram as manifestações oriundas de personalidades com representatividade na sociedade que não gozamos tanto EU quanto VOCÊ, ainda mais quando um arcebispo que PRESIDE a PONTÍFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA manifesta um pensamento que desagradou a alguns e que se sentiram injustiçados. Naquilo em que o arcebispo detinha de conhecimento sobre o caso, ele manifestou com um OLHAR paternal, revelando preocupações para com a menina-mãe, face às circunstâncias e repercussões do caso.
Respeito suas convicções. Você DEVE ter as suas razões assim como outros, porém prefiro aguardar as apurações pelas AUTORIDADE e ÓRGÃOS COMPETENTES sobre a conduta dos médicos que atenderam a jovem.
É NOTÓRIO que as DECLARAÇÕES de dom Rino Fisichella (PRESIDENTE DA PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA), NÃO FORAM CONVENIENTES ou JUSTAS para alguns e ENTÃO passaram a se referenciar a ele apenas pela sua condição de Monsenhor, tentando minimizar as declarações dele o qual exerce função IMPORTANTE na estrutura da Igreja, PRINCIPALMENTE pelo fato dele ocupar a PRESIDENCIA de um órgão de defesa da VIDA intitulado PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA. MUITO INTERESSANTE!!!!
Ressalto que isso NÃO QUER DIZER QUE ELE, dom Rino Fisichella, QUANTO EU, compartilhamos da prática do aborto. Foram manifestadas tão-somente nossas percepções e entendimentos PRELIMINARES sobre o caso, o qual requer a devida apuração e aplicação de penalidade àqueles que cometeram EVENTUAL falta grave nesse TRISTE episódio.
O que poucos ressaltam foi que dom Rini Fisichella quis manifestar a necessidade de se discutir mais aprofundadamente tema tão palpitante, mas PRINCIPALMENTE um olhar de CARINHO, de ACOLHIMENTO e de AMOR àquela menina-mãe VÍTIMA de agressões contínuas desde os 6 (seis) anos de idade.
Quem aqui se posicionaria contrário à uma SANÇÃO IGUALMENTE exemplar (aplicação do rito de excomunhão não previsto no código de direito canônico) àqueles que praticam a PEDOFILIA? QUEM?
Quem aqui se posicionaria contrário à uma SANÇÃO IGUALMENTE exemplar (aplicação do rito de excomunhão AUTOMÁTICA) àqueles que praticam ESTUPRO? QUEM?
O FATO é que para as circunstâncias supramencionadas o Código de Direito Canônico DEVERIA SER IGUALMENTE rigoroso COMO PARA aqueles que praticam aborto ou concorrem INTENCIONALMENTE para tal.
Lembrem-se de que o Código de Direito Canônico não contempla tal sanção automática para essas situações.
Senhor Jorge, de fato é difícil alguém ser contrário a essa tese. Assim sendo, reafirmo mais uma vez que o Senhor analisa o caso COM O FÍGADO, e NÃO com a SERENIDADE e SOBRIEDADE que o caso requer.
Para CIÊNCIA dos leitores e a devida transparência ao comportamento do autor do blog, o Senhor Jorge colocou-me sob moderação, desde o lançamento desse tema encontro-me sob moderação, SEM QUALQUER MOTIVO PLAUSÍVEL, a NÃO ser AQUELE o qual certa vez manifestei contando a história DAQUELA CRIANÇA DONA DA BOLA QUE CONVIDA OS DEMAIS PARA UMA PARTIDA DE FUTEBOL E QUE QUANDO SE SENTI CONTRARIADA PASSA A EXERCER AÇÕES TÍPICAS DE ALGUÉM QUE NÃO SABE CONVIVER COM OPINIÕES DIVERSAS DAS DELA.
Sr. Jorge, SÃO CONVICÇÕES que tenho sobre o caso e que repasso aos demais leitores para que constituam as suas. Cada qual formará o seu juizo sobre os acontecimentos.
Comunico que a um tempo atrás comentei com alguns párocos sobre esse blog para que me expremissem suas opiniões sobre os debates aqui travados.
Submeti certos debates aqui travados à apreciação de alguns membros do clero da Igreja Católica Apostólica Romana. Olha que NENHUM deles é integrante de MOVIMENTOS tais como RCC e afins. TODOS disseram-me que os perfis psicológicos apresentados em alguns comentários são de pessoas que CONSTRUÍRAM SUAS PRÓPRIAS IGREJAS EM SUAS MENTES e que NÃO se apercebem disso face às suas CEGUEIRAS. São manifestações típicas de FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO e recomendaram-me para que eu NÃO tomasse certos comentários aqui expostos como o VERDADEIRO pensamento da Igreja.
Realmente concordo com você. Alguém precisa realizar uma consulta a um psicólogo!
Alguns afirmam que existem inimigos da Igreja, que estaria sendo atacada, ora senhores, isso parece discurso de quem vive em plena IDADE MÉDIA… A Igreja jamais será destruída porque acima dos homens e mulheres que a constitui, estão os VALORES DIVINOS transmitidos por Jesus Cristo, valores esses que são ETERNOS E INATINGÍVEIS. Portanto só padecerão aqueles que possuem dúvidas quanto às suas próprias convicções e que ao invés de exercê-las, constituindo-se cada qual em um PONTO DE LUZ para o seu próximo, preferem repassar suas próprias INSEGURANÇAS para os outros. Se há alguém que se encontra SOB ERRO, que SEJAMOS modelos para essas pessoas, a fim que elas próprias possam ter a percepção da VERDADE emanada por Cristo. “NEM TODO AQUELE QUE DIZ SENHOR, SENHOR, IRÁ PARA O CÉU” e quem fará o Juizo Perfeito disso será o próprio Pai Celestial por meio de seu filho amado Jesus Cristo.
Que Deus nos ajude e que nos instigue a necessária CLARIVIDÊNCIA, a fim de que possamos PRIMEIRO enxergar as nossas próprias cegueiras, para depois apontarmos para eventuais cegueiras dos outros e saibamos humildemente reconhecê-las.
POR FIM CONCLUO DIZENDO:
TRISTE, MUITO TRISTE, TUDO MUITO TRISTE….
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OFEREÇO A SEGUINTE ORAÇÃO!
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PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
VENHA A NÓS O VOSSO REINO
SEJA FEITA A TUA VONTADE
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
O PÃO-NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
A QUEM NOS TEM OFENDIDO
NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
MAS LIVRAI-NOS DE TODO O MAL
POIS VOSSO É O REINO, O PODER E A GLÓRIA
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS
AMÉM.
Que Deus nos ilumine!
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Senhor Eurípedes,
Perdoe-me a franqueza, mas os textos do senhor são longos e cheios de um blá-blá-blá que intenta esconder a verdade cristalina sob uma avalanche de retórica vazia. Servem para lançar confusão, ao invés de luz. Respondendo tão sucinto quanto me é possível:
1. Sobre ter “um perfil incompatível com o Magistério de Cristo”, cabe em primeiríssimo lugar dizer que eu não sou Magistério, apenas repito o Magistério (ao contrário do senhor, que inventa um blá-blá-blá qualquer). E o Magistério de Cristo é aquele do sim, sim, não, não, e não aquele do “talvez”, “veja bem”, “vamos apurar”, “vamos ver o que dá para fazer”. Portanto, aquele que não está ecoando o Magistério – e, ao contrário, está se esforçando para o obscurecer – é o senhor. Submeto desde já integralmente tudo o que escrevo à apreciação de padres e bispos ortodoxos, que tenho a certeza de que não dirão nada diferente daquilo que estou dizendo.
2. Existem fatos – como o senhor mesmo assume, porque é óbvio gritante – e os fatos são que dois seres humanos foram assassinados em Recife. Não cabe tergiversar, dizer “talvez”, “veja bem”, “vamos analisar” nem nada do tipo: a verdade expressa em sua forma mais simples é que duas crianças foram abortadas. E “quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”, como reza o Código de Direito Canônico. O senhor pode tagarelar o quanto quiser, que não vai mudar esses fatos que são evidentes.
3. A “apuração” pelos “órgãos competentes” não muda os fatos. O “que realmente se sucedeu naquele dia com a menina-mãe” foi UM ABORTO, e não é necessário fazer nenhuma “apuração” para se constatar o óbvio que está diante dos olhos, que foi amplamente noticiado e expressamente confessado por todos os envolvidos. Portanto, a insistência do senhor em evitar chamar as coisas pelo nome e em lançar uma cortina de fumaça sobre os fatos é digna de censura, sim senhor. O nome disso não é “sobriedade” e nem “prudência”, é no mínimo covardia e omissão e, no máximo, conivência com o pecado.
4. Os “casos análogos” que “ocorrem quase que cotidianamente em lares, becos e lugares que desconhcemos” não são objeto de minhas críticas pelo motivo óbvio e auto-evidente de que são desconhecidos, e não é do meu feitio falar sobre coisas que desconheço. O exercício da adivinhação não está entre os meus apostolados. No entanto, a exata mesma coisa vale para qualquer dos casos: “quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”, como é dito no Direito Canônico, salvo (óbvio) para as condições de exclusão de pena estabelecidas pelo mesmo Código e que nunca estiveram em discussão.
5. O presidente da Pontifícia Academia para a Vida já foi devidamente respondido por mim, por outros leigos Brasil afora, por sacerdotes e pela Arquidiocese de Olinda e Recife, estando tudo isso disponível aqui no Deus lo Vult! e não havendo mais necessidade de se insistir no assunto.
6. O Direito Canônico é o que é. A Suprema Autoridade de Governo pertence à Igreja, não ao senhor. Se o senhor acha que há outros pecados que deveriam ser passíveis de excomunhão automática, sugiro que escreva à Santa Sé dando os motivos do senhor. E que acate as determinações vindas de Roma, caso a sugestão do senhor seja negada, ao invés de ficar fazendo birra, batendo o pé e desqualificando o Direito Canônico por ele não se enquadrar no fantástico mundo euripediano. Independente do que o senhor ache ou deixe de achar, o fato é que o Direito Canônico existe e está em vigor; portanto, não cabe lançar dúvidas sobre o caso em pauta – contemplado pelo Direito – por causa dos “achismos” do senhor e nem de ninguém.
7. O “senhor Jorge” colocou o blog inteiro em moderação, como foi avisado publicamente aqui (veja-se este post). Portanto, não se preocupe que a moderação não é exclusiva sua. As acusações infantis do senhor são injustas e descabidas.
8. Sobre os “párocos” consultados pelo senhor, DESAFIO o senhor e quem quer que seja a sustentar publicamente a acusação de “pessoas que CONSTRUÍRAM SUAS PRÓPRIAS IGREJAS EM SUAS MENTES e que NÃO se apercebem disso face às suas CEGUEIRAS” diante das autoridades eclesiásticas competentes. Escrevo em público e, naquilo que escrevo, tenho consciência de não me afastar daquilo que a Igreja ensina e, caso esta desgraça ocorra, é dever de caridade do senhor me corrigir, ao invés de ficar vindo com acusações veladas e genéricas, jogando carapuças para cima, numa atitude desesperada de desacreditar-me. Como já disse, submeto integralmente tudo o que escrevo ao juízo da Igreja e, caso Ela me aponte algum erro em algum lugar, com a maior alegria retificarei tanto quanto não estiver em conformidade com o que Ela ensina. No entanto, não é o senhor com as suas acusações genéricas e desesperadas que vai dar “carteirada” aqui com párocos sem nome e acusações sem acusados.
9. A Igreja em Si jamais será destruída, e isso é fato, mas pode ser obscurecida quando pessoas como o senhor, ao invés de cerrar fileiras com Ela, prefere atacá-La covardemente e desacreditá-La publicamente, lançando dúvidas sobre os princípios mais basilares da Sua Doutrina. Atitudes como estas serão rebatidas aqui, contra-argumentadas, refutadas, descascadas, desmascaradas e expostas ao ridículo e ao escárnio públicos, para maior glória de Deus, enquanto eu tiver forças para lutar em defesa da Igreja que é Coluna e Sustentáculo da Verdade.
10. Sim, que Deus nos ilumine a todos, sempre, e seja em nosso favor a Virgem Soberana; que Ela nos livre do inimigo com o Seu valor.
Passar bem.
– Jorge
Nossa! Que resposta! Fiquei sem fôlego!
Parabéns Jorge!
Rezo para que seu apostolado seja empre mais profícuo.
Eu o coloco nos corações de Jesus e Maria.
Caro Jorge,
Entre as centenas de linhas do senhor Eurípedes, uma frase me saltou aos olhos: “as duas crianças entregaram a vida pela vida da mãe”.
Mentira, mentira, mentira deslavada. A vida das crianças foi ARREBATADA delas, sem que elas tivessem a menor possibilidade de se defender, pelo fato mesmo de serem nascituros.
Quanto ao fato da menina sentir dores, também é mentira, porque a senhora conselheira do conselho tutelar do menor da Alagoinha já declarou aqui e em outros lugares que a menina foi encaminhada com sua irmã ao IML de Recife para exame de corpo de delito e ao hospital com o intuito de fazer exames pré-natais. Em seu depoimento também disse que, ao falar com a mãe da criança, esta haverida dito que a criança brincava tranquilamente com bonecas que haviam sido dadas a ela pela equipe do hospital. Uma criança com fortes dores não brinca tranquilamente.
Além disto, se vamos raciocinar como o senhor Eurípedes, espichando de tal forma a corrente causal dos acontecimentos, devemos estender a excomunhão aos pais dos médicos e do estuprador, que colocaram tais seres humanos nesta terra.
Senhor Eurípedes, quanto ao índio Gaudino, este efetivamente MORREU devido ás suas queimaduras; os rapazes que atearam fogo nele disseram na época não ter tido intenção de matar. Sobre a intenção deles nada posso falar, não me sendo possível (porém o é para Deus) vasculhar seus corações. Reconheço no entanto que, na sociedade louca e insensata em que vivemos, é bem possível que existam jovens que acham que tacar fogo em alguém é apenas uma brincadeira perversa que vai machucar, sem matar, o que poderia ter também acontecido.
No caso do aborto das duas crianças, no entanto, a intenção era clara e declarada de EXTERMINAR as duas crianças. E isto foi feito não por jovens insensatos e inconsequentes, mas por profissionais treinados e maduros. Os dois casos não são semelhantes em nenhum aspecto, portanto, com a exceção apenas de que morreram seres humanos.
Outra coisa me faz pensar… que raio de raciocício é este, matar duas vidas para salvar uma (principalmetne sendo possível salvar as três)???? Até a a aritmética deste evento é tresloucada e cruel.
Quanto ao estado psicológico da menina, eu achei lúcido e pertinente o comentário da dra Elizabeth em outro post aqui, quando ela diz
que o aborto colabora com a baixa auto-estima da menina e o agravamento da sua condição psicológica.
Fiquem na Paz do Senhor,
Sue
Que a Paz esteja com vocês!
Cara Srª. Assunção Medeiros
Gostaria de pontuar inicialmente que quem pinça trechos de texto sem analisá-los sobre o contexto em que foram proferidos, exercem manipulação em favor de interesses próprios.
Outro aspecto a ressaltar preliminarmente é que alguns posts tornaram-se extensos por conterem reproduções de falas, a fim de se obter o devido esclarecimento dos fatos, dúvidas e interpretações. Como já fora dito o tema é relevante, delicado e não comporta SIMPLISMO.
Vamos aos esclarecimentos:
Assunção disse: “as duas crianças entregaram a vida pela vida da mãe”.
Euripedes disse: “O fato é que para a preservação da vida da mãe-menina os fetos acabaram dando suas vida pela da mãe-menina”.
Isto posto, reafirmo que o FATO é que os fetos acabaram cedendo as suas inocentes VIDAS pela da menina-mãe, em virtude da avaliação médica de impossibilidade de prosseguimento da gravidez. É OBVIO QUE OS FETOS NÃO FORAM CONSULTADOS PARA TANTO; POIS ENCONTRAVAM-SE EM ESTÁGIO INICIAL DE VIDA, OU SEJA, HAVIA DUAS VIDAS EM GESTAÇÃO NO VENTRE DA MENINA-MÃE INCAPACITADOS DE SE MANIFESTAR.
O que sei é que os médicos estavam sob um dilema na interpretação e que na interpretação deles sobre o estado clínico da menina-mãe, era necessário interromper a gravidez e, para tanto, ministraram medicamento que estimulou a contração e a expulsão dos fetos do ventre da mãe.
Assunção, eis aí a grande questão que DEVE ser apurada.
(1) A avaliação clínica realizada pelos médicos foi objetiva ou subjetiva?
(2) Respaldados em quais critérios da Medicina foi tomada a decisão de interromper a gravidez?
(3) Quais elementos os levaram a concluir pela inviabilidade de estender a gestação, de modo que possibilitasse em momento futuro, por meio de cesariana, promover a vinda daquelas vidas ao ambiente extrauterino?
(4) Os órgãos reprodutores da menina-mãe encontravam-se suficientemente formados?
Eis aí algumas questões a serem respondidas com SOBRIEDADE, SERENIDADE E RESPONSABILIDADE.
Assunção disse: “Quanto ao fato da menina sentir dores, também é mentira, porque a senhora conselheira do conselho tutelar do menor da Alagoinha já declarou aqui e em outros lugares que a menina foi encaminhada com sua irmã ao IML de Recife para exame de corpo de delito e ao hospital com o intuito de fazer exames pré-natais.”
Apresento agora as seguintes declarações:
“A gravidez foi descoberta na semana passada, depois que a menina reclamou de dores e foi levada a uma unidade de saúde. Os médicos classificaram a gestação como de alto risco, pela idade e por ser de gêmeos. Segundo os médicos, a mãe pediu para que o aborto fosse realizado.”
Fonte: Portal G1 – http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1029966-5598,00-APOS+SOFRER+ABORTO+MENINA+DE+ANOS+PASSA+BEM.html
“A gravidez só foi descoberta depois que a criança se queixou de dores e foi levada pela mãe à Casa de Saúde São José, no último dia 25 de fevereiro. De acordo com a polícia, a mãe não sabia dos abusos sofridos pela filha, que só teria contado sobre o caso depois da descoberta da gravidez por conta das dores. A menina contou à polícia que sofria violência sexual desde os 6 anos.”
Fonte: Porta O Globo – http://oglobo.globo.com/pais/cidades/mat/2009/03/05/padrasto-que-estuprou-engravidou-menina-de-9-anos-em-pernambuco-indiciado-por-estupro-qualificado-754699177.asp
PORTANTO QUEM DIZ A VERDADE? POR ESSE E OUTROS MOTIVOS FAZ-SE NECESSÁRIO QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES APUREM DEVIDAMENTE ESSE TRISTE EPISÓDIO PARA QUE ESSAS E OUTRAS DÚVIDAS SEJAM ESCLARECIDAS.
Segundo os médicos, a menina-mãe encontra-se na 15ª semana de gestação. A se confirmar isso, é mister saber se os fetos sobreviveriam em ambiente extrauterino face aos tenros estágios de vida.
PORTANTO É IMPERATIVO QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES APUREM SE EFETIVAMENTE ERA DE FATO NECESSÁRIO APLICAR O PROCEDIMENTO DE INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ.
Agora, igualmente importante é averiguar se já há norma legal que delimite os critérios e os procedimentos que os médicos devam observar em circunstâncias análogas. Se não houver deve-se trabalhar para que sejam produzidas.
Vários depoimentos demonstram as pressões que a Mãe da menina sofrera naquela dia.
Assunção disse: “Além disto, se vamos raciocinar como o senhor Eurípedes, espichando de tal forma a corrente causal dos acontecimentos, devemos estender a excomunhão aos pais dos médicos e do estuprador, que colocaram tais seres humanos nesta terra.”
Esclareço que tais CONCLUSÕES NÃO SÃO MINHAS. O que eu afirmo é que AQUELE que pratica ESTUPRO ou PEDOFILIA, E TÃO SOMENTE O AGRESSOR, diga-se de passagem reprováveis sob diversos aspectos, É QUEM DEVERIA receber o mesmo tratamento exemplar dado a quem subtrai a vida de outrem ou a sua própria.
Apontar, sugerir, propor quaisquer aprimoramentos ao Código de Direito Canônico NÃO deveria ser visto como um ataque a ele, mas sim como uma contribuição ao seu aprimoramento.
Mais uma vez pergunto: QUEM AQUI SERIA CAPAZ DE IR CONTRA A UMA SANÇÃO IGUALMENTE EXEMPLAR PARA ESTUPRADORES E PEDÓFILOS? QUEM?
REPITO: TODO AQUELE QUE SE AUTO CONSTITUI ÓRGÃO APURADOR, JULGADOR E EXECUTOR NÃO CONTRIBUI PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, MAS SIM PARA A INSTITUIÇÃO DE REGIME DITATORIAL OU TOTALITÁRIO.
FATOS NÃO SÃO PROVAS. É NECESSÁRIO CONSTITUIR PROVAS. E PROVAS DE QUE? PROVAS DE QUE HOUVE ITENCIONALIDADE DELIBERADA DE MATAR.
CABERÁ ÀQUELES QUE POSSUEM ARGUMENTOS DE QUE OS MÉDICOS TIVERAM CONDUTAS NÃO CONDIZENTES COM A PRÁTICA MÉDICA QUE OS DENUNCIEM PERANTE OS ÓRGÃOS COMPETENTES.
Eu não os tenho, porém face a algumas declarações aqui ventiladas é dever dos Conselho de Ética Médica realizar as audições e se manifestar sobre o ocorrido.
Principalmente quando se trata de avaliar a INTENCIONALIDADE daqueles que lidam diariamente com a VIDA e com a MORTE, cujo erro de diagnóstico pode acarretar na morte de um indivíduo. É por isso que existem os balizamentos éticos dos procedimentos médicos, que é o que se está a se avaliar no caso em questão.
DISCORDO quanto a análise sobre o caso do índio Gaudino.
(a) Em ambos os casos há o agente agressor. No caso do índio foram os jovens e no caso da menina o padrasto que já manifestou ter praticado a agressão e não há qualquer outro indício de que tenha sido outra pessoa.
(b) Em ambos os casos as vítimas foram submetidas a RISCO DE MORTE, tanto o índio quanto a menina e os fetos que gestava, estiveram sob tal condição.
(c) Em ambos os casos há ocorrencia de MORTE, no caso do índio o próprio e no caso da menina as DUAS vidas que gestava.
(d) O diferencial está no seguinte aspecto: no caso do índio NÃO HÁ DÚVIDAS quanto a INTENCIONALIDADE da ação, agora no caso da menina há, pois o que se discute é JUSTAMENTE SE HOUVE INTENCIONALIDADE DELIBERADA DE MATAR dos médicos ou se as mortes foram decorrentes da impossibilidade clínica de estender a gestação.
Poranto Assunção não identifiquei intenção clara e declarada, pelo contrário, é justamente por causa do posicionamento dos médicos de correção no procedimento adotado é que estamos aqui a discutir sobre o assunto.
Concluindo, a GRANDE QUESTÃO RESIDE no item (d). Para uns NÃO HÁ DÚVIDAS e para outros, como eu, HÁ. Assim sendo é dever dos respectivos órgãos competentes abrirem inqueritos e encerradas as arguições, devem publicitar os respectivos Juízos.
Assunção disse: “Outra coisa me faz pensar… que raio de raciocício é este, matar duas vidas para salvar uma (principalmetne sendo possível salvar as três)???? Até a a aritmética deste evento é tresloucada e cruel.”
Em relação a manifestação supracitada, DISCORDO mais uma vez porque o caso sob questão NÃO segue uma lógica aritmética, É MUITO MAIS COMPLEXO, pois como já manifestei, trata-se de avaliar a conduta médica, algo que é sujetivo e que para que não se situe apenas no terrenos subjetivo, são constituidas normas e procedimentos de conduta que tais profissionais devem seguir. E, portanto, NÃO podemos comparar isso à realização de uma operação aritmética.
Outra coisa a manifestar é que NÃO há da minha parte “talvez”, “quem sabe”, “veja bem” como fora dito pelo Sr. Jorge. TODOS DEVEMOS AGIR DENTRO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, OU SEJA, TODOS TEMOS O DIREITO À DEFESA, A SERMOS OUVIDOS E NOS MANIFESTARMOS SOBRE A ACUSAÇÃO QUE POR VENTURA VIEREM A NOS IMPUTAR.
Portanto uma vez declarado pelos ÓRGÃOS COMPETENTES a culpabilidade dos médicos por imperícia ou imprudência, que seja aplicada as sanções cabíveis àqueles que concorrem para a morte de um indivíduo conforme prescreve a Lei e os respectivos Códigos de Ética.
ATÉ O MOMENTO VENHO DEFENDENDO A TESE DE SE IGUALAR A SANÇÃO QUE É DADA A QUEM INTENCIONALMENTE SUBTRAI A PRÓPRIA VIDA OU A DE OUTREM, MAS TAMBÉM ÀQUELES QUE CONCORREM PARA TAL, COMO POR EXEMPLO, OS AGENTES AGRESSORES, TAIS COMO, ESTUPRADORES E PEDÓFILOS.
E aí, chegamos noutro ponto que quero tocar. É a questão da AUTOMATICIDADE da aplicação do rito excomunhão. E vou relembrar um outro caso igualmente dramático.
Em que momento deve ser declarado o estado de excomunhão? No episódio ficou claro que há duas correntes.
A primeira que defende que a declaração não deve ser dada no calor dos acontecimentos;
A segunda manifestou que desde os primórdios tal rito é aplicado.
E ai trago a lembrança de todos o caso da Escola de Base.
QUEM AQUI NÃO SE LEMBRA DO CASO DA ESCOLA DE BASE EM QUE ACUSAVAM SEIS PESSOAS DE ESTAREM ENVOLVIDAS EM ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS, TODAS DESSA ESCOLA?
A divulgação do caso levou à depredação e saque da escola. Os donos da escola chegaram a ser presos. No entanto, o inquérito policial foi arquivado por falta de provas. Não havia qualquer indício de que a denúncia tivesse fundamento.
Com o arquivamento do inquérito, os donos e funcionários da escola acusados de abusos deram início à batalha jurídica por indenizações. Além da empresa ‘Folha da Manhã’, outros órgãos de imprensa também foram condenados, além do governo do estado de São Paulo. Outros processos de indenização ainda devem ser julgados.
Se houvesse rito automático para o caso supramecionado, uma grande INJUSTIÇA estaria a se cometer.
Veja como as coisas são até o próprio Jorge declarou-se estar sendo injustiçado por mim quando manifestei que estava sob moderação. EU NÃO TINHA O CONHECIMENTO SOBRE A SUA MANIFESTAÇÃO DE MODERAÇÃO COLETIVA, e ao manifestar a minha incompreensão, ele sentiu-se injustiçado. Jorge, você esclareceu que não houve qualquer motivação individual e justificou indicando o post, o qual considero ESCLARECIDO. Portanto vejam senhores leitores como as coisas são!
PORTANTO ENCERRO DIZENDO QUE É NECESSÁRIO QUE SEJA IMPETRADA RIGOROSA APURAÇÃO DA CONDUTA DOS MÉDICOS E UMA VEZ CONCLUÍDO QUE HOUVE CULPABILIDADE, REPITO, QUE SE APLIQUE AS SANÇÕES PREVISTAS.
Devemos todos agir com PRUDÊNCIA E SOBRIEDADE e que discutir, sugerir e propor o Código de Direito Canônico EM NADA o diminui ou desqualifica, pelo contrário, ele se eleva aos ser aprimorado.
Cabe a cada um de nós fazer o devido juízo e propor ao episcopado que leve tal entendimento a instâncias superiores para análise.
PROPONHO ÀQUELES QUE NÃO ENCONTRAM RAZÕES PARA NÃO SE PUNIR OS AGENTES AGRESSORES DE ESTUPRO E PEDOFILIA DE IGUALDADE NA APLICAÇÃO DO RITO DE EXCOMUNHÃO A QUEM SUBTRAI A PRÓPRIA VIDA OU A DE OUTREM.
POIS NOVAMENTE REFAÇO A PERGUNTA: QUEM SE COLOCARIA CONTRA A TAL MEDIDA? QUEM?
UMA VEZ QUE TRATA-SE DE UM CHAMADO AO EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA O AGRESSOR PARA QUE POSSA SE RECONCILIAR COM A COMUNIDADE E CONSIGO PRÓPRIO.
E RESSALVO QUE A QUESTÃO DA AUTOMATICIDADE POSTA POR FIM DEVE SER APROFUNDADA.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Caríssimos,
Só para constar:
1. Não existe nenhuma dúvida de que os dois irmãos gêmeos foram mortos diretamente pelos médicos abortistas.
2. Ainda concedendo que eles estivessem movidos por nobres intenções de salvar a menina, os fins não justificam os meios e, ainda que fosse o único meio de salvar a vida da menina, a morte direta dos dois gêmeos não seria lícita (embora talvez não fosse passível de excomunhão) como já foi explicado ad nauseam.
3. Por conseguinte, a tagarelice não se justifica.
Abraços,
Jorge
Eurípedes, procure o que fazer. Suas longas postagens, além de nada dizerem, ainda cansam e estão sempre voltando ao mesmo ponto de início. Em resumo, o senhor fala, fala, fala e continua mudo.
Roberto Quintas,
Já tinha até desistido de debater com você, porque não vejo sinceridade nos seus argumentos, apenas provocação de gente presunçosa.
Mas não resisti a lhe responder mais uma vez o seguinte argumento:
“as circunstâncias de uma pessoa em coma retornar à consciência são maiores dos que a de um feto sequer vir a possuir um.
comece o sr a pensar, desprovido do cabresto da Igreja.”
De onde o senhor tirou essa conclusão tão descabida? Pense: os seis bilhões de seres humanos que existem – excepcionando talvez a sua pessoa – foram fetos e vieram a ter consciência, certo? Que um feto desenvolva-se e tenha consciência um dia é decorrência natural da vida.
Comece a pensar desprovido do cabresto do ateísmo idiota.”
Carlos.
Boa noite, caros,
Eu nunca imaginei que houvesse uma mente criativa o suficiente para admitir a possibilidade de um aborto sem intenção de matar. Estou admirada sem mais poder.
As crianças não fizeram absolutamente nada, senhor Eurípedes, nem deram nem cederam nem entregaram nem sacrificaram nem qualquer outro verbo que seja de seu agrado. A elas foi feito o mal maior que poderia ser feito a alguém.
Se o problema era o útero ainda não formado da menina, porque é que os médicos não tentaram uma cesária e então manter os bebês na UTI para tentar salvar suas vidas? Porque isso seria valorizar duas vidinhas recém-iniciadas, e aí não teria graça…
Pedofilia e estupro são crimes gravíssimos, não se discute sequer que possam um dia deixar de sê-lo. MAS ASSASSINATO É CRIME MAIOR. Sempre, em qualquer circunstância.
Maria, Assunta aos Céus, que sofreu tantos riscos por seu Divino Filho há de ter estes dois anjinhos reclinados em seu regaço.
Senhor Eurípedes Costa, Rei do blá-blá-blá,
O senhor deve ser um bom advogado de porta de cadeia, porque nunca vi tanta embromação e sofisma junto. Seus textos são longos, chatos, repetitivos e carentes de objetividade. Só fica repetindo SOBRIEDADE, SERENIDADE, RESPONSABILIDADE. Nunca vi ninguém gastar tantas palavras para não dizer nada.
Data venia, ilustre causídico, mas vá manejar essa sua lábia dúbia, serpentina e falsa noutra freguesia que aqui você já não engana ninguém.
Carlos.
Carlos,
O Thales, em outro post, relembrou a infeliz frase do senhor Paulo Maluf, “estupra, mas não mata”.
Aqui acho que a coisa se inverteu… ficou “tá, mata, mas NÃO estupra!”
Tenho de exclamar de novo: “Pelas barbas do profeta!!!”
Todo o amor em Cristo Jesus
Sue
Eu aconselho ao Jorge Ferraz para propor a qualquer um que entrar aqui que façam comentários rápidos, resumidos e diretos para que se evitem essa embromação toda como esta acontecendo com o Eurípedes Costa, esta certo que tais assuntos merecem um pouco mais de linhas para ser debatido mas o Euripdes Costa extrapola demais nos seus comentários.
Que a Paz esteja com vocês!
Cara Srª. Assunção Medeiros
Realizarei algumas considerações:
1. Infelizmente a medicina ainda não dispõe de recursos técnicos para fazer com que um feto de 15 semanas consiga sobreviver em ambiente extrauterino.
2. O que é necessário saber é se haveria condições de se estender a gestação por mais tempo para que pudesse salvar aquelas duas vidas inocentes.
3. Trago a baila uma circunstância que me veio a lembrança: “Suponhamos que duas pessoas se engalfinham numa briga e uma delas encontra-se armada. Um deles pensa: ‘Se eu não atirar nele ele vai me matar’ e aciona o gatilho e MATA seu agressor”. Essa pessoa que sofria agressão e que alegou ‘legítima’ defesa, TEVE OU NÃO TEVE A INTENÇÃO DE MATAR? Deveria ela ser ou não ser excomungada?
4 – A senhora disse: “As crianças não fizeram absolutamente nada, senhor Eurípedes, nem deram nem cederam nem entregaram nem sacrificaram nem qualquer outro verbo que seja de seu agrado. A elas foi feito o mal maior que poderia ser feito a alguém.”
Pois bem, CONCORDO porém os médicos declaram que NÃO havia possibilidade de estender sob pena da criança-mãe TAMBÉM morrer.
5 – A senhora disse: “Se o problema era o útero ainda não formado da menina, porque é que os médicos não tentaram uma cesária e então manter os bebês na UTI para tentar salvar suas vidas? Porque isso seria valorizar duas vidinhas recém-iniciadas, e aí não teria graça…”
EU NÃO AFIRMEI QUE O PROBLEMA ERA O ÚTERO, O QUE FIZ FOI INDAGAR: “FACE A PRECOCIDADE DA MATERNIDADE DA CRIANÇA-MÃE, ESTARIA O ÚTERO DESPREPARADO PARA ACOLHER UMA GESTAÇÃO, E PIOR DE GÊMEOS?” E CABERÁ AOS PROFISSIONAIS DE MEDICINA RESPONDER…
CONCLUSÃO
É MUITO fácil para quem NÃO lida cotidianamente entre ter que decidir entre a VIDA e a morte atirar pedras, o DIFÍCIL é estar lá no lugar dos médicos e de repente se ver diante de uma situação que você sabe que SÓ dá para salvar 1 VIDA e se confronta com a impotência HUMANA.
AOS DEMAIS
ENGRAÇADO, INCOMONDAM-SE COM OS TEXTOS QUE PUBLIQUEI AFIRMANDO SEREM LONGOS, CHATOS, REPETITIVOS, DE CONTER BLÁ-BLÁ-BLÁS; NO ENTANTO LEEM E SE PREOCUPAM EM COMENTÁ-LOS. BASTARIA ÀQUELES QUE ACHAM TUDO ISSO NUM SIMPLES DESLIZAR DA BARRA DE ROLAGEM SALTAR DE TEXTO. PORTANTO NÃO É CONTRADITÓRIO?
CAROS LEITORES, O FATO É QUE POR NÃO ME ENFILEIRAR DENTRO DE SUAS LINHAS DE RACIOCÍNIO SENTEM-SE INCOMODADOS, MANIFESTANDO QUE SÃO AVESSOS AO DIALÓGO E ALGUNS À LIVRE EXPRESSÃO.
Não me esqueci de comentar sobre o texto do padre da Pró-Vida e em breve o farei.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Senhor Eurípedes,
Que parte de “o aborto é moralmente condenável ainda que seja o único meio de salvar a vida da mãe” tu ainda não entendeste?
Quanto ao sofisma grosseiro expresso no ponto 3., um agressor injusto é um agressor injusto [e, portanto, justifica-se a legítima defesa], e um bebê inocente é um bebê inocente, não sendo de modo algum as duas coisas comparáveis.
– Jorge
Sr. Eurípedes:
O senhor me desculpe, mas eu até entendo quem acha teus textos longos e chatos… Se assim o dizem é porque o senhor dá muitas voltas para tratar o assunto e porque o senhor insiste em pontos que já foram por demais abordados por aqui. E insiste, não trazendo algo novo, mas apenas repetindo as mesmas coisas.
Mesmo sabendo que a Sue (aliás, é a mesma Sue que andava pela comunidade Católicos do Orkut?) possa responder às suas indagações, vou abordar os pontos que o senhor trouxe.
1) O que se pede em casos como o da menina, assim como em outros similares, é que a gravidez seja estendida o máximo possível para aumentar as chances dos bebês. A partir de 22 semanas provavelmente já seria possível uma cesariana.
2) Sim, isto era perfeitamente possível. Divulgou-se uma deslavada mentira, e esta correu o mundo — literalmente! –, afirmando que a menina corria risco de morte imediato com a gravidez. Fosse isto verdade, o próprio pessoal médico do primeiro hospital ao qual ela foi encaminhada assim o diria. Não disseram. Pelo contrário, eles a liberaram para que os ativistas pudessem continuar a enganar os pais e levassem a menina para a “clínica” onde os bebês foram assassinados.
3) Mil desculpas, mas o senhor continua a não entender o porquê de o aborto ser caso de excomunhão e isto não acontecer com um assassinato, por exemplo. Uma excomunhão tem uma função, entre outras, didática, tanto para o pecador como para o restante dos fiéis. Um crime como um, digamos, simples assassinato, é mais do que evidente que a todos causa asco, que é rejeitado por toda a sociedade. O mesmo não acontece com o aborto, infelizmente… É por isto que a Santa Igreja reafirma e mostra, penalizando com a excomunhão automática, quem comete tal crime, para que a sua fealdade não se torne coisa comum, exatamente como vem sendo feito, exatamente como é plano de nosso governo e da mídia. E o que dizer, então, de abortos que são feitos atualmente no silêncio dos banheiros dos lares? Coisa que muitas vezes ninguém fica sabendo? Este crime/pecado permanece hediondo, mesmo que seja feito no ambiente mais asséptico possível. E a Igreja assim o afirma para que todos tenham consciência de seu horror, coisa que infelizmente vai já sendo tolerados, até mesmo por muitos católicos, como pudemos ver neste lamentável caso.
4) Sr. Eurípedes, o caso é o seguinte: a opinião destes médicos vale de nada. São médicos que se dedicam ao singelo ofício de abortar crianças. Não os levo em consideração. Não deixaria meu filho chegar perto deles. E eles são médicos, certo?, e não advinhos… A idade da mãe mais nova já documentado é de 5 anos. Há pouco tempo, aqui mesmo no Brasil, uma menina de 9 anos deu à luz. Ou seja, isto que a gravidez seria como que uma pena de morte para a menina é balela.
5) O que indiquei logo acima responde isto… Nem precisa a Medicina responder, pois a própria natureza já se encarregou disto: 5 anos tinha mãe mais jovem; fato documentado. E olhe que ela deu à luz no ano de 1939, sem que a Medicina tivesse os recursos atuais.
CONCLUSÃO: De forma alguma os médicos estavam em uma situação de decidir entre tal e tal vida. Isto é uma mentira que foi divulgada e na qual muitos acreditaram por vários motivos. Uns porque se sentiram sensibilizados com o caso e outros porque assim teriam munição para atacar a quem foi contra o absurdo assassinato que foi cometido em Recife. Prova disto é que rapidamente a mídia mudou o foco do crime cometido para a figura daquele que foi corajoso o suficiente para afirmar os ensinamentos da Igreja: D. José Cardoso Sobrinho.
Uma coisa… Qual é, afinal, tua linha de pensamento? Que basta que médicos digam que está ok abortar crianças e isto se torna aceitável?
Caro senhor, se for assim mesmo, isto não é linha de pensamento; isto está bem próximo de ser um lavar de mãos quando frente a um mal feito ao próximo. E parece também que o senhor coloca os médicos em um pedestal, como se eles estivessem capacitados para serem a última voz da Ética em casos assim. Não estão. E há também muitos que tem interesses bem obscuros sobre toda esta questão. O abortismo virou uma verdadeira indústria em todo o mundo.
[]´s
Que a Paz esteja com vocês!
Caro William,
Inicialmente gostaria de manifestar que os textos se tornaram longos porque HOUVE questionamentos e apresentações de AFIRMAÇÕES que NÃO foram feitas por mim e FOI NECESSÁRIO reproduzi-los para FICAR bem claro minhas posições, sem distorções ou manipulações de trechos de textos de meus argumentos.
Agradeço pelas colocações e procurarei ser suscinto:
Tudo o que você disse se resume na seguinte questão:
1. Parto do PRINCÍPIO da BOA-FÉ dos médicos após ver suas entrevistas e seus depoimentos à imprensa;
2. Não estou isentando-os de nada e acho importante os questionamentos que estão sendo feitos; porém tudo deve ser feito dando-se oportunidade de cada uma das partes envolvidas apresentarem seus argumentos e depois caberá aos Órgãos Competentes emitirem Juizo sobre o que aconteceu naquele fatídico dia.
3. EU AINDA NÃO ESTOU CONVICTO DA INTENCIONALIDADE DOS MÉDICOS NO CASO DESSA CRIANÇA-MÃE, É ISSO…
4. Compreendi SIM que a subtração da própria VIDA, de outrem ou concorrer para tal é passível de excomunhão; porém vocês ainda não compreenderam que CONSIDERO passível de IGUAL E EXEMPLAR, sanção àqueles que praticam ATO DE ESTUPRO E PEDOFILIA, por tudo que isso representa e por tudo que acarreta na vidas das pessoas que sofrem tal agressão.
5. A minha linha de raciocínio é clara. É IMPERATIVOS QUE UM COLEGIADO APURE E SE PRONUNCIE SOBRE OS FATOS QUE CULMINARAM NA MORTE DAQUELAS DUAS VIDAS INOCENTES. Pois não tenho essa clareza que vocês possuem sobre a intencionalidade dos médicos.
6. Você trouxe exemplo outros, porém faz-se necessário saber que guardam similiaridade no aspecto de serem gestações de GÊMEOS. Isso é importante para mim, porque aí haveria provas de que se no passado remoto houve condições para o processo natural de gestação, então NÃO haveria mais em mim dúvidas.
7. Lamentavelmente um número significativo de médicos pautam-se pela “praticidade”, “comodismo”, como por exemplo, nos casos de excesso de cesarianas… apesar das recomendações da OMS.
CONCLUSÃO
NÃO DISCORDAMOS NA ESSÊNCIA, A DISCORDÂNCIA REPOUSA NESSA CONVICÇÃO DE INTENCIONALIDADE QUE NO CASO DESSA CRIANÇA-MÃE AINDA NÃO POSSUO. É ISSO…
Paz e Bem
Eurípedes Costa.
Caríssimos,
Negativo. A Igreja Católica exclui “claramente todo e qualquer aborto directo, ou seja, aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim” (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre o Aborto Provocado); o sr. Eurípedes aceita que o aborto directo possa ser usado como um meio para salvar a vida da mãe.
Portanto, há uma clara e insofismável discordância na essência.
– Jorge
Sr. Eurípedes:
1) Boa fé dos médicos? Quais? Há médico que atendeu a menina que, pelo que me lembre, já estava excomungado por causa de questão de pílulas do dia seguinte. Há médico ironizou o fato de ser excomungado. Há médico que se diz católico praticante e não vê nada demais em fazer abortos; e olhe que nem se está falando de crianças de 9 anos: é em mulheres adultas mesmo. Qual boa fé?
2) Não senhor… Para os católicos, e é disto que estamos falando aqui, o tal “Órgão Competente” está bem claro qual é: o Magistério. Pode o CFM dizer que o médico tal é fantástico e que ele fez muito bem o seu papel que isto pouco nos importa. O aborto é um pecado gravíssimo.
3) Mas qual intencionalidade? O senhor acha o que? Que médicos dão medicamentos abortivos para uma mãe para que? Que ela corria risco de morte é balela, como eu disse e como está claríssimo para quem procurou entender um pouco o caso.
4) Estupro e pedofilia são atos horrendos e que estão à vista de todos. A sociedade é unânime em condená-los. O aborto, não. Há gente que vira o rosto para o lado na maior cara-de-pau sobre o assunto. Infelizmente, há católicos de montão que fazem o mesmo — vide a eleição de Obama. E é para lembrar a estes maus católicos e para reafirmar ao mundo que a excomunhão é automática. Aliás, é até interessante… O senhor coloca médicos envolvidos com o “aborto legal” (que nada tem de Legal…) como a última palavra sobre um assunto delicado destes e, sobre o assunto de excomunhões, que é da missão do Magistério legislar sobre isto, o senhor acha que o Magistério falha. Ora…
5) Errado… Profundamente errado. O senhor está achando o que? Que um colegiado de médicos pode vir e afirmar que o que eles fizeram lá está ok? Podem tentar, mas e daí? Um católico deve lá dar ouvidos a tal absurdo? Meu caro, a intencionalidade dos médicos novamente? Mais uma vez: a menina não corria risco de morte. A gravidez dela era de alto risco, com certeza, mas não uma pena de morte. É um absurdo que ainda se creia nisto. E já que o senhor dá tanto crédito a médicos, por que não questiona o motivo de os primeiros que a atenderam a liberarem? Já que o senhor continua pondo em dúvida se ela estava bem… E, mesmo assim, isto é apenas como forma de saciar tua curiosidade, pois não é lícito qualquer tipo de aborto procurado.
6) Meu caro, eu já imaginava que vc partiria para esta linha. Conselho: tente outra. A natureza, já que vc parece estar deixando de lado a palavra do Magistério, que já se pronunciou claramente sobre o assunto, já mostrou a evidência que muitos procuram: uma menina de 5 anos deu à luz… O senhor quer achar então uma menina de 5 anos que estivesse grávida de gêmeos para só aí concluir sabe-se lá o que? Ora, francamente… Não sacho que isto seja relevante para o fato de que ambas crianças carregavam nos ventres seres humanos, mas o amigo não acha mesmo que uma criança de 5 anos carregar uma criança possa talvez ser equivalente a uma de 9 carregar gêmeos? Mas isto, para determinar que o que vai no ventre de ambas as meninas é um ser humano, tem pouca importância. E, sinceramente, está mesmo ficando claro para todos que o senhor não quer discutir nada…
CONCLUSÃO: O Jorge explicou muito bem a conclusão que é possível neste caso.
[]´s
Que a Paz esteja com você.
Caro Sr. William,
Introdução
TODO CERNE DA QUESTÃO É A INTENCIONALIDADE. OS SENHORES PARTEM DO PRINCÍPIO E DA CONVICÇÃO QUE HOUVE E EU PARTO DA CONVICÇÃO DE QUE NÃO HOUVE. EM VIRTUDE DISSO TODO RESTO É PAUTADO SOBRE ESSE CERNE.
OS SENHORES NÃO ACEITAM O ASPECTO DA INTENCIONALIDADE; NO ENTANTO ACEITA-SE A SUBTRAÇÃO DA VIDA DE OUTREM, A TÍTULO DE “LEGÍTIMA DEFESA”. EM AMBOS OS CASOS TRATA-SE DE VIDAS EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTREM. PORTANTO, CABERÁ AOS LEITORES REALIZAREM OS RESPECTIVOS JUÍZOS. SE ISSO NÃO É CONTRADITÓRIO ENTÃO NÃO SEI O QUE É….
Serei suscinto sobre suas ponderações:
1. Eu não estou a tratar de eventuais erros praticados eventualmente noutros casos. A análise está sobre as circunstâncias do caso da criança-mãe de 9 anos grávida de gêmeos. Se há eventuais outras erros anteriores cometidos por algum dos médicos, desconheço e seria necessário ter ciência dos fatos para me manifestar a respeito.
2. NÃO se discute que o aborto seja GRAVÍSSIMO; no entanto o CFM é sim a autoridade para se falar em Medicina. A Medicina que tenho conhecimento aceita a expressão mandamental que diz “NÃO MATARÁS”, no sentido de que, “A NÍNGUÉM É LÍCITO INTENCIONALMENTE, POR ATO VOLITIVO, SUBTRAIR A PRÓPRIA VIDA, A DE OUTREM, OU CONCORRER PARA TAL QUALQUER QUE SEJA O ESTÁGIO DE VIDA EM QUE SE ENCONTRE”. Só que aí retoma-se a questão da Introdução.
3. O senhor faz um diagnóstico clínico no qual tenho dúvidas por desconhecer a fundo o quadro clínico da criança-mãe naquele dia, e portanto aguardo manifestação dos setores competentes para a formação de um Juizo melhor sobre o caso.
4. QUEM FALHA SÃO OS HOMENS E MULHERES QUE INTERPRETAM O MAGISTÉRIO. Outra coisa, o Magistério não legisla coisa alguma, porque quem legisla impõe e o Magistério de Cristo não é por imposição, mas sim por adesão voluntária do intelecto à Ele. E qual é o Magistério de Cristo? São os Evangelhos. TODO O RESTO SUBORDINA-SE A ELES (AS BULAS-PAPAIS, NORMAS, REGRAS, ETC), REVOGANDO-SE TUDO QUE DIVERGE DELES. ATÉ O PAPA TEM QUE SE SUBMETER AOS ENSINAMENTOS DOS EVANGELHOS.
5. De que a menina não corria risco de morte é uma opinião sua. Aguardo a apuração dos fatos dos órgãos competentes. Recomendo que aos médicos que assistiram à criança-mãe inicialmente a efetuarem denuncia contra seus pares e apontem os eventuais erros ao Conselho de Ética Médica caso tenham a convicção de que eles INTENCIONARAM MATAR OS FETOS.
6. DISCORDO novamente do senhor. É preciso que os FATOS sejam correlacionados em circunstãncias análogas para se estabelecer parâmetros corretos. Senão poder-se-á incorrer na tal SOFISMA. É o mesmo que pinçar pedaços de texto e descontextualizá-los. Quem assim age, faz afim de manipular em favor de sua tese, praticando sofisma com isso.
E o que é sofisma? É quando alguém parte de uma premissa FALSA e conclui com um raciocínio que considere VERDADEIRO.
Para que eu não parta de uma premissa falsa de que os médicos agiram COM INTENÇÃO DELIBERADA de praticar o aborto, prefiro aguardar o posicionamento do Conselho de Ética Médica.
CONCLUSÃO:
O QUE O JORGE DEIXOU CLARO ASSIM COMO VOCÊ É DE QUE OS SENHORES ESTÃO CONVICCTOS DE QUE HOUVE UMA AÇÃO DIRETA, INTENCIONAL E DELIBERADA DOS MÉDICOS DE PRATICAR O ABORTO, OU SEJA, A CONTUNDENTE INTENÇÃO DE MATAR.
PARA MIM, AINDA NÃO HÁ AQUI ARGUMENTOS CABAIS QUE PUDESSEM MUDAR A MINHA CONVICÇÃO. SE POR VENTURA OS SENHORES CONSEGUIREM TRAZER ARGUMENTOS CONSISTENTES, EU TRANQUILAMENTE REVEREI MINHA POSIÇÃO MAS POR ENQUANTO CONTINUA A MESMA.
PORTANTO COMO SE VÊ TUDO SE CENTRA NA INTRODUÇÃO, PORÉM HÁ ALGO COLOCADO PELO JORGE QUE MERECE UMA ANÁLISE, OU SEJA, O ARTIGO DO PADRE DA PRÓ-VIDA DE ANÁPOLIS, SALVO ENGANO SOBRE O DUPLO-EFEITO QUE IREI ME MANIFESTAR.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Senhor Eurípedes,
O senhor merece um certo troféu…
Caríssimos,
Ao contrário do que é insinuado pela tagarelice, não existe a menor dúvida de que os médicos sabiam o que estavam fazendo, ministraram drogas à menina com o fim imediato de provocar a morte dos dois gêmeos e obtiveram estas mortes, conforme planejado e executado, já que tal fato é público e notório, tendo sido amplamente noticiado e expressamente afirmado por todos os envolvidos no lamentável caso.
O aborto direto [i.e., aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim, e que é o caso, porque, ainda considerando que os médicos tivessem a melhor das intenções do mundo de salvar a menina, o aborto teria sido o MEIO utilizado para salvá-la] não é nunca aceitável, como já foi explicado à exaustão.
O que distingue o aborto direto do indireto não é a intenção; o aborto indireto [único caso em que a morte do inocente é TOLERADA] seria somente em uma causa com duplo-efeito, como já foi explicado aqui, e como não é o caso dos abortistas de Recife, independente da intencionalidade dos abortistas (que, a despeito de ser óbvia – já que foi expressa e taxativamente afirmada pelos “médicos” -, não “transformaria” um aborto direto em indireto de jeito nenhum).
Abraços,
Jorge
Sr. Eurípedes…
O senhor parte do princípio que não houve intenção de matar? Um aborto procurado, direto é o que, meu caro? O senhor insiste, contra todas as evidências, que havia um risco na vida da criança. Não havia. E isto, na verdade, pouco importa, para se julgar se o ato foi lícito ou não. Não foi, exatamente por ser um aborto procurado.
E contraditório é exatamente o senhor, que deixa de lado evidências claríssimas, tais como o serviço aos quais os médicos prestam diariamente em clínica de abortos. E sem contar a militância de abortistas também envolvidos no caso e na enganação dos humildes pais.
1) Pois procure mesmo conhecer. Fará bem melhor do que ficar lançando um relativismo que beira o ridículo neste caso.
2) O CFM fala em Medicina, no entanto ele não diz nada às consciências católicas. E é disto que estamos falando. E de nada serve a Medicina de que *o senhor tem conhecimento* (que deve ser bem outra, bem diferente da que foi praticada na menina) se ela acha mesmo que pode matar dois seres humanos sob o pretexto de que seria para salvar a menina.
3) Repito: isto que o senhor faz é um lavar de mãos, puro e simples. E não vou esperar manifestação de setores competentes coisa nenhuma. Quais setores, aliás? Os setores que não se pronunciam nunca sobre este absurdo? Os setores que não deram um pio sobre a Norma Técnica do Aborto “Legal” que vigora desde os tempos de José Serra enquanto ministro? O atual Ministro da Saúde, que pára um seminário para abraçar o médico abortista das duas crianças? É isto mesmo que o senhor espera? É este pessoal que lhe dará subsídios para ficar com a consciência tranquila que foi feito o melhor neste caso?
4) Bingo! O senhor até que demorou em estender o relativismo até o Magistério. Eu estava já esperando esta. É por isto que Jorge posta aqui textos claríssimos sobre o aborto provocado e o senhor desvia para qualquer lado que aparece.
5) Não, não é opinião minha. É um fato. Que hospital liberaria uma paciente em risco de morte? O senhor lava as mãos novamente. E o senhor pode espernear e tudo o mais, mas o fato é o seguinte: qualquer aborto provocado objetiva a eliminação do fruto da concepção. Isto é um aborto, senhor Eurípedes, caso o senhor ainda não saiba.
6) O senhor incorre exatamente no que acusa aos outros. Sofisma desde que apareceu por aqui… Veja só: “Para que eu não parta de uma premissa falsa de que os médicos agiram COM INTENÇÃO DELIBERADA de praticar o aborto”… Como é? A intenção deles era o que, meu caro? Fazer um parto com Cytotec? Fazer um parto utilizando a Norma Técnica de Aborto Legal? Se o senhor se der ao trabalho, procure a Norma Técnica e veja que eles seguiram o figurino exatamente do que estava lá: expulsão dos bebês por medicamentos seguido de curetagem. E o senhor diz que não vê ainda a intenção? Ora, faça-me o favor… O que seguirá em tua “argumentação”? Dizer que os médicos não fizeram um aborto, mas, sim, um parto que deu errado?
O que o senhor está, talvez espertamente, é querendo desviar o foco para o fato de que os médicos alegam que queriam salvar a vida da mãe. Primeiramente, a menina não corria risco algum imediato. Era uma gravidez de risco. Risco maior ainda porque ela tem pouca idade, mas não era uma pena de morte.
O senhor nos cobra argumentos consistentes? Que taticazinha, meu caro… Evidências médicas foram mostradas; a enganação dos pais foram trazidas por religiosos que estiveram ao lado da família; documentos do Magistério esclarecendo perfeitamente a questão foram trazidos; fatos sobre os médicos que atenderam a menina, que já praticam abortos há anos, foram trazidos; e o senhor quer mais o que? Fica esperando um pronunciamento de “Órgãos Competantes”, os mesmos que aplaudem qualquer iniciativa que alavanque a agenda abortista no Brasil?
Pois fique esperando… Só não reclame de que todos por aqui já conheçam teu estilo de escrever muito e evitar o que está mais do que claro a todos.
[]´s
William,
Sou a mesma Sue lá do Orkut sim, tenho estado fora da NET por motivos particulares, um deles justamente tendo sido a doença e morte de meu pai e as subsequentes exigências legais de inventário e partilha. Mas acabei dando um jeito de voltar porque este assunto é sério e merece o esforço de todos no seu esclarecimento. Espero que goste de eu ter voltado :)
Senhor Eurípedes,
O senhor mesmo diz (eu me dei ao trabalho de copiar e colar para ser exata):
“A NÍNGUÉM É LÍCITO INTENCIONALMENTE, POR ATO VOLITIVO, SUBTRAIR A PRÓPRIA VIDA, A DE OUTREM, OU CONCORRER PARA TAL QUALQUER QUE SEJA O ESTÁGIO DE VIDA EM QUE SE ENCONTRE”
Então vejamos: o fato – sem qualquer julgamento de valor, neste momento – é que os médicos anestesiaram a criança e tiraram de dentro dela as duas crianças que ela gestava. Quando eles tiraram estas crianças, eles sabiam que o destino delas era a morte, já que o senhor diz que nenhuma criança sobreviveria fora do útero com 15 semanas (eu já soube de casos de sobrevivência de bebês de cinco meses, mas confesso não saber em que semana do mês eles estavam).
A morte da mãe era, então, uma possibilidade (não uma probabilidade, como William e outros já esclareceram aqui). A morte das crianças era uma CERTEZA. Os médicos então decidiram em tirar de duas crianças a vida. Executaram um procedimento cirúrgico para isto. COMO pode não haver intenção de matar estas duas crianças?
Aliás, o próprio procedimento cirúrgico envolve risco, pelo que eu saiba (os médicos por favor me corrijam se eu estiver errada), o que para mim torna duvidosa a teoria de que agiam em prol do bem-estar da criança-mãe. Mas que seja, vamos presumir que havia intenção de salvar a mãe. MESMO ASSIM, POR ATO VOLITIVO OS MÉDICOS SUBTRAIRAM A VIDA DE DUAS CRIANÇAS. Ponto. Ponto final, senhor Eurípedes. Foi feito, e foi feito com absoluta clareza do que se fazia, dado o treinamento dos profissionais.
Há algo AINDA a esclarecer?
Já disse aqui, me outros posts, que minha mãe se viu diante da mesma escolha na gestação de meu irmão mais velho. Ela estava grávida (há 47 anos atrás, em outra situação de medicina) quando foi descoberto que um cálculo que estava em sua vesícula deslocou-se e entupiu o canar biliar. A sotiação era de muita dor, e o excesso de bile no organismo somado ao uso constante de remédios para dor acabaram fazendo o fígado da minha mãe começar a inchar, e ela fez um quadro de hepatose.
Meu pai sempre contava que ela era visitada diariamente pelo clínico da família e o cirurgião do hospital. O cirurgião perguntava “vamos operar?”, ao que minha mãe respondia “não tiro meu filho”. O clínico então, conhecendo a fé católica de minha màe, examinava seu abdomem e comentava “ainda tem espaço para o fígado crescer; vamos esperar”.
Graças ao Bom Deus, meu irmão nasceu prematuro de sete meses, minha mãe foi operada em emergência e ficou mais três meses internada até receber alta. Ela poderia ter morrido em algum momento destes. Não morreu, nem meu irmão, e ela pôde dar a luz também a mim e à minha irmã. Mesmo que tivesse morrido, e eu não estivesse aqui para dar este testemunho, ELA TERIA AGIDO DE ACORDO COM OS ENSINAMENTOS DA IGREJA, e sua alma estaria em paz.
Não seria lícito salvar a vida de minha mãe às custas da vida de meu irmão. Não é lícito matar duas crianças para salvar a vida de uma.
Sue
Errata:
“Já disse aqui, EM outros posts”
“A SITUAÇÃO era de muita dor”
Não sabia qual tinha sido o procedimento exato do aborto, a aplicação de um remédio para provocá-lo me parece ainda mais arriscado para a saúde e o bem-estar da mãe-menina.
Paz e Bem
Sue
O senhor Eurípedes põe em dúvida a intencionalidade dos médicos na hora de fazerem o aborto? Será que eu entendi bem? Se for isso, é o cúmulo da inocência, ou da hipocrisia.
Jorge e Willian, vocês merecem o nobel da paciência por suportarem esse sofista tanto tempo.
Que a Paz esteja com vocês!
Caro Sr. William,
Antes de ingressar sobre suas considerações analisemos as hipóteses abaixa sem quaisquer Juízos de valores:
Temos:
(1) Criança-mãe de 9 anos que gestava GÊMEOS de (15 semanas = menos de 4 meses);
(2) Os fetos GÊMEOS ligados umbilicalmente à criança-mãe, ou seja, as VIDAS deles estão diretamente ligados à da criança-mãe;
(3) Criança mãe vai ao hospital reclamando de DORES (fato esse declarado pela mãe à Polícia de que só soube das agressões do padrasto com a manifestação das DORES);
(4) Inviabilidade técnica de sustentar VIDA de (15 semanas = menos de 4 meses) em ambiente extrauterino;
Premissa-A: (coisa que vocês discordam e manifestam sofisma dos médicos)
Médicos afirmam que VIDA da criança-mãe corria risco de MORTE, havendo risco de hemorragia interna, por imaturidade dos órgãos para uma gestação GEMELAR;
Médicos manifestam convicção de impossibilidade de estender a gestação sobe pena de ÓBITO dos TRÊS pacientes;
Médicos decidem salvar a VIDA daquela que já se encontrava em ambiente extrauterino, pois os fetos NÃO teriam condições face a inviabilidade técnica de sustentação das Vidas fora do útero da mãe;
Consequencias da decisão médica:
Em virtude disso foi aplicado medicamento para estimular contração precoce NÃO-natural (Cytotec);
Feita posteriormente a Curetagem, ou seja, a higienização do aparelho reprodutor face à ministração de medicamento que provocou a contração NÃO-natural e consequente explusão dos FETOS do ventre materno;
Premissa-B (defendida por vocês e contrária à decisão dos médicos)
Haveria condições de postergar gestação, a fim de mais tarde proceder a uma cirurgia (cesária) para promover o nascimento dos GÊMEOS;
NÃO havia risco de MORTE da criança-mãe, porque os médicos que fizeram o PRIMEIRO atendimento liberaram a criança-mãe;
Publicam depoimentos de profissionais médicos sobre que manifestam possibilidade de prosseguimento da gestação sob acompanhamento;
MINHA ANÁLISE SOBRE OS FATOS ACIMA NARRADOS
1- Em relação a premissa-A, ou seja, sob a conclusão médica de que NÃO haveria condições de estender a gestação. Para avaliar essa decisão é necessário saber, p.ex. qual era o quadro clínico? por exemplo: qual era a pressão arterial? quais eram as informações outras que compunham o quadro clínico?). EU NÃO SEI. E, para não falar daquilo que NÃO sei; PORTANTO aguardo posição do Conselho de Ética Médica sobre a conduta dos médicos e informações sobre o real quadro clínico da criança-mãe naquele fatídico dia. ISSO É PRUDÊNCIA E NÃO RELATISMO.
2- A CONDUTA dos médicos, a ser confirmada pelo Conselho de Ética, pautou-se pela ÚNICA ação possível face ao diagnóstico. PORTANTO restava apenas a possibilidade de preservação da vida da Mãe. Para tanto se utilizaram de medicamento que estimulou a contração precoce NÃO-natural, o que sabemos todos induziria a uma contração precoce e a uma expulsão dos fetos do ventre materno. Mas sabemos todos que quer seja pelo método adotado (CYTOTEC), quer seja por CESARIANA os fetos não SOBREVIVERIAM em ambiente extrauterino. Assim sendo, face a todo sofrimento já passado pela criança a CESARIANA seria a PIOR das opções, ou seja, submeter a criança-mãe a uma cirurgia de CESARIANA;
É NECESSÁRIO SABER EM QUE SE RESPALDOU AS AÇÕES DOS MÉDICOS? FOI UMA DECISÃO OBJETIVA OU SUBJETIVA?
É NECESSÁRIO QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES SE MANIFESTEM SOBRE AS DECLARAÇÕES DOS MÉDICOS QUE SE PRONUNCIARAM NESSE BLOG;
AGUARDO A MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ÉTICA MÉDICA SOBRE OS FATOS E SE FOREM DECLARADOS CULPADOS QUE SE APLIQUE AS SANÇÕES CABÍVEIS;
SÓ TEREI CONDIÇÕES DE ME MANIFESTAR SOBRE A CONDUTA DOS MÉDICOS APÓS PRONUNCIAMENTO DOS ÓRGÃOS COMPETENTES SOBRE OS QUESTIONAMENTOS E SEUS JUÍZOS SOBRE O ACONTECIDO. ISSO NÃO É RELATIVISMO, ISSO É RESPEITO, PRUDÊNCIA, O MESMO QUE ESTÃO A COBRAR DE DOM RINO FISICHELLA PARA COM DOM JOSE CARDOSO.
Quanto às suas respostas
1- Se o SENHOR AFIRMA ter evidências inequívocas da ação de ASSASSINATO dos médicos. Assim sendo É DEVER do SENHOR como cristão IMPETRAR AÇÃO JUDICIAL CONTRA OS MÉDICO! Já fizestes isso? Pois caso negativo NÃO PASSARÁ de pura RETÓRICA tais evidências inequívocas.
2- Se o CFM nada diz às consciências católicas, logo IGUALMENTE as consciências católicas NADA dizem às consciências NÃO-católicas. Outras coisa, o senhor ERRONEAMENTE mistura a Medicina e seus valores com a prática dos profissionais que a exerce. E, para conhecimento do senhor são coisas BEM distintas.
3- NÃO! NÃO é lavar as mãos; pelo contrário é SER PRUDENTE, é a mesma prudência utilizada pelo Papa quando aguarda manifestação de seus órgãos técnicos. Será que o PAPA estaria a lavar as mãos frente às declarações de Dom Rino Fisichella e outros;
4- Já respondido no item 3.
5- O senhor SOFISMA, pois a criança-mãe foi liberada para ser conduzida a outro hospital, tanto é que FOI direto para um hospital de Recife. Quantos em estado grave NÃO são transferidos de um hospital de menor porte para um de maior porte, ou seja, melhor preparado para tratamentos mais complexos.
6- Em virtude a premissa-A a ser avaliada pelo Conselho de Ética Médica, haviam duas possibilidades: (a) realizar CESARIANA; (b) aplicar medicamento (cytotec), que nada mais é que um indutor de contrações. Se aplicado precocemente conduz à óbito de fetos e ele foi aplicado DENTRO das circunstâncias da premissa-A e NÃO a qualquer pretexto; Portanto NÃO FOI UMA AÇÃO DE PARTO MAS SIM DE SALVAMENTO DA VIDA DA CRIANÇA-MÃE;
CONCLUSÃO
OS SENHORES QUE AFIRMAM TER ELEMENTOS INEQUÍVOCOS DE ASSASSINATO TEM O DEVER COMO CRISTÃOS DE IMPETRAR IMEDIATAMENTE CONTRA OS MÉDICOS E O HOSPITAL QUE CONDUZIRAM AO ASSASSINATO DAS DUAS VIDAS INOCENTES; CASO CONTRÁRIO TAIS EVIÊNCIAS INEQUÍVOCAS SE CONSTITUIRÃO EM MERA RETÓRICA.
Paz e Bem
Euripedes Costa
Que a Paz esteja com vocês!
Cara Srª. Assunção Medeiros,
Inicialmente gostaria de dizer que NÃO tinha conhecimento da história de VIDA da sua Mãe. De fato é uma história bonitas e que SÓ faz crescer o bom orgulho que vocês DEVEM possuir de seus pais e, de modo particular, de sua querida Mãe. É uma história muito bonita de superação das dificuldades enfrentadas por sua Mãe durante a gestação de seu irmão mais velho. Parabenizo-a de todo coração!
Agora vou realizar uma introdução suscinta para posterior comentário de sua resposta.
Assunção, uma coisa que tem que ficar claro é que DEVEMOS separar religião de Ciência. São coisas distintas em escopos próprios. E, você poderia me perguntar: E onde se encontram? Elas se encontram nos parâmetros Éticos. Só que esses parâmetros Éticos esbarram no aspecto técnico. Vou te dar um exemplo: Os Israelitas acreditam que a Vida se inicia quando o óvulo fecundado se fixa na parede uterina. Já os católicos acreditam que a Vida se inicia no momento da fecundação. Ambas as religiões citadas defendem a Vida, porém cada qual tem uma interpretação sobre a origem da vida.
A sociedade é formada por diversas compreensões religiosas onde cada qual se julga DETENTORA da VERDADE. Por isso torna-se imprescidível que as manifestações sejam proferidas por um colegiado Ético, o qual representará o pensamento consensual.
É por isso que órgãos de conceituação Ética permeiem os organismos técnicos que no caso da criança-mãe é a Medicina. É a Medicina a responsável, dentro do conhecimento humano, em postergar ao máximo a Vida dos seres humanos. Seus valores se pautam em conceitos Éticos, os quais definem as balizas de conduta dos seus profissionais.
Isto posto, vamos as suas considerações:
Assunção diz: “eles sabiam que o destino delas era a morte, já que o senhor diz que nenhuma criança sobreviveria fora do útero com 15 semanas (eu já soube de casos de sobrevivência de bebês de cinco meses, mas confesso não saber em que semana do mês eles estavam).”
Euripedes: Realmente já sabiam, assim como SABIAM que o quê estavam a realizar NÃO era um parto, POIS JÁ TINHA A CONVICÇÃO formada de que NÃO daria mais para postergar a gestação sob pena de vir a Óbito as 3 Três Vidas, conforme relato que fiz das premissas dos médicos ao responder ao William. Se as premissas dos médicos SÃO falsas ou NÃO, é o Conselho de Ética quem deve se manifestar para que possam então formar Juízo a respeito, ouvindo aos envolvidos diretos mas também às declarações dos médicos que aqui se manifestaram.
Assunção diz: “A morte da mãe era, então, uma possibilidade (não uma probabilidade, como William e outros já esclareceram aqui). A morte das crianças era uma CERTEZA. Os médicos então decidiram em tirar de duas crianças a vida. Executaram um procedimento cirúrgico para isto. COMO pode não haver intenção de matar estas duas crianças?”
Euripedes: SIM, a morte da Mãe era uma possibilidade, porém os médicos avaliaram que a PROBABILIDADE de MORTE da Mãe era BEM MAIOR do que a de VIDA se NÃO interviessem. (Se tal conclusão é certa ou não caberá ao Conselho de Ética se manifestar)
Assunção diz:”Aliás, o próprio procedimento cirúrgico envolve risco, pelo que eu saiba (os médicos por favor me corrijam se eu estiver errada), o que para mim torna duvidosa a teoria de que agiam em prol do bem-estar da criança-mãe. Mas que seja, vamos presumir que havia intenção de salvar a mãe. MESMO ASSIM, POR ATO VOLITIVO OS MÉDICOS SUBTRAIRAM A VIDA DE DUAS CRIANÇAS.”
Euripedes: (a) Toda cirurgia apresenta risco, porém constitui-se num risco calculado. A probabilidade de vir a falecer na cirurgia foi menor do que a manter sob estado de gestação, conforme premissa médica. (b)ERRADO, a senhora subtraiu a INTENCIONALIDADE, manipulando assim o preceito em favor de sua tese, ou seja, o ATO VOLITIVO, portanto a vontade (intenção) dos médicos, conforme manifesto deles face ao diagnóstico, ERA DE SALVAR a criança-mãe. Como a Mãe está UMBILICALMENTE ligada aos fetos a CONSEQUENCIA dessa tentativa à 15 semanas de gestação foi a MORTE das duas inocentes VIDAS. É o que se chama de DUPLO-EFEITO (o qual me manifestarei com maiores detalhes ao comentar o artigo do padre da Pró-Vida). Quanto ao diagnóstico dos médicos (observe o plural) requer uma manifestação do Conselho de Ética.
Assunção diz:”Já disse aqui, me outros posts, que minha mãe se viu diante da mesma escolha na gestação de meu irmão mais velho. Ela estava grávida (há 47 anos atrás, em outra situação de medicina) quando foi descoberto que um cálculo que estava em sua vesícula deslocou-se e entupiu o canar biliar. A sotiação era de muita dor, e o excesso de bile no organismo somado ao uso constante de remédios para dor acabaram fazendo o fígado da minha mãe começar a inchar, e ela fez um quadro de hepatose.”
Euripedes: São casos completamente distintos. Sua Mãe era ADULTA, com os órgãos plenamente formados, preparados em plenitude para a maternidade. Sua mãe não gestava GÊMEOS, enfim entre outras coisas. Portanto cada caso é um caso e aproveito para PARABENIZAR sua Mãe pelo enfrentamento às dificuldades apresentadas durante a gestação.
CONCLUSÃO
ENCONTRO-ME AINDA INCAPACITADO DE FORMAR ESSE JUÍZO QUE OS SENHORES POSSUEM DOS MÉDICOS QUE ATUARAM NO CASO DESSA MENINA.
HOUVE UMA CITAÇÃO DO WILLIAN DE QUE HAVIA MÉDICO QUE IRONIZOU A EXCOMUNHÃO. POIS BEM A EXCOMUNHÃO É AOS CATÓLICOS; PORTANTO SE O MÉDICO NÃO O FOR PRA ELE A EXCOMUNHÃO NÃO TEM SENTIDO ALGUM.
OU NÓS CONFIAMOS NA JUSTIÇA DIVINA OU NÃO!
UMA COISA EU TENHO CERTEZA DE QUE AS CRIANÇAS (ANJOS) ENCONTRAM-SE NA PRESENÇA DO PAI CELESTIAL, QUER COISA MELHOR QUE ISTO!
A IGREJA DIZ QUE NÃO MORREMOS, MAS SIM QUE NASCEMOS PARA A VIDA ETERNA AO RETORNARMOS À PRESENÇA DO PAI QUE É BOM, JUSTO E AMOROSO.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Que a Paz esteja com vocês!
CAUSA DE DUPLO-EFEITO
Análiserei do artigo do Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, publicado no site da instituição Pró-Vida de Anápolis e considero suficiente para a análise o trecho que se segue:
Assim inicia o artigo: “No ano 70 d.C., a cidade de Jerusalém foi sitiada pelo general Tito, em represália a uma rebelião dos judeus comandada pelo partido dos zelotes. Flávio Josefo, chefe militar da Galiléia, foi capturado pelos romanos. Escreveu com detalhes os horrores daquela guerra, e tentou, em vão, fazer com que seus compatriotas se rendessem. O texto a seguir refere-se ao cerco de Jerusalém: ‘Josefo, cuja própria família sofreu com os sitiados, não recuou nem mesmo diante dum episódio desumano que prova que o desespero da fome já começava a turvar a razão dos israelitas.
Os zelotes percorriam as ruas em busca de alimento. Duma casa saía cheiro de carne assada. Os homens penetraram imediatamente na habitação e pararam diante de Maria, filha da nobre família Bet-Ezob, extraordinariamente rica, da Jordânia oriental. Maria tinha ido como peregrina a Jerusalém para a festa da Páscoa. Os zelotes ameaçaram-na de morte se não lhes entregasse o assado. Perturbada, a mulher estendeu-lhes o que pediam, e eles viram, petrificados, que era um recém-nascido meio devorado – o próprio filho de Maria’.
Poder-se-ia tentar justificar a atitude da mulher faminta, com o seguinte argumento: se ela não tivesse matado o próprio filho, ambos teriam morrido; ao matá-lo para saciar sua fome, pelo menos uma das vidas foi poupada. No entanto, matar diretamente um ente humano inocente é um ato intrinsecamente mau, que não pode ser justificado nem pela boa intenção, nem pelas possíveis boas conseqüências, nem sequer pelo estado de extrema necessidade. Nunca é lícito matar diretamente um inocente, nem sequer para salvar outro inocente. No repugnante caso acima, a morte do bebê era um meio para salvar a vida da mãe. Analogamente, se durante uma gestação o aborto fosse um meio para salvar a vida da gestante — e ainda que fosse o único meio — tal ato seria gravemente imoral. É dever do médico salvar mãe e filho, mas não se pode salvar um deles por meio da morte do outro. O fim, por mais nobre que seja, não justifica um meio mau utilizado para alcançá-lo.”
Euripedes: A analogia e o raciocínio ESTARIAM CORRETOS em relação ao CASO DA CRIANÇA-MÃE DE 9 ANOS, NÃO FOSSEM OS SEGUINTES ASPECTOS: (a) Nesse caso ocorrido em Jerusalém a Mãe NÃO POSSUÍA UMA ligação DIRETA DE VIDA com seu bebê, porque este NÃO ESTAVA UMBILICALMENTE ligado a ELA, ou seja, A VIDA dos filhos que gestava estão diretamente ligados à sua Vida. (b) A Mãe para saciar sua fome poderia se mutilar: Tentar uma fuga mesmo que isso pudesse acarretar na sua morte; mas sua INTENÇÃO estaria voltada no SALVAMENTO DE SUA VIDA E NA DE SEU BEBÊ da ação dos Zelotas, a ação foi tomada para SALVAR a vida da criança-mãe, segundo diagnóstico médico, diretamente ameaçada pela gestação DE GÊMEOS. (c) Nesse caso do cerco à Jerusalém, DE FATO a ação direta da Mãe para salvar a própria Vida via morte da vida de seu bebê; JÁ NO CASO DA CRIANÇA-MÃE não havia outra escolha, conforme diagnóstico médico.
CONCLUSÃO
A interrupção da gravidez da criança-mãe NÃO FOI PENSADA COMO MEIO (fato contestado pelos senhores), FOI REALIZADO sob uma AVALIAÇÃO CLÍNICA, feita por médicos, que chegaram a seguinte conclusão: A manutenção da gestação frente à manifestação de DORES da criança-mãe, assim como o quadro clínico, idade, gestação de gêmeos, conduziria à MORTE das TRES VIDAS. A ação tomada pelos médicos, foi no SENTIDO de PRESERVAÇÃO daquela vida que era possível SALVAR, e em virtude disso procederam ao prodecimento de trazer os fetos à ambiente extrauterino. Isso poderia se dar de duas formas: ou via cirurgia Cesariana ou via estímulo medicamentoso (Cytotec) à contração NÃO-espontânea e consequente expulsão dos fetos do ventre da mãe. Os médicos optaram pelo uso do Cytotec, o que acarretaria num TRAUMA menor do que a CIRURGIA CESARIANA. PORTANTO, a ação NÃO FOI DE PROMOVER UM PARTO MAS SIM DE SALVAR A VIDA DA MÃE.
PORTANTO DIANTE DE TUDO O QUE FOI EXPOSTO É SIM UM CASO DE DUPLO-EFEITO FACE À LIGAÇÃO UMBILICAL E AO DIAGNÓSTICO CLÍNICO (lamento Jorge mas não tenho o mesmo raciocínio céu sobre o duplo-efeito neste caso da criança-mãe até se prove contrário que os médicos ERRARAM INTENCIONALMENTE no diagnóstico).
Enfim, se o diagnóstico clínico foi INTENCIONALMENTE ERRADO e caberá aos órgãos competentes trazer á Luz os argumentos técnicos dos profissionais que atenderam efetuando as arguições necessárias (tanto dos diretamente envolvidos quanto dos indiretamente envolvidos e dos médicos que aqui se manifestaram) e apresentar seus Juízos, bem como os elementos de que os levarão a formar tais convicções, para que AI SIM EU CONSIGA FORMAR MELHOR JUÍZO SOBRE OS FATOS.
QUESTIONAR OS MÉDICOS É LOUVÁVEL, PORÉM, FACE ÀS CIRCUNSTÂNCIAS, CONCLUIR APENAS, SEM QUE ESTES FATOS SE CONSTITUAM EM PROVAS (LEMBRETE FATOS SÃO DIFERENTES DE PROVAS) CONTRA OS MÉDICOS ACUSADOS DE AÇÃO DIRETA E INTENCIONAL DE MATAR OS GÊMEOS VÃO QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA.
A AUTO CONSTITUIÇÃO EM ÓRGÃO APURADOR, JULGADOR E EXECUTOR É MANIFESTAÇÃO TÍPICA DE DITADORES E TOTALITÁRIOS DO QUAL ME EXCLUO.
TENHO A CONVICÇÃO QUE DEUS FARÁ JUSTIÇA SOBRE AS CONSCIENCIAS QUE ATUARAM NO CASO E REPOUSA EM MIM A PAZ EM TER A CONVICÇÃO DE QUE ESTÃO EM COMPANHIA DO PAI CELESTIAL, QUE TUDO VÊ, OBSERVA E QUE FARÁ A SUA JUSTIÇA! PORQUE ELE É JUSTO E ENXERGA MENTES E CORAÇÕES!
QUE DEUS ILUMINE A TODOS NÓS!
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Caríssimos,
Só para constar, porque tenho certeza de que todo mundo – à exceção do sr. Eurípedes – já entendeu:
No caso da hipótese (e não “premissa”) A aventada, continua sendo aborto, continua sendo assassinato de dois inocentes, continua sendo imoral e continua sendo inaceitável.
É o que nós dizemos, é o que diz a Igreja, e é o que temos obrigação de denunciar, ao contrário do que faz a tagarelice anti-católica do sr. Eurípedes.
Abraços,
Jorge
Ah! Sr. Eurípedes,
A “análiserei” do artigo do pe. Lodi publicada pelo senhor é simplesmente estúpida.
Está fora de qualquer cogitação que, mesmo na melhor das hipóteses para os médicos abortistas – a “hipótese” (e não “premissa”) A pelo senhor trazida -, o aborto foi, sim, um MEIO para “salvar a vida” da menina. Isso é evidente de toda a evidência.
Se o senhor nega isso, então o senhor não faz a mínima idéia do que seja Moral Católica e nem muito menos do que sejam conceitos básicos de filosofia como causa-efeito e meio-fim. Portanto, não tem condições nenhuma de discutir.
NÃO EXISTE DUPLO-EFEITO ONDE O EFEITO MAU É OBTIDO DIRETAMENTE E É CAUSA, POR SUA VEZ, DO EFEITO BOM. Isto é óbvio. O artigo do pe. Lodi é claríssimo, os exemplos por ele trazidos são de tal maneira que até uma criança entende.
Ademais, a prova de que o pe. Lodi interpreta o artigo dele da forma como todos nós aqui interpretamos (e não com a hermenêutica rocambolesca e acochambrada que o senhor inventou para justificar o injustificável) é o fato de ele ter escrito a Dom José cumprimentando Sua Excelência por sua atitude e fazendo exatamente alusão a este texto, após o qual diz que “nunca é lícito matar diretamente um inocente, nem sequer para salvar outro inocente”. Portanto o próprio pe. Lodi, que é uma pessoa sensata e não um Eurípedes qualquer, sabe muito bem que o assassinato ocorrido em Pernambuco não foi uma causa de duplo-efeito, como é evidente.
Sinto-me, portanto, inclinado a deixar de considerar os disparates pelo senhor proferidos como sendo frutos de burrice, como vinha fazendo até então, para passar a considerá-los fruto de má-fé e desonestidade intelectual; portanto, fique desde já avisado que futuras tagarelices sobre este assunto serão simplesmente enviadas para a lixeira que lhes convém.
Passar bem, e bem longe daqui.
– Jorge
Muito bem, Jorge.
Já era tempo.
Sr. Eurípedes:
Tuas hipóteses são vazias, e assim o são porque ja foi DOCUMENTADO que uma menina de menor idade ainda deu à luz sem problemas. Ou seja, os médicos falarem que a menina corria risco de morte por causa da gravidez é mentira. E, mais uma vez, o senhor “esquece-se” disto em tua abordagem tão sofisticada. Sofisticada para quem cai em sofimas e falácias… Para os que têm o mínimo de atenção, o senhor realmente, como todos aqui falaram desde o início, só faz um blá-blá-blá enorme.
Da mesma forma o senhor “esquece-se”, mais uma vez, que a menina foi liberada sem problemas por um outro conjunto de médicos exatamente porque não apresentava qualquer problema.
E mais… O que o senhor chama de “consequências da decisão médica”, é um ABORTO DIRETO, coisa que é completamente proibida segundo os ensinamentos católicos desde os primeiros tempos. Ou seja, pouco importa que o senhor esteja disposto a ficar passando a mão na cabeça de médicos abortistas, acreditando que eles fazem o melhor para suas “pacientes”, pois do ponto de vista católico o que eles fazem em nada difere de um “médico” que executa um aborto em uma mulher que está grávida e perfeitamente saudável apenas porque esta brigou com o namorado e não quer o “fardo” de criar uma criança sozinha. Ambos os casos são gravemente errados do ponto de vista católico.
E sua análise peca exatamente por querer defender este absurdo que é o aborto procurado, que não deve ser feito EM HIPÓTESE ALGUMA. Vem daí que o Jorge traz um texto claríssimo do ensinamento do Magistério, um texto que não admite outra interpretação, e o senhor, falaciosamente, sai de fininho, dizendo que o problema é a interpretação do que diz o Magistério. Repito o que o Jorge muito apropriadamente citou:
“A Igreja Católica exclui “claramente todo e qualquer aborto directo, ou seja, aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim””
Diga lá qual é a interpretação possível para isto de forma que um médico possa, mesmo dizendo procurar preservar a vida da mãe, fazer um aborto. Aliás, é bom que fique claro a todos, talvez não ao senhor que dá voltas para justificar um ato hediondo como o aborto, que fique claro que isto de falar que busca a preservação da saúde da mãe é um item colocado por TODOS os abortistas. Sim… Em primeiro lugar sempre vem a justificativa de que é a saúde física da mãe que o feto ataca; depois, vem a saúde psicológica; por fim, vem as causas sociais. Ou seja, no final de todo o processo as mulheres, *e seus médicos*, estão justificando o aborto por causa da perda de um período na faculdade. Até que um político mais realista vem e diz o que todos esperam: “Não seria mais fácil liberar geral?”. É só olhar para os países escandinavos e para o campo de provas do demônio — a Holanda — para ver o “paraíso” dos abortistas.
E tudo isto começa quando? Quando aparece gente que fica dando voltas para justificar um aborto direto dizendo que o fruto da concepção passou de filho a agressor de sua mãe. Esta é a grande mudança que é desejada pelos abortistas na mente de todos… Quando as mães passam a olhar seus filhos como agressores, seja de sua saúde, seja de sua vida social, aí é que começam os problemas. Em primeiro lugar, retiram das mães o instinto materno; o resto vem em seguida.
E isto começa quando há gente disposta a procurar justificativas para tal ato hediondo.
Volto a dizer, e me manifesto aqui sempre para católicos, embora, se o público deste blog fosse outro, nosso discurso poderia ser perfeitamente adaptado, pois a posição católica é a posição universal, volto a dizer que aos católicos pouco importa o que um “órgão competente” vai dizer. A nós, nosso “órgão competente” já se pronunciou há muito, há quase 2000 anos. E, da mesma forma, não levo em consideração órgãos que se mostram infestados de gente com a agenda do abortismo. E isto, sim, é prudência, pois é minha — e de todos os católicos — jamais aceitar uma legislação que atinja nossas convicções.
Quem aceita tal coisa, o que faz, como já escrevi, é lavar as mãos.
Não para o senhor, sr. Eurípedes, que está mais preocupado em defender uma posição ridícula como a de que médicos que fazem aborto com Cytotec não procuravam o aborto direto dos bebês, mas para os que nos lêem, é que respondo, mais uma vez, às suas sandices. E que fique claro, mais uma vez, que o senhor continua trazendo nada de novo, mesmo após já ter sido mais do que refutado…
1) Não, não é retórica. Considero o aborto um assassinato. O senhor não? Isto é lá com o senhor. Infelizmente, as interpretações de nossos juízes e dirigentes levou ao absurdo de que uma grande parcela de nossa população ache que o aborto é legal em 2 casos. Não é, como bem já explicou o Pe. Lodi. E quem lê o que o Dr. Celso Galli Coimbra já escreveu, assim como outros juristas, vê o absurdo constitucional que foi criado. E é este absurdo jurídico que foi criado que levou ao estado atual, no qual médicos podem fazer abortos sem que isto seja encaixado nos Crimes contra a vida.
Bem… Eu faço o que me é possível, com minhas poucas forças e parcos talentos. E o senhor faz o que mesmo? Gasta o tempo defendendo que os médicos que fizeram o aborto não queriam fazer o aborto?
2) Como eu disse anteriormente… Mais uma vez… Este é um blog — até onde sei, e Jorge me corrija se eu estiver errado — que é o confronto da Verdade da Igreja, verdade imutável, com aquilo que lhe é contrário, para que a Verdade possa brilhar. Dito isto, é minha obrigação aqui, mostrar o quanto certas organizações vão contra o que a Igreja prega, e, por isto mesmo, dizem nada para um coração católico.
3) Beira o irreal o senhor comparar tua posição à de D. Fisichella, que, segundo minha opinião, foi realmente imprudente e precipitado. Diga-se porém, que o arcebispo mostrou desconhecimento de vários fatos do caso. O mesmo não pode ser dito do senhor… Repito: o senhor, ao deixar a decisão de aborto nas mãos de médicos e órgãos, move a instância moral para um local que nada diz às mentes católicas, que — mais uma vez… — sempre rejeitou o aborto procurado. E ao mover esta instância moral, na qual a Igreja é A mestra, o senhor está sim lavando as mãos.
5) O senhor desconhece o que aconteceu, e, mesmo assim, quer posar de prudente… Fica claríssimo a todos sua tergiversação sobre um assunto seríssimo. O senhor, mais uma vez, “esquece-se” de que a menina saiu de hospital, no qual os religiosos e até mesmo os primeiros tutores estavam acompanhando de perto a menina, embora fossem, a partir de um momento, impedidos de estar lado dela. O estado dela era grave? Ok. Diga o senhor se ela foi de ambulância para a clínica onde foi feito o aborto. Diga o senhor se ela estava sob cuidado intenso. Diga o senhor se ela estava entubada. Não é isto que o senhor diz, que ela estava estado grave? Sofisma? O senhor realmente entende do assunto.
6) Meu senhor… E ainda quer falar de sofismas? O Cytotec é um mero indutor de contrações? Não… É um medicamento utilizado primeiramente no tratamento de problemas gástricos e que tem tal contra-indicação:
“CYTOTEC pode pôr em risco a gravidez e seus efeitos sobre o feto humano em desenvolvimento não são conhecidos. Portanto, CYTOTEC não deve ser usado pela mulher grávida. As mulheres devem ser orientadas no sentido de não engravidarem enquanto estiverem tomando CYTOTEC. Se acontecer de uma delas engravidar, quando em uso de CYTOTEC, e administração do produto deve ser imediatamente interrompida.”
Ou seja, qual médico que vai aplicar Cytotec em uma grávida e não sabe o que realmente está fazendo? O seu “nada mais é que um indutor de contrações” é lá coisa de quem diz ser prudente ou de quem lava as mãos?
Aliás, finalmente o senhor sai do blá-blá-blá e disse o que a todos está claro já há um bom tempo:
“NÃO FOI UMA AÇÃO DE PARTO MAS SIM DE SALVAMENTO DA VIDA DA CRIANÇA-MÃE”
Ou seja, o senhor realmente acredita que o que foi feito foi um salvamento da vida da menina sob os cadáveres de seus filhos. Finalmente teve a coragem de admiti-lo! Onde está a prudência mesmo? Onde está aquele que não se convencia entre as duas posições? Se o senhor fizesse, como outros que apareceram aqui e em vários outros lugares, uma defesa de tal posição desde o início, poderia ter poupado um bocado de falação. Aliás, a partir desta frase toda a falação faz muito sentido… Tem nada de prudência, tem, sim, de procurar distorcer os fatos para que caibam em suas escolhas.
Sobre tua “conclusão”, o senhor considera o aborto o que? Eu considero a morte direta de um ser inocente e frágil. E o senhor? Se meu governo dá garantias a quem comete tal ato de forma que não caiba um processo criminal — é… o senhor “esqueceu-se” de mencionar isto, não? — eu devo, como cristão, achar que o que creio ser um crime passou subitamente a coisa aceitável? Ou seja, sera que o seu cristianismo ou o que o senhor siga, é submisso ao que o Estado legisla, mesmo quando este legisla contrário ao primeiro de todos os direitos, que é o direito à vida?
[]’s
Que a Paz do Senhor esteja com vocês!
Caro Jorge,
[BESTEIROL CENSURADO]
Que a Paz esteja com você!
Lamento profundamente o que, ENFIM, acabastes de REVELAR… SEM MOTIVO PLAUSÍVEL…
Eu te PERDOO meu irmão!
Paz e Bem
Euripedes Costa.
[…] 30, 2009 por Jorge Ferraz Agradeço ao Eduardo Monteiro pelo aviso. É sobre a entrevista que Dom José deu à ÉPOCA. Lá, foram atribuídas as seguintes palavras ao Arcebispo de Olinda e […]