Em entrevista ao Corriere della Sera, que chegou até mim pelo Rorate Caeli [ pdf em italiano aqui ], o cardeal Castrillón afirma: “A plena comunhão chegará. Na nossa conversa, Mons. Fellay reconheceu o Concílio Vaticano II, o reconheceu teologicamente. Restando apenas algumas dificudades”.
Parece-me sem dúvida uma excelente notícia. A repercussão e comentários só os terei amanhã. É provável que Jorge comente o assunto antes de mim.
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Veja Márcio
O que Eu disse ?
É o começo do fim da Crise !
Com a maioria voltando para Roma, quem ficará para trás ?
Este ficará sozinho.
Brasa fora do braseiro, todos sabem o que acontece com ela !
Oremos, para que a graça de Deus reine entre nós.
Jesus te ama.
Parece que as coisas estão mesmo se acertando: Deus seja louvado!
Enquanto isso
Em nosso País Tupiniquim
Os Tambores continuam ressoando
Os mesmos rítmos de sempre.
Mas como as fontes estão em processo de retorno
Breve aqui também teremos mais boas notícias.
Amem.
[…] Vaticano II. No dia seguinte, quinta-feira 29 de janeiro, o Rorate Caeli publicou uma notícia (aqui reproduzida) que dizia ter Dom Fellay reconhecido teologicamente o Vaticano II (segundo informações do […]
Caros,
Reconhecer o concílio (na limitada autoridade que deu a si próprio) não implica necessariamente aceitar todas suas proposições como se infáliveis fossem.
Sobre o reconhecimento “teológico” de um magistério falível — e, na própria tese da fraternidade, falho — o secretariado-geral desse concílio dá a dica:
“Dado o costume geral dos concílios e a finalidade pastoral do concílio atual, este define que somente devem ser considerados como sendo da Igreja os pontos referentes à fé e à moral, claramente declarados por ele. Quanto aos outros pontos propostos pelo concílio, sendo um ensinamento do Magistério Supremo da Igreja, todos os fiéis devem recebê-los e compreendê-los segundo o próprio espírito do concílio, como resulta tanto da matéria tratada quanto da maneira pela qual ele se exprime, segundo as regras da interpretação teológica”.
Portanto, os fiéis devem compreendê-los [tais ensinamentos e proposições] segundo o espírito pastoral do concílio, que advém tanto da matéria não dogmática quanto da forma e intenção que não querem positivamente conferir a tais ensinamentos/proposições um caráter definitivo.
Mas nem as cartas de D. Fellay, antes e depois do levantamento das excomunhões, nem a recente entrevista de D. Mallerais dão evidência de uma aceitação completa e irrestrita de todos os textos conciliares:
http://rorate-caeli.blogspot.com/2009/02/tissier-de-mallerais-speaks.html
Saudações,
Antonio