– Uma afirmação incompleta em ZENIT: Santa Sé é contra a pena de morte. Na verdade, “[a] doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor” (CIC 2267). Portanto, a pena de morte, do ponto de vista doutrinário, é lícita; o que não significa que ela deva ser aplicada sempre e é – aí sim – somente neste sentido que se pode dizer que a Santa Sé é “contra” a pena de morte (nas aplicações circunstanciais atuais, e não no princípio).
Ver numa moratória da ONU que “a cultura da vida «hoje é compartilhada universalmente, apesar das contínuas ameaças e derivações violentas»” parece-me, data vênia, um extremo e ingênuo otimismo de Dom Agostino Marchetto. Outrossim – e mais importante -, a cultura da vida não se opõe à (lícita) aplicação da pena capital.
– A aprovação do presidente Lula no Nordeste é – vergonha!! – de 92%! Mesmo contabilizando o resto do país, ela chega a 80%! Quatro em cada cinco brasileiros aprovam o desgoverno petista! Já era sabido que o sr. presidente tinha um grande apoio da população nordestina, mas eu sinceramente me recuso a acreditar que este índice atinja mais de 90%. É absurdo demais.
– Os advogados de João da Costa – o candidato petista à prefeitura de Recife, que teve a candidatura cassada na última semana – dizem que o juiz que pronunciou a sentença em desfavor do petista é suspeito! Claro; afinal de contas, quem poderia honestamente ousar questionar a probidade incontestável das vestais do PT? Para o petismo, não têm nenhuma relevância coisas como argumentos, dados, fatos, provas, etc. A idoneidade do partido é um axioma inquestionável. Desgraçadamente, isso é especialmente válido para os eleitores recifenses que votam em João da Costa; a maior parte deles está candidamente convencida de que isto é mesmo “intriga da oposição”, “golpe”, “tapetão” e congêneres.
– Hoje é dia de São Miguel Arcanjo (no calendário novo, festa dos três Arcanjos). Que ele nos defenda no árduo e desproporcional combate que somos chamados a travar.
Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.
A pena de morte sempre foi, por princípio, uma possibilidade salutar, inclusive para a alma do réu contumaz e muito potencialmente perigoso, ainda mais concretamente agora, como tantos recordes de impiedade! Que absurdo essa declaração. Ter muita gente para proferir publicamente as mais estapafúrdias, cismáticas e heréticas teses, isso não é raro, ainda menos de algumas décadas para cá. O que mais me indigna é que a Zenit quase sempre intitula esses discursos despudorados dos modernistas da cúria com se fossem a palavra moral, disciplinar e/ou teológica de toda a Igreja, querendo equipará-los ao Magistério infalível, ou dar-lhes um certo ar de revisão doutrinária ou disciplinar. Esse tipo de mídia, como a Zenit, que tenta (e muitas vezes consegue) se passar por conservadora diante da maioria católica, mal e pouco catequizada, é mais perigosa que os próprios panfletos protestantes de rodoviária e parada de ônibus, da “apologética” herético-protestante, precisamente pela sedução de uma suposta autoridade que adviria do suporte de parte do episcopado e de movimentos de leigos numerosos, engajados e, sobretudo, enganados. Quanto desserviço presta esse informe modernista. Rezarei hoje para que Deus dê um fim rápido e humilhante para esse empreendimento diabólico.
Quanto ao comentário do presente site, o comentarista é bondoso em anunciar que teria havido apenas incompletude acidental. Ora, na percepção de quem conhece a doutrina acerca do assunto, ler uma leitura incompleta dela seria pura perda de tempo, e por parte de quem a escreve, beiraria a falta de propósito. Mas a incompletude aos ouvidos de quem não tem pouca, má ou nenhuma doutrina, só lhes reforça a tese maçônica, que vai inclusive afirmar suspostos erros cometidos em decorrência da (lícita) aplicação da Santa Inquisição.
Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.
Onde se lê “aos ouvidos de quem não tem pouca, …” deve ler-se “aos ouvidos de quem tem pouca, má ou nenhuma …”.